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Uma pesquisa do Centro de Pesquisa em Terapia Celular e Bioengenharia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio (Into), iniciada em agosto, poderá trazer informações importantes sobre a resposta do tratamento à quimioterapia em pacientes diagnosticados com osteossarcoma, um tipo de tumor maligno nos ossos recorrente em crianças e jovens entre 10 e 20 anos.

Realizado a partir de células-tronco tumorais, a fim de identificar novas estratégias de tratamento, o estudo consiste no isolamento e expansão in vitro e é composto de duas etapas: a primeira no ato da biópsia e a segunda posterior ao tratamento quimioterápico.

De acordo com Maria Eugênia Duarte, chefe da divisão de pesquisa do Into, qualquer informação trazida pela nova pesquisa será bem-vinda, já que a quimioterapia usada atualmente pelos médicos é a mesma adotada desde a década de 70. "A nossa ideia é que, por meio desses resultados, possamos ajudar a melhorar e a entender um pouco melhor a baixa resposta desses tumores ao tratamento quimioterápico", afirma.

Com a pesquisa, os profissionais pretendem identificar quais são as células-mãe responsáveis pela formação de células dentro do mesmo tumor e, a partir daí, avaliar se ocorreu ou não uma melhora no quadro clínico. "É claro que, se depois do tratamento, a gente observar que esse número de células-tronco caiu muito, nós vamos poder dizer que o paciente teve uma melhora ou pior resposta ao tratamento", explica Duarte.

Apesar de representarem apenas 1% de toda a massa tumoral, as células-tronco tumorais são bastante resistentes a qualquer tipo de tratamento, o que aumenta a dificuldade em se produzir medicamentos eficazes no combate às células-mãe responsáveis pelo crescimento do tumor.

Disponível para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), a nova linha de pesquisa é pioneira segundo Duarte. "É a primeira instituição pública do Brasil que está disponibilizando esse serviço para o paciente do SUS. É bastante interessante a gente ressaltar que hoje o paciente da rede pública, tratando no instituto, pode ter acesso a esse tipo de exame."

 

Fonte: Agência Brasil

A campanha de atualização da caderneta de vacinação para crianças até cinco anos foi prorrogada no estado de São Paulo até a próxima sexta-feira, dia 31 de agosto. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, até o momento já foram vacinadas mais de 1,4 milhão de crianças. O objetivo da secretaria é vacinar 2,9 milhões até o final da campanha.

Estão sendo aplicadas doses contra 15 tipos de doenças, entre elas poliomielite, pneumonia, meningite, febre amarela e rotavírus. Pela primeira vez, também foi disponibilizada a vacina pentavalente, que imuniza, em uma única dose, contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B).

Para que a criança seja vacinada é fundamental que os pais ou responsáveis estejam com a carteirinha de vacinação. Caso ela tenha sido extraviada, a recomendação é que a criança seja levada ao mesmo posto de saúde em que foi vacinada pela última vez, para que a vacinação seja feita de acordo com a ficha de registro.

 

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

A fabricante de preservativos Olla anunciou nesta quinta-feira (23) um recall de mais de 624 mil unidades do produto, referentes aos lotes promocionais "Leve 8 Pague 6". Segundo a empresa, os lotes 12A0534, J12A0535, J12A0599, J12B0083, J12B0087 deverão passar por um recolhimento preventivo, pois foi identificado um "desvio de qualidade" que pode tornar o produto impróprio para o uso.

Para identificar o lote do preservativo, a fabricante orienta os consumidores a verificar o verso da embalagem, conforme figura abaixo.

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Imagem: Divulgação

 

Apesar de não informar exatamente qual foi o problema encontrado, a empresa ressalta que, caso algum destes lotes seja localizado, o consumidor não deve utilizá-lo e guardar a embalagem. Em comunicado, a Olla informa ainda que, para realizar a troca ou reembolso do produto, sem custos, basta entrar em contato com o SAC pelo telefone 0800 0126888 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

Fonte: Olla

A greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem afetado a distribuição de medicamentos em todo o país. De acordo com a Associação Nacional dos Hospitais Privados, 75% dos 46 associados sentem efeitos da greve no estoque de materiais como remédios e reagentes para exames.

"Vale dizer que os estoques de grande parte das entidades que atuam no setor estão praticamente esgotados. A previsão é de que, a partir desta semana, algumas entidades estarão totalmente desabastecidas e, portanto, impossibilitadas de realizar parte dos exames diagnósticos", alertou, em comunicado, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED).

Iniciada na metade de julho, a greve dos servidores públicos federais afeta principalmente a entrada de medicamentos importados no país, já que o órgão é responsável pela fiscalização dos produtos importados. Além disso, 90% dos remédios têm algum componente de outro país, sendo que grande parte chega pelo porto de Santos.

Apesar dos problemas identificados pelos hospitais, a Anvisa afirma que 70% dos seus funcionários já retornaram ao trabalho devido à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que fosse mantida a prestação de serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

"Podemos afirmar categoricamente: não está faltando medicamento no Brasil por retenção de carga em decorrência da greve", afirmou Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, em entrevista à Folha de S. Paulo.

De acordo com a categoria, as principais reivindicações da greve são a equiparação salarial com outras carreiras do Estado (25% de reajuste), além de gratificações unificadas com garantia dos benefícios da aposentadoria. Enquanto isso, a proposta do governo é de 15,8% de aumento escalonado ao longo dos próximos três anos.

 

Fonte: Associação Nacional de Hospitais Privados

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Strathclyde, na Escócia, desenvolveu um mecanismo que reaproveita o sangue perdido pelo paciente durante cirurgias.

O novo procedimento, intitulado Hemosep, é mais direto e pode ser menos trabalhoso do que o método já existente atualmente. Ele envolve uma máquina que agita o sangue e uma bolsa de plástico especial que recebe esse sangue. Essa bolsa funciona como uma esponja química que absorve o plasma (algo que os médicos não querem) que diluiu o sangue do paciente durante a operação. A bolsa possui uma membrana de policarbonato, que separa e preserva os componentes importantes do sangue em separado, e são essas células concentradas que podem voltar para o paciente.

Este novo método já foi usado em testes bem sucedidos na Turquia, em mais de cem cirurgias cardíacas e agora o sistema será vendido na União Europeia, em uma parceria entre a Universidade Strathclyde e uma companhia de aparelhos médicos. O uso do sistema também foi aprovado no Canadá.

O bioengenheiro que liderou a equipe de cientistas, Terry Gourlay, afirma que o novo procedimento tem vários benefícios, dentre eles o fato de ser o sangue do próprio paciente. A questão do alto custo com transfusões de sangue também foi lembrada. "Sangue não é de graça, de forma nenhuma, e, na verdade, na América do Norte, os últimos estudos sugerem que uma unidade de sangue custa acima de US$ 1.600 (mais de R$ 3.200)", afirmou o professor Terry Gourlay, em relação à técnica usada atualmente.

 

Fonte: BBC

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