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Bronquite é um nome genérico que se dá para a inflamação nos brônquios, que pode ter diversas origens. Além da alérgica, também chamada de asma, há a bronquite aguda, causada por infecção, e a bronquite crônica, geralmente causada pelo tabagismo.

A alérgica, ou asma, é a mais prevalente delas, e também a doença a que se referem geralmente as pessoas. Seu desenvolvimento ocorre por uma predisposição genética e fatores de risco desencadeantes, como poeira, cheiros de tinta, produtos químicos e perfumes.

Embora mais prevalente na infância, a doença pode se manifestar em qualquer idade, e deve sempre receber acompanhamento de médico pneumologista, mesmo nos períodos sem exacerbações. Isso porque, sem o tratamento de manutenção, o simples contato com fatores desencadeantes pode revelar uma nova crise.

“Nós pesquisamos os tratamentos, mas a ciência só chegou ao alívio e controle da asma, por enquanto. Infelizmente, a cura da asma ainda não é uma promessa dos remédios, mas com tratamento o paciente asmático pode ter uma vida tranquila”, conta o dr. Elcio Vianna, presidente da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Segundo o especialista, quando a asma surge ainda na infância, 50% dos casos tratados corretamente desaparecerão na idade adulta. “No caso dos adultos, mesmo que não desapareça por completo, seguindo corretamente as orientações médicas, pode haver redução das doses dos remédios”.

Independentemente da idade, pacientes devem evitar os fatores de risco conhecidos, e podem praticar esportes e ter uma vida normal, sempre de acordo com a indicação médica.

“É um erro interromper o tratamento pela simples sensação de melhora. Isso pode trazer consequências trágicas. Uma crise de asma mal controlada pode ser fatal”, alerta o médico.

 

Bronquite aguda

São também as crianças que mais sofrem com a bronquite aguda. A infecção nos brônquios é principalmente causada por um vírus ou uma bactéria. Mas não é crônica, explica dr. Élcio. “É como um resfriado que acometeu o brônquio e vai passar.”

 

Bronquite crônica

O terceiro tipo de bronquite, a crônica, é causada pelo tabagismo. Geralmente se desenvolve no fim da vida, mas pode aparecer antes ao fumante ativo ou passivo. Ao contrário de outros tipos de bronquite, possui tendência a piorar cada vez mais. É uma doença degradante, que obstrui os brônquios, e sem cura.

 

Tratamento

Todos os tipos de bronquite possuem algumas semelhanças no tratamento. A inalação e as conhecidas ‘bombinhas de asma’ são os recursos mais utilizados para dilatar os brônquios e facilitar a passagem do ar que chega aos pulmões. Porém, é importante alertar que o uso de qualquer medicamento deve ser orientado por médico, pois realizados inadequadamente podem trazer efeitos colaterais perigosos.

“Há políticas públicas hoje no país para o fornecimento de medicação, mas a SPPT luta por ampliação também da oferta de diagnósticos mais amplos, além de exames e tratamentos contínuos, para evitar a evolução da doença”.

 

 

Fonte: Assessoria de imprensa - Acontece Comunicação e Notícias

Muita sede, perda de peso involuntária, fome, aumento do volume de urina e cansaço exagerado. Esses são alguns dos sintomas do diabetes. A doença é crônica, não tem cura, e é causada pela deficiência do hormônio insulina. Esta substância ajuda no controle dos níveis de açúcar no sangue. Alguns pacientes sofrem com os sintonas que, em outros, não são percebidos. Existem casos em que a pessoa só descobre depois de meses. Outras vezes os sintomas aparecem quando a doença está em estado avançado. Foi o caso do analista de sistemas, Gustavo Henrique Costa, de 39 anos, que soube do diabetes após passar mal indo para o trabalho.

"Eu estava indo pro trabalho, já estava sentindo sintomas estranhos. Tava comendo demais, muita sede, já tinha mais ou menos um mês que eu não tava me sentindo muito bem. Eu vindo para o trabalho dirigindo, não tava conseguindo direito passar a marcha do carro. Quando eu desci para entrar na minha sala eu não conseguia mais ficar em pé. Quando eu fui para o hospital, na hora que ele foi fazer a medição da glicose, o médico, ele viu que estava em 700, o normal é 120. Eu contratei uma endocrinologista e ela diagnosticou diabetes tipo um na mesma hora."

Gustavo Henrique Costa só procurou saber o que era o diabetes depois que se descobriu doente. A orientação do Ministério da Saúde é outra. Os exames devem ser periódicos, principalmente para quem tem fatores de risco. É o que explica a coordenadora da Política Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio.

"As pessoas com sobrepeso, sobretudo as obesas, tem que fazer uma glicemia pelo menos uma vez no ano. E todas as pessoas acima de 40 anos tem que fazer uma glicemia uma vez no ano. Pelo menos anualmente eu tenho que avaliar meu estado metabólico. Se você tem filhos de muito peso, é um sinal que a pessoa pode desenvolver diabetes durante a gravidez ou mesmo fora dela."

A coordenadora Rosa Sampaio ressalta ainda que a medição da glicemia faz parte do tratamento da doença. O medicamentos, prática regular de atividades físicas e alimentação saudável são formas eficazes para se tratar o diabetes e conviver com ele sem maiores complicações.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100661

O plexo braquial é um conjunto de cinco raízes nervosas que saem da medula, na altura do pescoço, para formarem todos os nervos que dão movimentos aos membros superiores: ombro, cotovelo, punhos, mãos e dedos. Um trauma nessa região pode provocar sérias conseqüências, até mesmo uma paralisia. Para alertar a população e os médicos sobre os cuidados necessários na hora de tratar uma lesão na área do plexo braquial, o chefe do centro de Microcirurgia Reconstrutiva e Cirurgia Plástica Reparadora do Into, Pedro Bijos, lança este mês o livro intitulado Plexo Braquial, em que traz informações sobre a patologia. Segundo Pedro Bijos, alguns pacientes demoram a receber o diagnóstico, o que prejudica o tratamento.

"Nós que fazemos cirurgia de referência, recebemos muitas vezes pacientes ou que foram mal orientados com relação ao tratamento, então chegam foram da época cirúrgica, porque o prazo máximo para se tentar recuperar uma lesão desse tipo é seis meses do acidente. Se chegar com um ano, já não vai ter mais o resultado ideal. Então, às vezes, lesões menos graves se tornam lesões graves e lesões graves se tornam irreparáveis por causa do tempo errado ou orientação até profissionais médicos que não conhecem bem, infelizmente, a patologia."

De acordo com Pedro Bijos, um levantamento do Into,Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, revelou que os acidentes com motos estão entre as principais causas de lesões no plexo braquial. Em mais de 90 por cento dos acidentes, há traumas. O chefe do centro de Microcirurgia Reconstrutiva e Cirurgia Plástica Reparadora do Into destaca outras maneiras de atingir o plexo braquial.

"Atropelamento, acidente de carro, queda, passeio de bicicleta e nas crianças o parto. Porque tem a paralisia traumática do adulto e a paralisia obstétrica, a do parto. A conseqüência é a mesma, a causa que é diferente."

Pedro Bijos, chefe do centro de Microcirurgia Reconstrutiva e Cirurgia Plástica Reparadora do Into, lembra que o livro aborda também assuntos como os impactos psicológicos e comportamentais em crianças e adultos com lesões no plexo braquial, cuidados de enfermagem no pós-operatório, diagnósticos, anestesia, tumores e cirurgias paliativas.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100666

Uma alternativa de consumo aos salgadinhos tipo chips existentes hoje no mercado está a caminho. Trata-se do chips de mandioca, em desenvolvimento na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos de Pirassununga (FZEA) da USP em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). O projeto, iniciado na UEFS e em fase de finalização na FZEA, faz parte da tese de doutorado da engenheira de alimentos Eliane Ferrarezzo. Segundo ela, o novo produto é mais saudável que muitos produtos tipo chips, pois é frito em gordura natural, livre de gorduras trans.

Uma técnica diferente da utilizada em raízes e tubérculos comercializados na forma de chips, como a batata, que é laminada e depois frita, foi desenvolvida para produzir o novo produto. “A mandioca é transformada em pó. Depois são acrescentados a ela ingredientes, como sal, até virar uma massa, que será moldada no formato de chips e frita”, detalha Eliane.

Para fritar os chips é utilizada a gordura de palma, livre de gordura trans e rica em vitaminas A e E. “Essa gordura é extraída do coquinho do dendê de forma física, ou seja, sem deixar resíduos químicos, enquanto que outros produtos tipo chips são fritos em gordura hidrogenada vegetal, que pode conter ácidos graxos trans prejudiciais à saúde”, aponta Eliane. Além disso, o potencial de reutilização da gordura de palma também é maior, ou seja, ela pode ser reutilizada mais vezes antes de ser descartada pela indústria ou pode ser aproveitada para a produção de biodiesel.

Sobre o valor nutricional, o chips de mandioca é uma fonte de energia por ser rico em carboidratos. Como crianças costumam gostar desse tipo de alimento, estilo “salgadinho”, Eliane afirma que é possível acrescentar vitaminas e sais minerais para que o alimento fique ainda mais nutritivo. Em relação ao sabor, a pesquisadora conta que o chips de mandioca tem gosto bem diferente do de batata, afinal são provenientes de matérias-primas diferentes. Ela assegura, entretanto, que “todos que provaram até o momento acharam muito bom”. Uma análise sensorial também foi realizada, no Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas (ITAL), com uma equipe de 60 consumidores para avaliar aparência, odor, cor, sabor, crocância e o “som” da crocância. “Em todos os parâmetros as notas foram altas e os consumidores se mostraram extremamente satisfeitos”, declara.

Últimas pesquisas

Atualmente o estudo trabalha na verificação do tempo de vida de prateleira do chips de mandioca. “Esperamos conseguir um tempo igual ou maior do que os outros comercializados atualmente (três meses)”, afirma Eliane. Neste sentido, não só o processo de produção tem influência na conservação, mas também a embalagem onde será armazenado o produto, pois ela reduz a passagem de vapor d’água, de oxigênio e de luz. No caso da embalagem de alguns fabricantes, ela é inflada com um gás inerte para prevenir a oxidação, o que não ocorrerá com a da mandioca. “Nossa embalagem é parecida com os demais produtos chips, mas sem o gás. Ainda assim, não vamos incluir nenhum aditivo, pois a gordura de palma já é rica em antioxidantes naturais”.

Mesmo sem o tempo de vida em prateleira definido, análises já mostraram que a produção e comercialização do produto será viável técnica e economicamente e com um bom padrão de qualidade. Tal comercialização e divulgação para as indústrias só começarão após a conclusão da pesquisa, prevista para início de 2011. Já se sabe, porém, que pequenas empresas poderão produzir e o pequeno produtor, fornecer. “E com mais produtos derivados da mandioca, seu valor agregado pode aumentar, já que, atualmente, o cultivo da raiz, muito importante na região Nordeste do País, tem o predomínio da cultura de subsistência e os produtos derivados, como a farinha de mandioca, tem baixo valor agregado”, conclui Eliane.

A pesquisa está sendo orientada pela professora Mariza Pires de Melo, do Departamento de Ciências Básicas da FZEA.

Um estudo da Universidade de São Paulo, USP, realizado com mais de 400 diabéticos, revelou que para quase noventa por cento dos entrevistados, o momento mais complicado é o diagnóstico. Muitas pessoas quando descobrem que estão com diabetes acham que a vida vai acabar. O tratamento nunca deve ser interrompido e inclui medicamentos, atividade física e alimentação saudável. Desta forma, é possível conviver com a doença sem maiores problemas para a saúde. A jornalista Ana Cristina Silva, de 36 anos, durante um exame de rotina, descobriu que estava com diabetes do tipo um e levou um susto.

"Eu fui pega de surpresa, eu não tava esperando, e acho que a falta de informação me deixou ainda mais desesperada. E aí eu pirei né, eu achei que eu não ia conseguir, eu não sabia o que era, se era tão grave quanto eu achava que fosse. O que eu ia poder comer, o que eu não poderia comer. Eu não tinha essa preocupação com que eu estava comendo, eu era muito mais livre. Inclusive, eu sempre gostei muito de doce. Quando eu descobri que estava com diabete a primeira coisa que eu pensei: eu nunca mais vou comer um brigadeiro."

Segundo a coordenadora Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, realmente é preciso mudar os hábitos de vida.

"O que tem que ficar claro é que é uma doença digamos, administrada. Você pode gerir esse tipo de doença. Você pode perfeitamente conviver com diabetes. Na realidade você vive com ela por que é uma doença que não tem cura, então você vai ter se transformar em uma outra pessoa. Por que você vai ter que mudar os seus hábitos alimentares, atividades físicas você vai ter que fazer, determinados cuidadas de higiene pessoal. Por que o auto-cuidado é fundamental, mais importante do que até os medicamentos."

Ainda segundo a coordenadora Rosa Sampaio, quanto mais rápida for diagnosticada a doença, melhor será o tratamento. No Brasil, o diabetes atinge cerca de 10 milhões de pessoas. As informações sobre tratamento e diagnóstico do diabetes podem ser acessadas nos postos do Sistema Único de Saúde, onde também são feitos esses procedimentos.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100650

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