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O câncer de colo do útero e o câncer de mama estão entre os tipos de doenças que mais atingem as mulheres e podem ser menos letais desde que diagnosticados precocemente. Esse é o alerta do Ministério da Saúde, que na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher dá dicas sobre o que pode ser feito para diminuir os riscos de morte.

O câncer de mama é o que tem maior taxa de mortalidade entre as mulheres: mais de 12 mil mortes em 2009, com previsão para o surgimento de 52 mil novos casos em 2012. Apesar disso, a prática de hábitos saudáveis e cuidados especiais, além do diagnóstico precoce, podem aumentar consideravelmente as chances de cura.

Um dos principais aliados da mulher na prevenção do câncer de mama é a mamografia, indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir dos 50 anos até os 69, uma vez a cada dois anos. "Nessa faixa etária, com a chegada da menopausa, ocorre uma mudança no tecido da mama e os casos costumam surgir com mais frequência", explica Maria Inez Gadelha, assessora do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde. No caso de mulheres mais jovens, a melhor forma de diagnosticar é o exame de toque.


Câncer de colo do útero

Em relação ao câncer de colo do útero, a expectativa do surgimento de novos casos é de 17 mil para o ano de 2012. Nesse tipo de doença, a chance de cura torna-se ainda maior, desde que o exame preventivo de Papanicolau seja feito quando pedido (a partir dos 25 anos, por dois anos consecutivos. Se nada for detectado, o exame passa a ser feito de três em três anos).

Durante os procedimentos de diagnóstico, se alguma lesão for observada, não se preocupe: ela pode ser removida facilmente antes que o problema se agrave. No entanto, Inez Gadelha ressalta que não basta procurar o exame precoce: também é necessário manter hábitos saudáveis, com boa alimentação e sem sedentarismo, longe das bebidas alcoólicas e do cigarro.

 

 

Fonte: Portal da Saúde 

Os sistemas atuais de transporte de medicamentos devem ser aperfeiçoados nos próximos anos. Quem propõe tais mudanças são cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que construíram um nanorrobô capaz de carregar carga até células individuais e influenciar os seus comportamentos.

Produzido a partir de moléculas de DNA, em técnica conhecida como origami, o nanocargueiro de formas hexagonais tem a capacidade de levar doses diferentes de moléculas até células específicas. Segundo os autores do estudo, entre eles Shawn Douglas e colegas da Harvard Medical School, a nova invenção pode ser projetada para responder a certas proteínas encontradas na superfície das células (ou a combinações específicas), a fim de entregar a um alvo moléculas que possam atuar de diferentes formas.

Ainda segundo os pesquisadores, com resultados publicados na última edição de 17/02 da revista Science, a tecnologia inspirada no mecanismo imunológico dos seres humanos poderá ser utilizada, por exemplo, em sistemas cujo objetivo é atingir e destruir células cancerosas. "Esse trabalho representa uma grande conquista no campo da nanotecnologia, ao demonstrar a capacidade de empregar avanços recentes no campo do origami de DNA para desafios importantes como destruir células cancerosas com alta especificidade", ressalta Donald Ingber, diretor do Wyss Institute na Escola de Medicina de Harvard.

Assinantes da revista Science podem acessar o artigo completo de Shawn Douglas e outros no endereço: http://www.sciencemag.org/content/335/6070/831.abstract.

Fonte: Agência Fapesp

Uma recente pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) revela que o comprador compulsivo apresenta sintomas diferentes em relação aos portadores do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e do Transtorno Bipolar. O estudo, desenvolvido pela psicóloga Tatiana Zambrano Filomensky e orientado pelo professor Hermano Tavares, indica também que os tratamentos aplicados em portadores desse distúrbio devem ser diferentes dos métodos utilizados nos outros transtornos.

Segundo a pesquisadora, que desenvolveu os trabalhos com questionários aplicados em 85 pacientes dos diferentes distúrbios, o comprador compulsivo falha na resistência do impulso do consumo, o que acarreta prejuízos nas esferas familiares, pessoais e financeiras. "O comprador compulsivo não pensa nas consequências dos seus atos a longo prazo, levando em conta apenas a satisfação do momento de comprar", descreve Tatiana em entrevista à Agência USP.

Entre as principais diferenças reveladas pelo estudo, estão as formas de manifestação dos sintomas. No caso do portador de transtorno bipolar, ele pode consumir de forma compulsiva no estado de mania em quadros de instabilidade afetiva. Já no comprador compulsivo, não é a perda de regulação do humor que o leva ao ato do consumo.

Ainda de acordo com a psicóloga, a falta de planejamento e a aquisição impulsiva revelam sintomas independentes de outros transtornos e exigem cuidados especiais. "Isso deve ser considerado pela Medicina para desenvolver tratamentos específicos para a compra compulsiva e não aplicar os métodos já utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar", ressalta.

Fonte: Agência USP de Notícias

ConfetesO carnaval é uma festa para todas as idades, mas, se a folia vai ser com a presença de crianças, é importante que os pais fiquem ainda mais atentos à segurança delas. Segundo Lia Gonsales, coordenadora de mobilização da ONG Criança Segura, é importante que os familiares e responsáveis considerem que a criança não tem discernimento para prever os riscos, evitá-los ou até mesmo desvencilhar-lhes deles, por isso é importante que um adulto esteja sempre acompanhando.

Se a folia vai ser em praia ou piscina, é importante reforçar os cuidados para prevenir afogamentos, que são muito comuns nessa época. De acordo com Lia, os afogamentos representam a segunda maior causa de morte entre os acidentes de crianças entre 1 e 14 anos, com mais de 1300 mortes por ano. A recomendação é dobrar a supervisão na hora da brincadeira na praia e na piscina, além do uso do colete salva-vidas.

Para aqueles que vão curtir matinês de carnaval, é importante prestar atenção na fantasia escolhida. A recomendação da coordenadora da ONG Criança Segura é optar por tecidos de algodão, leves, arejados e fáceis de vestir. “Se a criança tiver menos de três anos, o ideal são as fantasias sem adereços soltos, como cintos, faixas ou cordões para evitar sufocações”, diz ela. Outra recomendação é evitar acessórios como lanças ou com detalhes pontiagudos, que podem cortar e ferir. As lantejoulas também não são indicadas, pois podem se desprender facilmente das roupas e, jogadas em grande quantidade, podem provocar sufocações. Lia Gonsales também chama a atenção dos pais para as fantasias com capas, que não devem ultrapassar a altura da cintura da criança, evitando quedas. As máscaras de material sintético também não são aconselhadas, pois, dependendo da idade, elas não se encaixam direito no formato do rosto e acabam impedindo a respiração, além do risco do elástico fixador da máscara machucar a criança. “Em relação à maquiagem, o ideal é utilizar as próprias para o público infantil e, claro, produtos antialérgicos e atóxicos para evitar irritações de pele e intoxicações”, diz ela.

Outro ponto salientado por Lia são os acidentes de trânsito. Segundo ela, o trânsito é responsável pelo maior número de acidentes fatais com crianças no Brasil. Devido ao aumento do fluxo de carros nas rodovias, mais acidentes são contabilizados, por isso é essencial que os pais transportem os pequenos no bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, dependendo do peso, altura e idade da criança. Mas ela salienta que o uso não deve ser restrito à estrada. Eles devem também ser usados nas cidades, mesmo que em trajetos curtos.

Se a diversão for no carnaval de rua, atenção redobrada para que a criança não se perca no meio do aglomerado de pessoas. “Uma dica é amarrar a mão da criança no braço de um dos pais, para que ela não se perca”, diz Lia.

Depois disso, é curtir a festa e se divertir!

 Lia Gonsales é oordenadora de Mobilização da ONG CRIANÇA SEGURA, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. www.criançasegura.org.br

Os cigarros com sabor devem sair de circulação nos próximos meses. Nesta terça-feira (14/2), os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegaram a um consenso quanto à proibição do uso de aditivos em derivados do tabaco. A resolução, no entanto, ainda depende de uma votação, pois os dirigentes ainda buscam aprofundar as discussões.

Em declaração ao portal da Anvisa, o diretor-geral da agência, Agenor Álvares, revela que a proibição deve ter impacto direto na estratégia da indústria para incentivar jovens e adolescentes a começar a fumar, já que substâncias de sabor costumam mascarar o gosto ruim da nicotina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem cigarros com sabor.

Além das substâncias que dão sabor aos cigarros, como mentol, cravo e canela, outras que potencializam a ação da nicotina e a tornam mais viciante também devem ser proibidas pela nova norma da Anvisa, como o acetaldeído, o ácido levulínico, a teobromina , a gama-valerolactona e a amônia.

A pauta sobre a proibição definitiva desses aditivos do cigarro voltará a ser discutida na próxima reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa no mês de março. Se aprovada, os fabricantes têm o prazo de 18 meses após a publicação da norma para retirar o produto de circulação nacional.


Fonte: Anvisa

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