Alimentação saudável
A opção por uma dieta vegetariana deve-se a diversos fatores. Há quem deixe de comer carne e outros alimentos de fontes animais pelo fato de que o homem pode sobreviver sem precisar contribuir com o sofrimento e o abate de algumas espécies. Por outro lado, também existem pessoas que abandonam a dieta com carnes devido a algumas religiões, que adotam o vegetarianismo como uma escolha espiritual.
Apesar de receber críticas por parte de alguns especialistas devido à relativa ausência de proteínas, a dieta vegetariana é considerada viável. Saiba por que, quais são os seus benefícios e como é possível segui-la de maneira saudável com as orientações da nutricionista Thaís Navarro Caldeira.
A ingestão de líquidos durante as refeições é um hábito bastante comum, mas que pode causar efeitos bastante prejudiciais para a digestão. Seja com um suco de frutas, refrigerante ou até mesmo água, o consumo de bebidas na alimentação tem impacto direto nas enzimas digestivas, que acabam diluídas e provocam um processamento dos alimentos e absorção dos nutrientes bem menos eficientes.
Dra. Daniela Jobst, nutricionista, acredita que o costume de ingerir bebidas durante as refeições trata-se apenas de um hábito. "O que acontece muito é que as pessoas não se hidratam durante o dia. Então, quando chega o momento da refeição, a pessoa lembra que precisa beber alguma coisa, mas não significa que o corpo tenha essa necessidade", explica.
Além de prejudicar a digestão, o consumo de bebidas gasosas, como refrigerantes, pode trazer impactos ainda mais prejudiciais, como dilatação do estômago e, consequentemente, sensação de inchaço, gases e até azia. Outro impacto comum pode ser a alergia alimentar, já que a má digestão prejudica a quebra das macromoléculas dos alimentos.
Recomendações de consumo
Existem recomendações de tempo para o consumo de bebidas atrapalhar menos a digestão. Antes da alimentação, deve-se aguardar pelo menos 10 minutos, enquanto a ingestão posterior deve ser feita somente a partir de duas horas. O motivo para as diferenças? Antes das refeições o líquido passa mais rápido pelo organismo, enquanto depois ele pode ficar "preso".
Segundo a Dra. Daniela Jobst, as quantidades também devem ser observadas com atenção, principalmente para quem não consegue abrir mão das bebidas nas refeições. "Eu recomendo uma reeducação. Por exemplo, se você toma uma lata de refrigerante durante as refeições, você tentará diminuir a quantidade até chegar a um nível mínimo que seja bem menor do que aquele que você bebia anteriormente", indica.
Consumo de chá-verde
Uma prática recorrente para quem pretende emagrecer é a ingestão de chá-verde, que pode contribuir bastante nesse processo. Rica em catequina, um fitoquímico antioxidante e termogênico, a folha do chá-verde acelera o metabolismo e faz o corpo queimar gordura com mais intensidade e facilidade.
No entanto, há um alerta feito pela Dra. Daniela Jobst: o consumo deve ser (feito - excluir)preferencialmente antes das refeições. "A ingestão pode trazer dois problemas. O primeiro diz respeito ao processo da digestão que já dissemos anteriormente. O segundo é que o chá-verde pode provocar a perda da vitamina C e do ferro", ressalta.
Dra. Daniela Jobst é nutricionista e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e Bioquímica do Metabolismo pela VP/Consultoria Nutricional/Divisão de Ensino e Pesquisa, especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional e do Instituto de Medicina Funcional dos EUA. www.nutrijobst.com
O que é ômega 3?
É uma gordura poli-insaturada ou um ácido graxo poli-insaturado (linolênico, EPA – ácido eicosapentaenoico e o DHA – ácido docosahexanoico). Vale ressaltar que existe o ômega 6 e o ômega 9, que também são ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados, respectivamente.
Quais alimentos são bons para os olhos e por quê? Eles contam com quais nutrientes? Em quais quantidades é indicado ingeri-los?
É importante destacar a importância de alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes para proteger os olhos de uma forma geral. A inalação de poluentes ambientais, o consumo de agrotóxicos, medicamentos, a ingestão de alimentos industrializados, pobres em nutrientes, o baixo consumo de frutas e verduras, a monotonia alimentar são fatores que aumentam a produção de radicais livres que degeneram os olhos. É fundamental uma alimentação que reduz esses radicais livres, os antioxidantes.
Três pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, destacaram em uma publicação da revista Nature outro responsável pela mudança na saúde pública mundial: o açúcar. De acordo com as Nações Unidas, doenças crônicas não transmissíveis como o câncer, diabetes e problemas no coração são responsáveis por cerca de 35 milhões de mortes todos os anos.
