Dois dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo fizeram nesta terça-feira (7) o anúncio de que os ensaios com uma nova molécula para combater o Alzheimer fracassaram em sua fase final.
Segundo a Agência France-Presse (AFP), esta é a segunda vez em menos de um mês que ambos os laboratórios recuam nos ensaios com a molécula "bapineuzimab", que segundo as expectativas trariam melhorias nas capacidades cognitivas e funcionais em pacientes com uma variante ligeira ou moderada do mal de Alzheimer.
Alegando falta de resultados promissores, ambos os laboratórios anunciaram que as metas clínicas não haviam sido atingidas no teste final dos doentes portadores do gene ApoE4, responsável pelo aumento das probabilidades do Alzheimer.
Considerado um dos tipos de demência com maior incidência, sendo o mais estudado, o Alzheimer provoca degradação global, progressiva e irreversível de várias das funções cognitivas do cérebro como o pensamento, linguagem, memória, atenção e concentração.
Recentemente, um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, divulgou um estudo que facilitará o diagnóstico da doença. Segundo a pesquisa, uma nova técnica permitirá a identificação dos primeiros sinais do Alzheimer até 25 anos antes de ele apresentar os primeiros sintomas, o que facilitará o diagnóstico e tratamento.
Fonte: AFP