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Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade McGill de Montreal, no Canadá, revelou que as pílulas de cafeína, ao serem consumidas por portadores do mal de Parkinson, podem amenizar problemas de movimento decorrentes da doença.

O estudo, realizado em 61 pacientes com idade de 60 anos, em média, levou em conta dois grupos: um que consumiu as pílulas de cafeína durante seis semanas e outro que recebeu placebos, ou seja, pastilhas sem a substância ou com outras drogas.

Durante o período de pesquisas, os pacientes ingeriram pílulas de 100 miligramas ao acordar e durante o almoço nas três primeiras semanas, para depois elevarem a dose para 200 miligramas. Para se ter uma ideia, uma xícara de café possui, em média, 100 miligramas, o que significa dizer que foi ingerido o equivalente a até quatro xícaras por dia nos estágios mais avançados do estudo.

Ao final das pesquisas, os pacientes que consumiram a cafeína em pílulas tiveram significativa melhora nos sintomas gerais do Parkinson, incluindo medições dos índices de rigidez muscular e outros problemas relacionados ao movimento.

Segundo o cientista Ronald Postuma, da Universidade McGill, o benefício médio na ingestão da pílula foi um decréscimo de cinco pontos na escala de avaliação da doença, que vai de 30 a 40 em um paciente com portador da doença.

Ainda de acordo com o pesquisador, apesar de não haver uma grande diferença na pontuação da escala do Parkinson, a mudança pode ter um efeito real na vida das pessoas. No entanto, antes que a pílula com a cafeína seja recomendada, é necessário que sejam feitos outros testes sobre a tolerância dos pacientes à substância.

 

 

Fonte: G1, com informações da Reuters

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo convocou nesta quarta-feira (1º) os portadores de doenças crônicas para tomarem a vacina contra a gripe A. Segundo a secretaria, a medida tem como objetivo ampliar a cobertura da imunização contra o vírus H1N1, uma vez que essa população está mais suscetível a desenvolver casos mais graves da doença.

Distribuída gratuitamente nos postos de saúde não só de São Paulo, mas de todo o país, a vacina também irá proteger contra outros dois tipos do vírus influenza sazonal: a H3N2 e B. De acordo com a secretaria, terão prioridade pacientes com doenças crônicas pré-existentes como hepatopatias, cardiopatias, pneumopatias, nefropatias e diabetes, assim como os imunodeprimidos, os obesos e os portadores de doenças neurológicas incapacitantes.

Para receber a vacina, o paciente deve comparecer a qualquer posto de saúde e apresentar laudo médico, receita ou qualquer outro documento que comprove o diagnóstico da doença. Segundo dados estaduais, em 2012 já foram aplicadas 632 mil doses em pessoas com problemas crônicos.

 

Número de casos graves diminui

Um levantamento da secretaria estadual revelou que o número de casos graves da gripe A teve uma queda de 38% em julho, na comparação com o mês anterior. Ao todo, em 2012, foram registrados 212 casos e 45 mortes de H1N1 relacionados à forma mais grave da doença, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Ainda de acordo com os dados cedidos pela secretaria, 69% dos casos graves da gripe influenza A H1N1 que resultaram em morte foram relacionados a pacientes que possuíam algum fator de risco anterior como hipertensão (17,4%), doença metabólica (17,4%), tabagismo (13%), obesidade (10,9%), pneumopatia (10,9%), cardiopatia (8,7%), etilismo (4,3%), doenças renais (4,3%), imunodepressão (2,2%) e gestantes (2,2%).



Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo

Um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP pode trazer novos caminhos para o tratamento da leucemia. Em testes realizados in vitro, a utilização da droga Zebularina, em conjunto com o quimioterápico Metotrexato (MTX), demonstrou ser mais eficaz no tratamento da Leucemia Linfoide Aguda (LLA) pediátrica do que na administração separada e em doses maiores.

Segundo o biólogo Augusto Faria Andrade, autor do estudo orientado pelo professor Luiz Gonzaga Tone, a necessidade de menos medicamentos pode reduzir os efeitos colaterais do tratamento. "Essa droga ainda não é usada em nenhum tratamento, mas em outros estudos in vitro ela já foi testada em uma grande variedade (de cânceres), como mama, próstata, leucemias, linfomas, glioblastoma, e sempre obteve sucesso", afirma.

Conhecida como o câncer hematológico mais comum na fase infantil, a LLA também atinge os adultos e em 20% das pessoas que têm a doença ela volta a aparecer. Nesse tipo de câncer, a produção das células sanguíneas é comprometida devido à substituição de células saudáveis por células alteradas na medula óssea.

 

Como foi feito o estudo

Para realizar a sua pesquisa, o biólogo Augusto Faria Andrade verificou a ação da Zebularina em linhagens celulares de leucemia e testou três situações: sozinha, associada com o MTX e associada com a Vincristina (VRC). Dentre as três condições, a associação com o MTX foi a que apresentou resultados mais promissores.

Além disso, mais uma situação testada foi a aplicação dos dois medicamentos mais eficazes em conjunto e separadamente. De acordo com o pesquisador, a segunda situação apresentou um cenário mais eficaz. "É interessante para preparar para o tratamento pacientes que tenham resistência aos quimioterápicos", explica.

Apesar de ainda não estar em fase de testes clínicos, Andrade acredita que os estudos sobre a eficácia e especificidade serão úteis para que as pesquisas avancem a um próximo estágio. No entanto, antes disso, os estudos in vitro ainda devem analisar como a droga seria metabolizada e quais seriam os seus possíveis efeitos nos seres humanos.

 

 

Fonte: Agência USP

O Brasil bateu recorde no número de doadores de órgãos em 2012 se comparado aos números do ano passado. Atualmente, são 13,6 doadores por milhão de população (pmp), meta prevista para ser alcançada em 2013.

O índice nacional era de 11,4 doadores pmp em 2011 e, em 2010, o índice ficava em 9,9. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população em 2015.

Dados do Ministério da Saúde mostram que nos primeiros quatro meses deste ano foram realizados 7.993 transplantes, o que representa um crescimento de 37% se comparado ao mesmo período do ano passado, que registrou 5.842 transplantes. A Região Norte teve um aumento de 109% e a Região Centro-Oeste teve 103%.

Esses números mostram que as ações do Ministério da Saúde na melhoria da infraestrutura das doações, capacitando as equipes para contatar as famílias dos possíveis doadores, o incentivo financeiro aos hospitais e as campanhas de doação de órgãos têm sido positivas. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o país possui o maior sistema público de transplantes do mundo.

O SUS oferece assistência integral ao paciente transplantado, incluindo exames periódicos e medicamentos pós-transplante.

Em abril, o Ministério da Saúde possibilitou o aumento de até 60% no repasse de recursos para ampliação do número de transplantes no SUS. No ano passado foi investido R$ 1,3 bilhão para manutenção e crescimento da rede – quatro vezes mais que o total de recursos alocados para o setor em 2003, quando foram destinados R$ 327,85 milhões.

 

Parceria entre Ministério da Saúde e Facebook

Foi anunciada ontem uma parceria entre o Ministério da Saúde e a rede social Facebook, com o objetivo de incentivar a doação de órgãos no país. A página da rede social agora terá um espaço onde o usuário pode informar se é doador ou não.

"Esta é mais uma ferramenta que contribuirá para a nossa campanha de incentivo, temos que usar as redes sociais para mobilizar e engajar pessoas que apoiam a causa. Precisamos fazer com que esta ideia seja multiplicada e alcance o maior número de pessoas", explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que, a partir desta sexta-feira (27), a venda de medicamentos isentos de receita médica em gôndolas de farmácias e drogarias de todo o país está novamente autorizada. A medida foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

Segundo a resolução, os remédios autorizados para a venda livre deverão ficar localizados separadamente de outros produtos farmacêuticos como cosméticos e dietéticos, além de ser organizados por princípio ativo. Com a medida, pretende-se facilitar a identificação dos remédios e o acesso direto a eles.

Apesar da autorização para a venda, o texto da Anvisa ressalta que, na área destinada aos medicamentos de venda livre, devem ser fixados cartazes com a seguinte orientação: "Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico."

 

Proibição em 2009 gerou reclamações

Em 2009, uma resolução publicada pela Anvisa proibiu a venda de medicamentos isentos de receita em gôndolas, permitindo que ela fosse realizada apenas atrás dos balcões dos farmacêuticos. Por meio de nota, a agência justificou que a determinação anterior vinha sendo altamente questionada e rendeu cerca de 70 processos judiciais, além de leis estaduais que revertiam a proibição.

Para chegar à conclusão em relação à reversão da medida de três anos atrás, a Anvisa levou em consideração um estudo que, segundo a agência, demonstrou que a decisão de posicionar os medicamentos atrás do balcão não contribuiu com a redução das intoxicações no país. Além disso, foi feita uma consulta pública no mês de abril, que apontou para a reversão da proibição.

No texto da nova medida, a agência concluiu: "A partir das evidências de que a resolução, no que diz respeito ao posicionamento dos medicamentos isentos de prescrição, não trouxe benefícios ao consumidor, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu alterar a norma e permitir que os medicamentos de venda livre sejam posicionados ao alcance do consumidor nas gôndolas das farmácias e drogarias do país".

 

 

Fonte: Agência Brasil

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