Notícias

Você costuma trocar a noite pelo dia ou conhece alguém que faz isso? Segundo um estudo da Universidade de Munique, na Alemanha, a falta de sincronia entre o relógio biológico e a correria da rotina diária pode estar por trás de sintomas ligados a problemas do sono, obesidade e outros maus hábitos como o tabagismo e o alcoolismo.

De acordo com o pesquisador Till Roenneberg, o relógio interno do ser humano é regulado pela luz do dia e pela escuridão, que fornecem ao corpo o tempo ideal para dormir e acordar. "Na sociedade moderna, nós escutamos esses relógios cada vez menos devido à discrepância crescente entre o que o relógio do corpo nos diz e o que o chefe nos diz", explica.

Conhecida como "jet lag social", em referência aos sintomas causados por viagens com diferentes fusos horários, essa síndrome condicionada à falta de sincronia de rotinas pode causar ainda irritabilidade, insônia e fadiga.

Para amenizar os problemas causados pela síndrome, o estudo alemão, que teve dados publicados no jornal britânico Daily Mail, recomenda passar um tempo maior ao ar livre ou sentar em locais próximos a janelas. Assim, é possível enfrentar o cansaço e diminuir a dificuldade para adormecer durante a noite.

Por fim, Roenneberg ainda ressaltou a importância de se ter uma boa noite de sono. "Ter uma boa noite de sono e dormir o suficiente não é desperdício de tempo, mas garantia de melhor desempenho no trabalho", sugere.



Fonte: Terra

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na última quarta-feira (16), revela que uma em cada 12 pessoas corre o risco de ter problemas de saúde relacionados à obesidade como doenças cardíacas e câncer.

Os dados da pesquisa da OMS, coletados a partir de avaliações do modo de vida de 194 países, refletem ainda a ligação do sobrepeso e da hipertensão com o aumento do consumo de gordura, açúcar e sal. Além disso, foi analisada também a queda da prática de atividade física como uma das causas desses problemas.

De acordo com a OMS, sobrepeso e obesidade são questões de saúde que estão ligadas, em geral, aos países de renda mais alta, mas que também vêm crescendo nos países em desenvolvimento como o Brasil.

Em um último levantamento feito pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 49% dos brasileiros estão acima do peso, sendo que 15,8% deles são obesos.

 

 

Fonte: Agência Brasil, com informações da BBC

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última terça-feira (15), o texto de uma resolução que irá obrigar laboratórios que fabricam medicamentos de referência a ceder exemplares de seus produtos àqueles que pretendem produzir genéricos ou similares.

Segundo o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a medida visa facilitar o acesso da indústria de medicamentos genéricos aos produtos originais, que são necessários para comprovar a eficácia da cópia em relação à referência. "É um clamor das indústrias que produzem genéricos e enfrentam dificuldade de obtenção de um medicamento de referência para fazer os estudos de bioequivalência", explica.

De acordo com a nova medida, para ter acesso ao medicamento de referência, o laboratório de genéricos deverá pagar pelo original. Em caso de dificuldade de acesso, a Anvisa poderá, por meio da resolução, obrigar a detentora do registro a vender o produto de referência ao laboratório solicitante.

Antes de entrar em vigor, o documento passará ainda pela aprovação do departamento jurídico da Anvisa para então, a partir daí, facilitar o acesso da indústria de genéricos aos medicamentos que não estão nas prateleiras das farmácias, como os disponíveis apenas em unidades hospitalares.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Um treinamento auditivo pode melhorar a audição de idosos. É o que indica uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), desenvolvida pela fonoaudióloga Renata Alonso e orientada pela professora Eliane Schochat.

A pesquisa intitulada "Avaliação eletrofisiológica do processamento auditivo (central) e treinamento auditivo em indivíduos idosos" levou em consideração dois diferentes grupos de estudo, cuja faixa etária variava entre 60 e 79 anos. Em um deles, constituído por pessoas que não apresentavam transtorno de processamento auditivo, foi adotado apenas estímulo visual, enquanto no outro, com pacientes portadores, foi utilizado o treinamento auditivo.

Para avaliar e treinar o grupo dos portadores do transtorno, foi utilizada uma técnica de cabine acústica, onde os participantes eram expostos a variações de estímulos e tarefas auditivas. E foi justamente nesse grupo que os resultados positivos apareceram, com melhoras no processamento auditivo, na avaliação cognitiva e nos potenciais eletrofisiológicos do ouvido.

De acordo com a pesquisadora Renata Alonso, o treinamento auditivo costuma ser mais utilizado com crianças e adolescentes, que apresentam resultados melhores. No entanto, com a utilização da técnica nos idosos, também é possível oferecer um impacto benéfico na qualidade de vida dessa faixa etária.

 

 

Fonte: Agência USP 

Em resolução publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão dos lotes do medicamento Desobesi-M, utilizado para o emagrecimento. De acordo com informações da agência, o remédio, que teve o seu registro cancelado em 2011, vinha sendo vendido de forma clandestina no mercado negro.

Segundo nota publicada em seu site oficial, a Aché esclarece que deixou de fabricar o medicamento ainda em julho de 2011, três meses antes da determinação da Anvisa em proibir a venda do medicamento por meio da Resolução RDC 52/2011.

O Desobesi-M, que tem em sua composição a substância femproporex, pode causar reações colaterais quando consumido em excesso, como vertigem, arritmia, ansiedade, irritabilidade, entre outras.

Além do femproporex, a Resolução RDC 52/2011 proíbe a venda de remédios emagrecedores anorexígenos com outras substâncias como a anfepramona e o mazindol. A única exceção fica por conta da sibutramina, que ainda pode ser fabricada, manipulada, importada e exportada.

 

 

Fonte: Aché

Publicidade