Gestação

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A gestação é um período que exige muitos cuidados para a saúde não apenas da gestante, mas também do bebê que está por vir. Entre esses cuidados, muitas pessoas questionam se as atividades físicas trariam ou não benefícios durante a fase de desenvolvimento da criança.

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A gravidez é um período que exige cuidados de saúde redobrados de uma gestante, afinal é a vida dela e de um bebê que está em jogo. Entre as condições mais perigosas durante essa fase, certamente a anafilaxia está entre uma das principais, pois pode levar a alterações neurológicas graves e até mesmo à morte não só da mãe, mas também da criança.

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Enquanto alguns casais têm o sonho de ter filhos gêmeos, outros ficam arrepiados só de pensar em cuidar de duas ou mais crianças ao mesmo tempo. Mas não são só os cuidados com os bebês que aumentam, a gravidez múltipla também exige cuidados redobrados durante a gestação, por isso, é importante ficar atento a alguns cuidados.

O ginecologista e médico assistente corresponsável pelo setor de gemelaridade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Dr. Wagner Rodrigues Hernandez, explica que existem duas maneiras para que a gravidez múltipla ocorra. Dois ou mais óvulos fecundados por diferentes espermatozoides, originando dois ou mais gêmeos geneticamente distintos, ou um embrião gerado por um óvulo e um espermatozoide que se divide espontaneamente, originando dois ou mais embriões geneticamente idênticos.

Geralmente o diagnóstico ultrassonográfico pode ser feito precocemente ao redor de 6 semanas de gestação pela visualização de dois embriões ou dois sacos gestacionais (cavidade em que se desenvolvem os embriões).


Existem dois tipos de gestações gemelares. As monozigóticas ou univitelinas, que são aquelas provenientes da divisão do embrião, dando origem a dois indivíduos geneticamente idênticos, sendo que esse tipo apresenta frequência constante na população estimada em 0,4%. "Dependendo do tempo que leva para ocorrer essa divisão, teremos o número de placentas e bolsas, sendo possível assim existir gêmeos idênticos cada um com a sua placenta e sua bolsa", explica o especialista. Aproximadamente um terço de todos os gêmeos é idêntico.

E também existem as gestações dizigóticas ou bivitelinas, oriundas da fecundação de dois ou mais óvulos, gerando indivíduos geneticamente diferentes com incidência ao redor de 3% da população.

Primeiramente deve ficar claro que apenas as gestações dizigóticas ou bivitelinas têm fatores que influenciam diferentes incidências na população. Todos esses fatores estão relacionados a mulheres que apresentam maiores chances de liberar mais de um óvulo por ciclo e geralmente por apresentarem o hormônio conhecido como FSH em maior quantidade. Isso vale para mulheres acima dos 35 anos, com história de gêmeos na família, raça, mulheres com índices de massa corpórea mais altos e aquelas que engravidam logo no primeiro ciclo após parar a pílula anticoncepcional.

As mulheres que fazem tratamento para engravidar têm mais chances de ter uma gravidez múltipla. Nos últimos 30 anos, com a evolução das técnicas de reprodução assistida, observamos que a incidência de gestações múltiplas praticamente dobrou no período. Isso aconteceu e ainda acontece pelo uso de medicamentos que estimulam a ovulação e especialmente pela transferência de dois ou mais embriões por tentativa, no intuito de melhorar as taxas de sucesso de gravidez que não costumam passar de 40%. Atualmente está regulamentado no país o número máximo de embriões transferidos por tentativa justamente para diminuir a incidência de múltiplos.


O especialista explica que os sintomas da gravidez múltipla normalmente são piores. Grávidas de gêmeos costumam apresentar, por exemplo, mais náuseas e vômitos no início da gestação pelos elevados níveis hormonais e no final dela, dores na barriga, lombalgia e contrações mais frequentes e mais precoces devido ao volume dos bebês.

O pré-natal também é diferente. Por ser uma gravidez de alto risco, as gestações múltiplas devem ser seguidas de perto e de maneira diferente que nas únicas. Entre as principais diferenças temos: intervalos entre consultas menores, recomendações nutricionais e de ganho de peso específicas, avaliação de risco para prematuridade e outras complicações mais frequentes nas gestações múltiplas.

Devido a complicações específicas por conta da gemelaridade, a frequência de exames é maior. Geralmente nas dicoriônicas, fazemos exames mensais para avaliar o crescimento dos fetos e nas monocoriônicas a cada duas semanas para diagnosticar precocemente complicações específicas de uma placenta única, como a Síndrome Transfusor Feto-Fetal (fluxo de sangue preferencial para um dos gêmeos, que acomete cerca de 15% das monocoriônicas).

Os principais riscos em uma gestação múltipla são a prematuridade (nascimento antes de 37 semanas) e o baixo peso ao nascer. Pesquisadores do mundo inteiro tentam achar alguma maneira de evitar essas complicações, mas até o momento sem bons resultados. Por exemplo, o uso da progesterona e o repouso que frequentemente são aplicados a essas gestantes infelizmente não apresentam diferença em relação à idade gestacional do parto. Isso faz justamente com que os cuidados devam ser redobrados e que essas gestantes sejam acompanhadas por obstetras familiarizados com gestações de alto risco.

A expectativa de ganho de peso para uma grávida de gêmeos é praticamente o dobro de uma gestação única, com valores ao redor de 16 a 24 kg. Lembrando que nas gestações gemelares esse ganho de peso deve acontecer de forma mais precoce, pois sua duração pode não ser de nove meses.

Segundo o Dr. Wagner, o parto de gêmeos pode ser normal. Um trabalho publicado recentemente demonstrou que o parto normal é tão seguro quanto a cesárea para gêmeos acima de 32 semanas e em que o primeiro feto esteja com a cabeça para baixo. De qualquer maneira, geralmente as possíveis complicações acontecem após o nascimento do primeiro feto pela chance de uma cesariana de emergência do segundo gemelar e após o nascimento de todos pela maior frequência de sangramentos pós-parto.

 

 

Dr. Wagner Rodrigues Hernandez – CRM-SP 116139 – é médico ginecologista e obstetra formado pela Universidade de São Paulo. Atualmente é médico assistente corresponsável pelo setor de gemelaridade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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