Exames e procedimentos
Encarar a agulha é uma tarefa difícil para muitas pessoas, seja na retirada de sangue para um exame ou na aplicação de um medicamento. Porém, quando há a necessidade de fazer uma cirurgia, desde as mais simples até as mais complicadas, é preciso encarar o medo para que a aplicação da anestesia seja possível.
Voltada ao tratamento da obesidade, a cirurgia bariátrica reduz a capacidade do estômago (restritiva) ou, além disso, atua no processo de absorção de nutrientes, já que parte do intestino é ressecada (mista).
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil aumentou quase 90% nos últimos cinco anos, atingindo a marca de 72 mil em 2012.
A técnica, que deve ser indicada por um endocrinologista, é direcionada para pacientes com grau 3 de obesidade, ou Índice de Massa Corporal (IMC, que é a relação do peso/altura ao quadrado) ≥40 ou obesidade grau 2 (IMC ≥35) com doenças decorrentes da obesidade (diabetes, pressão alta, alteração colesterol, apneia grave).
Há diversas recomendações pré-operatórias. Uma delas é que o paciente pare de fumar, já que o tabagismo eleva muito o risco cardiovascular, sendo que, pela própria condição de obeso, ele já tem outras alterações que elevam o risco cardíaco, como pressão alta, alteração de colesterol e diabetes. Já o pós-operatório deve ser monitorizado, introduzindo uma alimentação à base de dieta líquida, depois pastosa e, finalmente, sólida.
A cirurgia proporciona excelentes resultados, mas pode haver um ganho de peso após os dois primeiros anos. É possível que o paciente recupere até 10% do peso mínimo. Por exemplo, um paciente que pesa 140kg pode atingir, após a cirurgia, o peso mínimo de 80kg e, depois de dois anos, recuperar até 8kg. No entanto, esse ganho é esperado. É preciso, somente, que o paciente mantenha seu peso com alimentação equilibrada e prática de atividade física regular.
Dra. Claudia Chang, endocrinologista, Doutora (PhD) em Endocrinologia e Metabologia pela USP, Coordenadora e Professora da Pós-Graduação em Endocrinologia do ISMD – Instituto Superior de Medicina (CRM 110155)
As doenças hepáticas crônicas, independentemente de suas causas, são muito perigosas. Elas têm como principal característica a inflamação do fígado seguida do desenvolvimento de cicatrizes, que constituem a fibrose hepática, sendo que a cirrose é a etapa final desse processo. Porém, a grande preocupação com esse tipo de doença é a falta de sintomas, que dificulta o diagnóstico.
Ainda que possam ser evitados em sua maioria, os acidentes muitas vezes acontecem. Seja no trânsito, durante uma atividade física ou ao cumprir tarefas cotidianas, alguns desses eventos inesperados podem causar lesões simples ou até mesmo sérias, como é o caso das torções, dos estiramentos musculares, etc.
Uma definição para a palavra acidente, que é bastante recorrente nos dicionários, é a de um evento inesperado, quase sempre indesejável, e que causa danos, sejam eles materiais ou físicos. Nessas situações, é muito importante ter conhecimento sobre primeiros socorros, que é o atendimento imediato prestado à pessoa que está ferida, doente ou em uma situação de risco de morte.