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A gravidez é um período que exige cuidados de saúde redobrados de uma gestante, afinal é a vida dela e de um bebê que está em jogo. Entre as condições mais perigosas durante essa fase, certamente a anafilaxia está entre uma das principais, pois pode levar a alterações neurológicas graves e até mesmo à morte não só da mãe, mas também da criança.

A anafilaxia é uma reação aguda grave, potencialmente fatal, de início súbito e evolução rápida, com origem alérgica na maioria dos casos. A reação acomete vários órgãos e sistemas simultaneamente, em consequência da atividade de substâncias que são produzidas e liberadas por algumas células de defesa, conhecidas como mastócitos e basófilos, que reagem de forma exagerada.

A intensidade da liberação dessas substâncias e a sensibilidade individual determinam a repercussão clínica do fenômeno. A anafilaxia é habitualmente classificada como uma reação imunológica, geralmente mediada pela Imunoglobulina E (IgE), que é um anticorpo produzido pelo organismo contra um alérgeno (substância capaz de sensibilizar e causar alergias), mas também pode ocorrer por outros mecanismos.

"Em geral, o quadro clínico da anafilaxia compreende manifestações na pele, acompanhadas de comprometimento variável do sistema respiratório, nervoso, trato gastrintestinal e cardiovascular, que é responsável pelo choque anafilático. No entanto, a anafilaxia pode ocorrer sem as manifestações cutâneas. A sua característica marcante é a possibilidade de levar rapidamente ao óbito uma pessoa previamente saudável", destaca o médico Antônio Gonçalo, mestrando na área de Alergologia e Imunologia Clínica.

Saiba mais sobre os riscos da anafilaxia na gravidez e como agir em casos de uma reação alérgica desse tipo na entrevista completa com o especialista.

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