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Comprar medicamentos é uma atividade que pode ficar cada vez mais acessível no Brasil. Na última quarta-feira (25), o Senado Federal aprovou uma medida provisória que autoriza a venda de remédios que não necessitam de prescrição médica como os antigripais e analgésicos em supermercados.

Restrita atualmente às farmácias e drogarias, a venda de medicamentos não é a única que pode ser beneficiada pela medida provisória, que ainda será encaminhada para a sanção da presidenta Dilma Rousseff. Segundo o texto da nova regulamentação, além dos antigripais e analgésicos, outros produtos podem ser autorizados para a comercialização nos supermercados, como aqueles para fins odontológicos, veterinários, diagnósticos e analíticos, assim como de higiene pessoal e do ambiente.

Apesar da aprovação no Senado, a tendência é que o projeto seja vetado pela Presidência da República, de acordo com informações do ex-ministro da Saúde e senador Humberto Costa. Por outro lado, se aprovada, não será uma medida pioneira no mundo, já que remédios sem prescrição já são encontrados em supermercados e até mesmo em lojas de conveniência de países como os Estados Unidos e no Reino Unido.

 

 

Fonte: Blog da Saúde – Ministério da Saúde

 

Você se preocupa com o seu quadro de hipertensão arterial? De acordo com levantamento do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (InCor), feito com 949 pacientes da instituição, somente 13,5% dos pacientes diagnosticados hipertensos seguem a dieta recomendada para o controle do problema.

Desenvolvida com base em exames de urina, a pesquisa do InCor verificou abuso na quantidade de sal ingerida, além de uma diferença entre aquilo que os pacientes afirmavam consumir e o que de fato faziam.

Segundo Luiz Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do hospital, esses indivíduos devem consumir apenas 5 gramas de sal por dia, reduzindo não apenas as quantidades ingeridas nas refeições, mas também aquelas que são consumidas em alimentos industrializados. Ainda de acordo com ele, o paciente deve "usar menos sal no preparo da comida e, se possível, raramente ou nenhum alimento processado".

Considerada uma doença silenciosa, a hipertensão arterial aumenta o risco de derrame cerebral, uma das principais causas de morte no Brasil, além de outras doenças como infarto do miocárdio e insuficiência renal, o que exige cuidado constante do paciente, segundo Bortolotto. "Para isso é fundamental que, primeiro, os hipertensos conheçam sua condição e, segundo, mantenham-se em tratamento para o resto de sua vida", alerta.

Para saber mais sobre a hipertensão arterial no dia nacional de prevenção e combate à doença, confira a entrevista concedida ao Idmed pelo médico cardiologista Dr. Marcelo Sampaio:

Hipertensão arterial: uma doença silenciosa e perigosa

 

Fonte: Agência Brasil

 

Campanha irá começar no dia 5 de maio

 

O Ministério da Saúde anunciou ontem que a 14ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa no dia 5 de maio, em 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina protege contra os três principais vírus que circulam no Hemisfério Sul, entre eles o da influenza A (H1N1), e o objetivo é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações por consequência das infecções por esses vírus. No ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde, o índice de mortalidade por influenza H1N1 teve queda de 64,1%.

O público-alvo são os idosos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos de idade, profissionais da saúde e indígenas.

Crianças que já tomaram a vacina no ano passado devem tomar apenas uma dose este ano. Já os que se vacinarão pela primeira vez devem receber duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

No dia 5 de maio acontece também o Dia D de mobilização nacional, com postos de saúde funcionando das 8h às 17h. Durante o restante da campanha, que vai até o dia 25 de maio, é necessário se informar no posto de atendimento da sua cidade o horário da vacinação.

A vacina é contraindicada para alérgicos à proteína do ovo, já que essa substância é usada na fabricação da vacina, ou para quem já teve reações adversas a doses anteriores. Em casos de doenças agudas e febris ou de pacientes com doenças neurológicas, é importante a avaliação médica antes da vacinação.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde 

Os novos critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização de próteses de silicone podem provocar um desabastecimento nacional de implantes. Quem manifestou receio em relação ao assunto foram alguns dos representantes de associações médicas, que participaram de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, realizada na quinta-feira (19), para discutir a situação de usuárias brasileiras com implantes das marcas Pip, da França, e Rofil, da Holanda.

De acordo com as novas resoluções da Anvisa, só estará permitida a comercialização de próteses que sejam certificadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) com base em critérios como composição do material e resistência. A medida foi adotada como resposta a problemas encontrados nos modelos das marcas Rofil e Pip, que apresentaram ruptura do material após o implante, ocasionando vazamentos e problemas posteriores à saúde.

Segundo o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCD), Denis Calazans, a norma da Anvisa é inviável a curto prazo, apesar de não ser contrário à resolução. "O desabastecimento deve se agravar e os prejudicados são a classe médica e a população", justifica.

Quem também defendeu um maior cuidado da Anvisa em relação ao assunto foi o deputado Eleuses Paiva, do PSD de São Paulo. De acordo com ele, a população não pode ficar desassistida em relação aos implantes. "O que pedimos ao presidente da Anvisa é que tenha bom-senso, a fim de que a norma não inviabilize o desejo das mulheres de colocarem próteses", explica.

 

Preocupação com a qualidade

Por meio do seu presidente, Dirceu Barbano, a Anvisa defendeu as medidas e acredita que haverá problema de abastecimento se os fabricantes não investirem na qualidade ou não contratarem laboratórios credenciados para a certificação. "Se houver diminuição da disponibilidade, vamos ficar felizes porque serão menos produtos de má qualidade no mercado", afirma.

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (18) investimentos de até R$ 505 milhões em unidades oncológicas que deverão beneficiar pacientes com câncer do Sistema Único de Saúde (SUS). A novidade foi anunciada durante o Encontro com a Comunidade Científica 2012 em Brasília, logo antes da reunião com o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde.

Dentre os investimentos anunciados pelo ministro, cerca de R$ 325 milhões deverão ser aplicados em infraestrutura e na compra de aceleradores particulares, aparelhos utilizados no tratamento de radioterapia. Os R$ 180 milhões restantes dos investimentos devem ser empregados na compra de outros acessórios.

De acordo com o ministro, os investimentos em 80 novos aceleradores devem ser concluídos em até cinco anos e devem expandir o acesso para mais de 28.800 pacientes. "A assistência aos pacientes de câncer é uma das prioridades do governo federal. Neste âmbito, são medidas essenciais a criação, a ampliação e a qualificação de hospitais habilitados em oncologia, em consonância com os vazios assistenciais, as demandas regionais de assistência oncológica e as necessidades tecnológicas do SUS", explica.

Além de melhorar o tratamento, o Ministério pretende, com os novos investimentos, fortalecer ações de prevenção e diagnóstico do câncer, segundo o secretário de Atenção à Saúde do Ministério, Helvécio Guimarães. "Foram priorizados os cânceres de mama e do colo do útero, buscando ampliar o acesso a exames preventivos e ao tratamento de lesões precursoras e iniciais. E a radioterapia é uma importante modalidade de tratamento desses dois tipos prioritários de câncer", esclarece.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

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