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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, por meio de medida publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (10), a venda, distribuição e uso do preservativo Rilex em todo o país devido à falta de registro.

Segundo informações da agência, o produto fabricado pela Madeitex Indústria e Comércio de Artefatos de Látex Ltda. usou de forma irregular um registro que pertencia ao preservativo Madeitex, que continha espermicida.

Este é apenas um de vários produtos proibidos pela Anvisa nos últimos dois dias. Na segunda-feira (9), a agência já havia determinado a apreensão de lotes falsos do Cialis, medicamento utilizado para a disfunção erétil, assim como do emagrecedor OxyElite Pro, de origem desconhecida e que não teve a sua segurança verificada.

Além disso, foi proibido também o Zyparox, antidepressivo que teve a sua fórmula alterada sem autorização prévia da Anvisa. Produzido na Índia, esse medicamento era importado atualmente pela Zydus Healthcare Brasil Ltda.

 

Xampus e cremes também foram proibidos

Ainda de acordo com informações da Anvisa, alguns produtos para cabelos também foram proibidos devido a irregularidades. Utilizado para eliminar lêndeas e piolhos, o xampu Caspiol foi suspenso por falta de registro, assim como o alisador de cabelo Ion Blue, produzido por laboratório que não teve autorização sanitária para funcionamento.

Por fim, a Anvisa exigiu ainda que fosse interrompida a distribuição de produtos da Farmácia Fitomedic. São eles: o creme peptídico sintético com ação Botox, fórmula fitoterápica antiqueda de cabelos, extrato seco de catuaba, entre outros.

Confira a lista completa dos produtos clicando aqui.

 

 

Fonte: Anvisa

Um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo e divulgado nesta sexta-feira (6) revelou que, nos últimos seis meses, a gripe suína (gripe A) matou pelo menos 120 pessoas em todo o país. O número chega a ser quatro vezes maior do que o total de casos de morte pela doença em todo o ano de 2011.

Dentre todas as regiões brasileiras, a Região Sul é a que mais preocupa quanto ao crescimento do número de casos, com 74 no total. Em 2012, o registro de óbitos em decorrência do vírus H1N1 foi de 14 no Paraná, 15 no Rio Grande do Sul e 45 em Santa Catarina, um número que supera o dobro das ocorrências de 2010 e 2011 somadas.

Em todo o país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, o país registrou 790 casos da gripe suína e 85 mortes em decorrência dela até o último dia 28 de junho. Para o governo, a defasagem entre a quantidade de casos apresentados e o número de óbitos se deve a uma demora dos Estados em enviar os dados relativos à doença, que são atualizados semanalmente.

Apesar do crescimento das ocorrências no primeiro semestre, o ministério nega que o Brasil corra o risco de uma nova epidemia do H1N1 e assegura que a situação está dentro da normalidade. Porém, como medida para conter o avanço da doença para outras regiões, já foram enviados técnicos para a Região Sul e foi autorizado o envio de 51 mil caixas do medicamento de tratamento, o Tamiflu.

Para tirar suas dúvidas sobre a gripe A, suas formas de transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção, veja algumas orientações do Dr. Paulo Roehe, doutor em virologia pela University of Surrey, Inglaterra.

Gripe Suína: perguntas e respostas

 

 

Fonte: Estadão

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, ou paralisia infantil, termina nesta sexta-feira, dia 06 de julho. Todas as crianças menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar a vacina, mesmo que já tenham sido vacinadas.

Um balanço do Ministério da Saúde aponta que até a manhã de ontem cerca de 12,3 milhões de crianças já tinham sido vacinadas, o que representa 86,9% do total de crianças na faixa etária indicada. A meta é vacinar 95% das crianças nessa idade.

Este ano, a campanha, que tradicionalmente acontecia em duas fases (em junho e agosto), acontece em uma única etapa. Em agosto, será realizada uma campanha para atualização do esquema do calendário de vacinação das crianças. As crianças que estiverem iniciando o esquema vacinal, ou seja, que nunca foram imunizadas contra a doença, irão tomar a primeira dose ao dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina na forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a dose de reforço (aos 15 meses) e as demais doses de campanha continuam sendo com a vacina oral.

A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa, que atinge principalmente as crianças até cinco anos. A contaminação acontece pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. A falta de higiene e de saneamento e também a concentração de crianças em um mesmo ambiente favorecem a contaminação. A vacina é de extrema importância, já que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção.

Vale ressaltar que o Brasil não registra casos da doença desde 1989 e já recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

A AIDS é uma doença ainda incurável e seu tratamento exige uma combinação de múltiplas drogas para controlar o vírus HIV. Porém, um novo estudo publicado pela revista Lancet na última semana mostrou que ficará mais fácil tratar o problema.

Nos Estados Unidos, vem sendo desenvolvida uma nova droga "quatro em um", que combina até quatro diferentes medicações em um único comprimido. Com ela, será possível obter uma administração mais simples da medicação e ampliar os efeitos do tratamento.

E por que isso acontece? No tratamento convencional, o paciente deve tomar vários medicamentos em diferentes horários do dia, e quando alguma etapa não é obedecida, isso pode significar um risco à saúde. Agora, com o desenvolvimento do novo produto, será possível tomar comprimidos anti-HIV individuais que inibem a integrase, responsável pela replicação do vírus.

 

Pílula segura e eficaz

Paul Sax, diretor clínico do Brigham and Women's Hospital, em Boston, Massachusetts, revelou que a adesão dos pacientes com HIV à medicação é vital, já que a perda de doses pode levar o vírus a criar uma maior resistência contra a medicação.

Líder das pesquisas que compararam a nova pílula com o melhor tratamento disponível até então, Sax revelou ainda que se trata de um produto tão seguro e eficaz quanto os anteriores, apesar de haver um índice maior de problemas renais entre aqueles que tomaram. "Nossos resultados fornecem uma opção adicional altamente potente e bem tolerada, e reforçam a simplicidade do tratamento através da combinação de vários antirretrovirais em um único comprimido", explica.

Se por um lado a descoberta é uma grande notícia no tratamento da AIDS, por outro ainda há a preocupação quanto ao diagnóstico da doença. Segundo o especialista em HIV do Birmingham Heartland Hospital, Dr. Steve Taylor, um quarto das pessoas com HIV no Reino Unido não sabem que estão infectadas.

 

 

Fonte: BBC Brasil

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) revelou, com base no Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, que os paulistanos estão se alimentando mal. De acordo com a pesquisa, que entrevistou cerca de 725 pessoas, 95% delas não ingerem a quantidade adequada de frutas e sucos naturais, enquanto o número para leite e derivados é ainda mais preocupante: 100%.

Com a finalidade de prevenir a obesidade e doenças recorrentes, o guia do ministério orienta o consumo diário desses e de outros alimentos, que não têm sido ingeridos nas doses indicadas segundo o nutricionista Eliseu Verly Junior. "Relacionamos o consumo dos entrevistados em cada grupo alimentar com o que é recomendado pelo guia e verificamos uma situação preocupante especialmente nos grupos das frutas, leite, legumes e verduras", ressalta.

Ainda de acordo com o estudo, nos adolescentes os números são ainda mais preocupantes, já que o número de inadequações nessa faixa etária é maior, o que pode trazer reflexos por toda a vida. "Tanto por ser uma fase de crescimento, que demanda maior quantidade de vários nutrientes que estão presentes nas frutas, nas verduras, legumes de forma geral, quanto por ser uma fase de formação de hábito alimentar", explica Verly.

 

Comparação entre os sexos

Quando a comparação levou em conta os sexos, verificou-se que homens se preocupam menos com a alimentação do que as mulheres. No caso das verduras e legumes, 98% dos entrevistados não atingem a meta diária recomendada, enquanto o percentual cai para 87% nas mulheres. Nas frutas, os números são semelhantes: 98% dos homens e 91% das mulheres.

Se por um lado nesses grupos alimentares as mulheres se alimentam melhor, por outro a situação é inversa no que diz respeito ao feijão, que é consumido deficientemente em 20% dos homens, enquanto o percentual sobe para 40% nas mulheres. Outro destaque dessa leguminosa é que ela está mais presente na dieta da população pobre, com 30% dos entrevistados. Entre os ricos, o número é de 37%.

A situação no consumo de carnes e ovos é diferente. De acordo com os dados fornecidos pela pesquisa, apenas 7% dos homens e 12% das mulheres não atingem a quantidade sugerida pelo guia alimentar do ministério, o que não necessariamente representa algo bom. "O guia não fala em quantidade máxima e a gente sabe que a carne em excesso também não é uma coisa positiva. Essa análise não mostra, mas há estudos que comprovam que quase todo mundo consome acima do recomendado, que é de uma porção por dia", justifica.

 

 

Fonte: Agência Brasil

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