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Desde o início do verão, o litoral paranaense já registrou 5 mil casos de acidentes com águas-vivas. Por isso, a Secretaria de Saúde do estado fez um alerta, pedindo que a população mantenha atenção redobrada ao tomar banho de mar.

O acidente acontece quando a pessoa tem contato com o veneno da água-viva, presente nos tentáculos do animal. Isso provoca ardência e dor intensa. Pessoas sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais severas, como náuseas, vômitos ou dificuldades para respirar.

Uma dica é, antes de entrar no mar, procurar um posto do Corpo de Bombeiros para saber como está a situação da praia e qual o local mais indicado para o banho. Os guarda-vidas devem estar preparados para dar orientações em relação a acidentes com água-viva.

No caso de contato com o animal, a pessoa deve procurar imediatamente um posto dos bombeiros para receber os primeiros socorros. Caso o banhista receba o primeiro atendimento na praia e mesmo assim apresente dores e outros sintomas, ele deve ser encaminhado rapidamente à unidade de saúde mais próxima.

Confira as orientações da secretaria para evitar acidentes com águas-vivas, assim como as medidas que devem ser adotadas em caso de contato com elas:

- Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas;

- Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar;

- Entre no mar até a altura máxima de água na cintura;

- Se você sentir ardência na pele, saia imediatamente da água;

- Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada (nunca lave com água doce ou outra substância, como álcool e urina);

- Procure um posto de guarda-vidas para aplicar vinagre na área atingida. Isso ajuda a neutralizar a ação da toxina;

- Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados ao hospital para tratamento;

- Não toque nas águas-vivas, mesmo aquelas que estejam aparentemente mortas na areia da praia.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Não são poucas as pessoas que gostam de desfrutar um bom café logo pela manhã devido à sua ação estimulante. No entanto, esse não é o seu único benefício. Segundo um estudo norte-americano, publicado na revista especializada Nature Neuroscience, a bebida também ajuda a melhorar a memória.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins observaram 160 pessoas durante um dia. Nesse período, foi possível observar que aquelas pessoas que tomaram comprimidos de cafeína tiveram um desempenho superior em testes de memória na comparação com outras que ingeriram apenas placebo.

As observações dos pesquisadores foram feitas através de amostras de saliva dos voluntários, que foram utilizadas para verificar os níveis de cafeína. Além disso, as pessoas observadas tiveram que olhar para uma série de imagens e, cinco minutos depois, ingeriram um comprimido de 200 miligramas de cafeína, o equivalente à cafeína presente em uma xícara grande de café, ou então um placebo.

Após recolherem uma amostra de saliva 24 horas depois, os cientistas observaram que, entre os voluntários que consumiram cafeína, o número de pessoas capazes de identificar corretamente imagens semelhantes era maior do que aquele que respondia erroneamente que eram as mesmas imagens.

"Se tivéssemos usado uma tarefa padrão de reconhecimento pela memória, sem estes itens semelhantes e enganadores, não teríamos descoberto o efeito da cafeína. Porém, estes itens exigem que o cérebro faça uma discriminação mais difícil, o que chamamos de padrão de separação, que parece ser o processo que é melhorado pela cafeína em nosso caso", explica Michael Yassa, um dos líderes do estudo.

Apesar do período de 24 horas parecer curto, o pesquisador acredita que isso não se aplica no caso de testes de memória, já que grande parte do esquecimento do ser humano acontece nas primeiras 24 horas após a aprendizagem de algo novo.

 

Fonte: BBC

O verão é uma estação que se caracteriza pelo seu calor intenso, um clima propício para que as pessoas possam aproveitar as praias e piscinas. No entanto, o aumento da transpiração devido ao calor, aliado à baixa reposição de líquidos, pode representar também um aumento do risco de formação de cálculos renais, a famosa "pedra no rim".

De acordo com o urologista do Centro de Referência para a Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Fábio Vicentini, beber líquidos regularmente, adotar uma dieta mais leve e ficar atento à coloração da urina são algumas medidas que podem evitar o problema, que é maior em até 30% em períodos mais quentes do ano.

"A dieta ideal inclui primordialmente o aumento da ingestão de líquidos, cerca de dois litros de água por dia e de sucos de frutas cítricas, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos. As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes, frutas e saladas", alerta Fábio.

Apesar de haver maior incidência de casos de pedra nos rins maior em homens, as mulheres também precisam estar atentas ao problema. De acordo com o urologista, mais de 15% da população do mundo apresenta cálculos renais, sendo que 85% conseguem expelir as pedras naturalmente através da urina.

"A maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal é observarmos a coloração da urina. Quanto mais transparente, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais", afirma o especialista.

Além dos já referidos cuidados, Fábio indica que as pessoas fiquem atentas à ingestão de frutos do mar na praia, já que esse tipo de alimento apresenta um elevado índice de ácido úrico, um dos principais responsáveis pelos cálculos renais. O consumo de frituras e carnes vermelhas deve ser igualmente evitado.


Fonte: Agência Brasil

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nas notificações feitas pelos serviços de saúde de todo o Estado, aponta que, em média, por dia 13 pessoas procuram atendimento médico após ataque de aranhas. Somente até setembro deste ano, foram notificados 3.104 acidentes causados por aracnídeos, 23% do total registrado de 13.136 casos.

Após o acidente, os primeiros cuidados são lavar o local da picada, fazer compressas mornas para aliviar a dor e procurar uma unidade de saúde. Caso seja possível, também é indicado levar a aranha ao serviço de saúde para identificação.

"Em geral, os pacientes não procuram o serviço médico nas primeiras horas, pois, muitas vezes, a picada não é percebida ou apresenta pouca dor. Além disso, pelas características das aranhas de aparência inofensiva, a pessoa pode não dar importância ao acidente. Quanto maior o tempo entre a picada e o diagnóstico, menor a possibilidade de boa resposta ao antiveneno", diz Jocely Casemiro Campos, técnica da área técnica de zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.

A lista das unidades de saúde de referência em todo o Estado para o atendimento a acidentes com animais peçonhentos pode ser acessada no site http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/APECO07_UNID.htm.

Veja algumas dicas para prevenir acidentes com aranhas:

- Mantenha jardins e quintais limpos;

- Tenha cuidado ao manusear folhagens;

- Evite o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e material de construção nas proximidades das casas;

- Evite folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbustos, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas e mantenha a grama aparada;

- Sacuda roupas e calçados antes de usá-los, pois as aranhas podem se esconder neles e picarem ao serem comprimidos;

- Vede as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer, pois as aranhas, na sua maioria, apresentam hábito noturno;

- Afaste as camas das paredes e evite que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão;

- Evite pendurar roupas nas paredes e examine antes de vesti-las, mesmo que estejam dobradas e guardadas;

- Acondicione o lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados, para evitar insetos, como baratas, que atraem as aranhas.

 

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de SP

Uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP traçou um novo perfil de crianças com necessidades especiais e que são dependentes de tecnologias de saúde. Em tempos anteriores, os pequenos pacientes ficavam restritos ao ambiente hospitalar para o uso de sondas, traqueostomia ou oxigênio, mas hoje podem ser cuidados em suas próprias casas.

"Conhecer o perfil dessas crianças é importante para ampliar a visibilidade dessa clientela nas taxas oficiais e nas políticas públicas de forma a assegurar uma assistência qualificada e integral", afirma a enfermeira e pesquisadora Aline Cristiane Cavicchioli Okido, que acompanhou 102 crianças dependentes de tecnologias visando compreender a experiência do cuidado a partir da vivência das mães.

Para realizar o seu estudo, Aline procurou dividi-lo em duas etapas. Na primeira, foi traçado um perfil dos pacientes de acordo com o sexo, a idade, as condições do nascimento, a origem da necessidade especial de saúde e as demandas de cuidados. Na segunda etapa, foram realizadas entrevistas domiciliares com 12 mães a fim de tentar compreender a experiência do cuidado, que envolve uma reorganização da dinâmica familiar e dedicação integral.

"Avaliamos também, entre outros aspectos, a rede de cuidados disponível em Ribeirão Preto para atendimento destas crianças e o impacto do cuidado domiciliar, após alta hospitalar, nas relações familiares, as dificuldades no que se refere ao manejo dos dispositivos tecnológicos e o papel da enfermagem neste contexto", explica Regina Aparecida Garcia Lima, professora e orientadora do estudo.

Segundo o levantamento, a maior parte das crianças com necessidades especiais de saúde, dependentes de tecnologia, tem entre 1 e 4 anos. Destas, 57% são do sexo masculino; 7,8% das mães não fizeram pré-natal; 96% nasceram em instituições hospitalares e 63,7% de parto cesárea, sendo que a prematuridade ocorreu em 29,3%.

Com relação à origem das necessidades especiais, 65,7% das crianças possuíam problema congênito. Por outro lado, 30,4% delas tiveram intercorrências no parto e/ou no período neonatal e 30,4% apresentaram problemas ao longo da vida.

Ainda de acordo com o estudo, a fisioterapia foi considerada a principal aliada na melhora da qualidade de vida das crianças com disfunções neuromotoras, sendo realizada por 65,7% das crianças.

 

Fonte: Agência USP

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