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O Ministério da Saúde assinou, nesta quarta-feira (4), um acordo com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) para incentivar o oferecimento de alimentos mais saudáveis nas cantinas. A nova medida, que seguirá as diretrizes do manual "Cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável", tem como objetivo o combate da obesidade infantil.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 525 mil crianças e 140 mil adolescentes possuem obesidade mórbida no país. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o acordo terá importância fundamental para o combate do problema. "O hábito alimentar começa a se formar na infância e esse hábito não é formado apenas em casa. A escola tem papel fundamental nesta educação. Daí a importância na parceria entre o Ministério da Saúde e a Fenep", explica.

Outros dados preocupantes relativos à obesidade infantil foram oferecidos pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, 34,8% das crianças entre 5 e 9 anos estão acima do peso sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto 21,7% da faixa etária entre 10 e 19 anos apresenta os mesmos resultados.

 

Principais vilões da alimentação

As frituras e os refrigerantes são apenas alguns dos principais vilões na luta do Ministério da Saúde contra a má alimentação. Segundo dados do IBGE, salgadinhos, biscoitos recheados e biscoitos doces também fazem parte do cardápio rotineiro infantil, em detrimento das frutas e hortaliças. Porém, com o novo acordo, a expectativa é de que os níveis de sódio, açúcar e gordura sejam reduzidos.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

Um recente estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revelou que pessoas que consomem chocolate com frequência costumam ter um menor índice de massa corporal (IMC - calcule o seu clicando aqui) em relação a pessoas que não consomem.

Segundo a pesquisa, desenvolvida pela médica Beatrice Golomp e sua equipe, o consumo do chocolate, de maneira moderada, pode trazer mudanças metabólicas benéficas para a pressão arterial, sensibilidade à insulina e níveis de colesterol. Particularmente nos chocolates mais puros, esse efeito pode ser ainda maior, reduzindo a deposição de gordura por caloria e compensando as calorias a mais da ingestão.

Para alcançar os referidos resultados, a equipe de pesquisadores analisou as respostas de 1.018 pacientes, de ambos os sexos, e sem problemas cardiovasculares prévios, além de diabetes e altos níveis de colesterol. Dentre os dados coletados, as questões buscavam informações relativas a hábitos alimentares, consumo semanal de chocolate e medição do IMC.

Apesar das associações positivas entre consumo de chocolate e atividade metabólica favorável, os pesquisadores frisam que são necessários estudos mais aprofundados acerca do assunto para que existam conclusões mais claras, já que o estudo não elimina a possibilidade de que alguns chocolates aumentem o índice de massa corporal.

 

 

Fonte: Terra

A eliminação de criadouros e focos de transmissão é o único meio de combater o mosquito da dengue. No entanto, nos próximos meses, esse panorama pode mudar com uma vacina, que será testada em humanos em julho deste ano a fim de prevenir a doença, segundo informações da Secretaria de Saúde de São Paulo.

Para dar início aos testes, cerca de 300 voluntários serão recrutados a partir de abril pelo Instituto Butantã, responsável pelos testes com humanos. De acordo com a Secretaria de Saúde paulista, a estimativa é de que a vacina proteja contra quatro diferentes variações do vírus da doença e esteja pronta em até três anos.

A pessoa que quiser se voluntariar para os testes deve ter entre 18 e 50 anos de idade e será acompanhada por um período de até cinco anos após a vacinação. Porém, segundo informações da Secretaria, os resultados de segurança e de imunogenicidade já poderão ser obtidos logo no primeiro ano de análises.

 

Queda no número de casos

Um balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde, com base em boletim produzido pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE), aponta que o número de casos de dengue em São Paulo caiu 93% em 2012 em comparação com o mesmo tempo decorrido no ano passado. Em relação ao número de mortes, quando comparado a 2010, a queda é ainda maior (um obtido até então em 2012 contra 140 em 2010).

 

 

Fonte: Secretaria da Saúde de São Paulo

Um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP revela uma prevalência de 72,8% de cefaleia (dor de cabeça) em jovens estudantes. Segundo a pesquisa, feita com 415 jovens com idade média de 15 anos da rede estadual de ensino do município de Ribeirão Preto (SP), existe uma maior prevalência de dor de cabeça em meninas, usuários de aparelhos ortodônticos e consumidores de bebidas alcoólicas.

O estudo de mestrado do médico Luiz Eduardo Vieira Grassi, orientado pelo professor José Geraldo Especiali, verificou a prevalência de cefaleia e variáveis físicas como gênero, cor de pele, índice de massa corporal (IMC) e doenças crônicas. Os resultados obtidos indicaram ainda que não há correlação das dores com horas de sono, uso de óculos, prática regular de atividade física, notas escolares e horas semanais gastas com TV, internet e videogame.

De acordo com o pesquisador, uma das principais causas da prevalência de cefaleia nas meninas está explicada pela diferença hormonal. "Descrições na literatura apontam que a relação de prevalência entre meninas e meninos até os 7 anos é menor que 1 e passa para 1 entre os 7 e os 11 anos e para 2,3 depois da puberdade. Isso se deve à influência hormonal. Os jovens participantes da minha pesquisa estavam nesse período de mudanças hormonais", enfatiza.

 

Influência da bebida alcoólica

Outro resultado que chama bastante atenção na pesquisa é a influência do álcool na incidência de cefaleia. Segundo o estudo, dos estudantes que relataram ser consumidores de bebida alcoólica (21,8%), 83,3% relataram ter dores de cabeça. Dentre as bebidas mais citadas, o vinho foi considerado um dos maiores desencadeadores do problema.

O tratamento com aparelhos ortodônticos também é outro grande fator de influência nas dores de cabeça, de acordo com as conclusões de Grassi. Dos jovens pesquisados que utilizavam esse tipo de aparelho (21,6%), 13,59% apresentaram cefaleia, número bem maior quando comparado ao de jovens sem tratamentos ortodônticos.

 

 

Fonte: Agência USP de Notícias 

Você costuma tomar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico para dores de cabeça ou outros sintomas? Segundo uma recente pesquisa da Universidade de Oxford, o uso diário desse tipo de remédio, prática comum de milhões de americanos para diminuir o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC), também pode contribuir para reduzir as chances de câncer.

Em recentes estudos liderados pelo médico e professor de neurologia Peter M. Rothwell, da Universidade de Oxford, foi examinado o impacto a curto prazo do consumo diário de ácido acetilsalicílico no câncer. De acordo com o pesquisador, os resultados indicam que, após três anos de uso diário, o medicamento não só diminui o risco de morrer de câncer, mas também funciona como um tratamento eficaz, uma vez que ajuda a evitar que a doença se espalhe. A partir de cinco anos, as chances passam a ser ainda menores.


Conclusões da pesquisa

Inicialmente criada para estudar os impactos do ácido acetilsalicílico no ataque cardíaco e no AVC, a pesquisa de Rothwell e seus colegas acabou tendo descobertas surpreendentes. Em resultados preliminares, a partir de cinco anos, uma dose diária do remédio chega a reduzir o risco de morte por câncer em até 37%. Já no uso a partir de três anos, os números chegam a 25% em homens e mulheres.

Em um segundo estudo desenvolvido pela equipe, passaram a ser analisados os impactos do consumo diário do medicamento na metástase do câncer. Nesse caso, observou-se a redução de 35% das mortes por cânceres "sólidos", mas não o mesmo em doenças ligadas ao sangue, como a leucemia. Em diagnósticos de câncer colorretal, as taxas de diminuição da propagação chegam a 74%.

 

 

Fonte: WebMD

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