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A gestação é um período que exige muitos cuidados para a saúde não apenas da gestante, mas também do bebê que está por vir. Entre esses cuidados, muitas pessoas questionam se as atividades físicas trariam ou não benefícios durante a fase de desenvolvimento da criança.

Antes de mais nada, é preciso diferenciar o termo atividade física, já que ele engloba as diversas ações diárias, como as tarefas de cuidado da casa e dos filhos, as do trabalho, a caminhada para o trabalho e as atividades físicas no lazer, como o exercício físico.

Em um estudo bibliográfico sobre o tema, são identificados efeitos negativos do esforço físico excessivo nos bebês com baixo peso ao nascer, aumento do risco de prematuridade e restrição de crescimento. Em geral, a atividade física está relacionada ao trabalho ou à ocupação.

Por outro lado, os estudos têm mostrado que, durante a gravidez, a prática regular de atividade física no lazer afeta a saúde materna, minimizando riscos na gravidez e prevenindo doenças crônicas posteriores. Além disso, auxilia no controle do ganho de peso, diminui o risco de diabetes gestacional e hipertensão arterial, o desenvolvimento de varizes e trombose, assim como auxilia os ajustes gravídicos, minimizando indisposições comuns na gestação.

"De forma concomitante, pesquisas apontaram efeito prejudicial decorrente de atividade física insuficiente nas atividades de lazer ou mesmo devido ao tempo excessivo despendido assistindo televisão, utilizado como um indicativo de sedentarismo. Dessa forma, tanto o excesso, pelo trabalho, quanto a escassez ou falta de atividade (sedentarismo) são prejudiciais", explica a professora de Educação Física Monica Takito.

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