Notícias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende aumentar as restrições para a venda de medicamentos de tarja vermelha no Brasil. Nesta quarta-feira, o presidente da agência, Dirceu Balbano, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que estão sendo preparados esforços para fechar o cerco às farmácias.

Segundo Balbano, essa é uma cultura que tem que acabar no país. "Estamos preparando um esforço para informar as ações que as vigilâncias sanitárias devem fazer. Dizer 'a venda de medicamentos de tarja vermelha sem receita é uma infração sanitária de tal ordem e a penalidade é tal'", afirmou.

Com a restrição, a Anvisa pretende fazer valer a inscrição "vendido sob prescrição médica", impressa nos medicamentos de tarja vermelha com a finalidade de alertar os consumidores quanto os riscos de efeitos colaterais graves e contraindicações.

Atualmente, a exigência da retenção de receita médica existe apenas para drogas controladas como os remédios de tarja preta e alguns de tarja vermelha como os antibióticos e algumas classes de anti-inflamatórios.

Para outros medicamentos de tarja vermelha como anticoncepcionais, remédios para hipertensão, antifúngicos e demais anti-inflamatórios, a receita chega a ser exigida. Porém, na prática, tais drogas são fáceis de ser adquiridas nas farmácias devido a não exigência de retenção de receita.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

Dois dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo fizeram nesta terça-feira (7) o anúncio de que os ensaios com uma nova molécula para combater o Alzheimer fracassaram em sua fase final.

Segundo a Agência France-Presse (AFP), esta é a segunda vez em menos de um mês que ambos os laboratórios recuam nos ensaios com a molécula "bapineuzimab", que segundo as expectativas trariam melhorias nas capacidades cognitivas e funcionais em pacientes com uma variante ligeira ou moderada do mal de Alzheimer.

Alegando falta de resultados promissores, ambos os laboratórios anunciaram que as metas clínicas não haviam sido atingidas no teste final dos doentes portadores do gene ApoE4, responsável pelo aumento das probabilidades do Alzheimer.

Considerado um dos tipos de demência com maior incidência, sendo o mais estudado, o Alzheimer provoca degradação global, progressiva e irreversível de várias das funções cognitivas do cérebro como o pensamento, linguagem, memória, atenção e concentração.

Recentemente, um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, divulgou um estudo que facilitará o diagnóstico da doença. Segundo a pesquisa, uma nova técnica permitirá a identificação dos primeiros sinais do Alzheimer até 25 anos antes de ele apresentar os primeiros sintomas, o que facilitará o diagnóstico e tratamento.

 

Fonte: AFP

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou na segunda-feira (6) um parecer sobre a prática da medicina antienvelhecimento. Segundo o documento, não há evidências científicas que justifiquem o uso de hormônios como o corticoide, a progesterona e a testosterona, com a finalidade de retardar o processo de envelhecimento natural.

Para Carlos Vital Corrêa, vice-presidente do CFM, o parecer divulgado ontem servirá como base para a publicação de uma resolução que proíbe a indicação de hormônios para pessoas saudáveis. "A questão da eterna juventude ainda está no campo das fábulas. Do ponto de vista técnico-científico, não há nenhuma afirmação de um procedimento que possa retardar ou retornar a juventude daquele que já envelheceu", destaca Vital.

De acordo com dados do CFM, pelo menos cinco profissionais médicos foram cassados nos últimos quatro anos por prática de procedimentos sem comprovação científica, enquanto dez foram suspensos. Segundo o diretor do órgão, profissionais da saúde que insistirem nesta prática estarão sujeitos a sanções e sindicâncias e irão responder por conduta antiética.

 

"Envelhecimento não é doença"

Quem também se pronunciou sobre o novo parecer do CFM foi Maria Lencastre, geriatra e membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Para a profissional, a manipulação hormonal deve ser feita apenas quando há disfunção na produção de hormônios. "Medicamentos que não são necessários, além do risco, significam custo com uma população que já tem grandes custos [com patologias como doenças do coração]", explica.

Além de alertar quanto ao uso inadequado dos hormônios, Lencastre ainda orientou que, para retardar o processo de envelhecimento, o mais recomendado é mudar hábitos, que passam pela prática de exercícios físicos, alimentação adequada e perda de peso.

 

Fonte: Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou no último sábado (4) a inclusão da vacina contra a catapora no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A partir de 2013, ela será inserida na tríplice viral, que já é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1992.

Com a inclusão, a vacina passará a se chamar tetra viral e imunizará contra quatro doenças: a caxumba, a rubéola, o sarampo, já inseridas anteriormente, além da varicela, conhecida popularmente como catapora.

Para que a produção nacional da vacina fosse possível, o governo buscou uma parceria para a transferência de tecnologia entre o laboratório público Bio-Manguinhos, ligado à Fiocruz, e o laboratório privado britânico GlaxoSmithKline (GSK). Esta é a sétima parceria entre os laboratórios, que produzem em conjunto as vacinas contra poliomielite, tríplice viral, rotavírus, dengue e pneumocócica conjugada, além da Haemophilus influenzae tipo b (Hib).

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina estará disponível a partir de agosto de 2013 e será aplicada em duas doses: a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos quatro anos. "Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação", afirmou o ministro Alexandre Padilha.

 

Vacina segura e eficaz

Atualmente fora do calendário básico de imunizações do SUS, a vacina contra a catapora se encontra disponível na rede pública apenas em períodos de surto da doença e em campanhas específicas. Agora, com o investimento de R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses, o ministério estima que as internações tenham uma redução de até 80%.

Ainda de acordo como o ministério, a nova vacina tetra viral é segura e raramente causa reações alérgicas, com eficácia de 97% nas imunizações. Com a sua inclusão, ela passa a ser a 25ª oferecida pelo governo, sendo que 13 delas já estão disponibilizadas no calendário básico de imunizações.

 

Fonte: Ministério da Saúde

O recente surto do vírus ebola, que até o momento matou 16 pessoas em Uganda, está controlado. Segundo o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no país, Joaquim Saweka, a estrutura estabelecida em Uganda para o controle da doença é mais do que adequada e mais especialistas estão a caminho do local.

Apesar do anúncio da OMS, que foi divulgado nesta sexta-feira (3), a situação do ebola em Uganda tem sido vigiada de perto. Recentemente, a ministra da Saúde do país, Christine Ondoa, admitiu que a unidade de isolamento do Hospital de Kagad recebeu novos pacientes contaminados com a doença.

Do início do surto até o momento, cerca de 53 pessoas foram diagnosticadas. Enquanto isso, em poucos dias, notou-se um significativo aumento das pessoas que estão sendo controladas, que passou de 176 para 321. Dentre os controlados, 253 pacientes têm sido vigiados "de muito perto", o que de acordo com Christine exigiu do governo local a criação de um Grupo de Trabalho Nacional e um Comitê Interministerial para o combate da doença.

Apesar dos números apresentados, o representante da OMS em Uganda garante que não será necessário emitir uma advertência para não se viajar ao país. De acordo com Saweka, a decisão se justifica pela forte intervenção do governo para combater o problema, que teve o seu quarto surto em Uganda só neste século.

O ebola é uma doença causada por um vírus e que provoca febre hemorrágica grave, na maioria das vezes fatal. Sua transmissão é feita por contato direto com o infectado e pode ser contraída de diversas formas como sangue, fluidos corporais ou até mesmo contato com a roupa.

 


Fonte: Terra

Publicidade