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Estimativas da OMS, Organização Mundial da Saúde, apontam que anualmente ocorrem no mundo de dois a três milhões de acidentes com agulhas contaminadas por material biológico. Lesões com agulhas e bisturis, respingos de sangue envolvendo olho, nariz ou boca e contato com cortes abertos são algumas das situações que podem contaminar profissionais de saúde. Por isso, o coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ricardo Gadelha, alerta que profissionais de saúde que tenham passado por algum acidente com objetos cortantes devem fazer o teste para hepatites. Ricardo Gadelha acrescenta que é importante também que os profissionais de saúde tomem a dose da vacina contra a hepatite B.
"Como as hepatites geralmente são doenças assintomáticas, ou seja, não aparecem sintomas, o profissional da saúde tem que estar atento a qualquer que seja o paciente que procure seu consultório, que faça qualquer tipo de consulta. A recomendação, principalmente para hepatite B, é a vacina. A vacina está disponível para os profissionais da saúde desde 1991. Então todo profissional da saúde ele tem que estar vacinado contra a hepatite B".
O coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde destaca que no site do Ministério da Saúde os profissionais de saúde podem ter acesso a informações básicas para se proteger contra a hepatite B.
"Ele traz as recomendações para os profissionais da saúde que lidam em suas rotinas, principalmente aqueles que lidam com sangue e outros materiais biológicos e tentar prevenir a exposição pré e pós acidente ocupacional, caso venha acontecer com agulhas seringas e com outros materiais biológicos."
O coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ricardo Gadelha, explica que evitar a exposição ao sangue ou outros materiais biológicos é a principal medida para que não aconteça infecção pelos vírus da hepatite. Recomenda-se, ainda, a lavagem do ferimento com água e sabão e o uso de soluções antissépticas.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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Uma pesquisa feita pelo Ibope revelou que 44 por cento da população brasileira não conhece a trombose. Estima-se que somente em 2009 mais de 5 mil pessoas contraíram a doença e pelo menos mil delas chegaram a óbito. A trombose é a obstrução de uma ou mais veias profundas do corpo, causada por um coágulo que impede a circulação de sangue para o pulmão. A cirurgiã vascular, Viviane Borges, afirma que na maior parte dos casos, a trombose ocorre nas pernas, mas pode surgir em outras partes do corpo, até mesmo no cérebro. Viviane Borges destaca alguns sintomas da doença.
"Ela pode ser até assintomática e o primeiro sintoma ser embolia pulmonar. Algumas tromboses mais extensas podem dar dor, edema e empastamento do membro, a musculatura fica mais rígida e pode haver uma dor para caminhar, que a gente chama de claudicação venosa."
A cirurgiã vascular Viviane Borges explica que a trombose é uma doença silenciosa já que na maioria das vezes não manifesta sintomas. Em 80 por cento dos casos, a pessoa não sente dor, mas tem a doença. Viviane Borges explica que existem algumas maneiras de evitar a trombose.
"Algumas características são importantes. O tipo, a história familiar do paciente, se ele tem trombose na família pode ter um fator hereditário. A mulher, por exemplo, tem um fator que é importante: tanto a gestação, como o anticoncepcional são fatores que podem gerar trombose com mais facilidade. Então nesse período ter um certo cuidado com o uso de meias elásticas, atividade física regular, se puder, evitar o uso de anticoncepcional quando se tem uma história de trombose familiar seria interessante ou fazer uma pesquisa se existe um fator predisponente familiar junto ao médico. E principalmente ter um hábito de vida adequado."
A cirurgiã vascular Viviane Borges alerta que em caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar o posto de saúde mais próximo para receber o diagnóstico correto.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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O Conselho Federal de Medicina orientou os médicos de todo País a não prescreverem mais aos pacientes próteses, órteses e outros materiais implantáveis pelo nome comercial do produto. O médico Júlio Torres, que participou da comissão que aprovou a regulamentação, afirma que o objetivo é acabar com a polêmica de que existem interesses entre médicos e os fabricantes das próteses.
"Existia muito abuso na indicação de próteses porque não existia controle nenhum, cada um fazia do seu jeito. Esse abuso causava uma série de prejuízos e distúrbios no sistema de saúde. Essa resolução normatiza justamente para evitar problemas desse tipo."
O médico Júlio Torres lembra que a Agência Regulatória dos Planos de Saúde já havia aprovado a regulamentação em junho deste ano. Ele explica como os médicos devem prescrever o tipo da prótese a partir de agora.
"Ele não pode escolher só um tipo de marca, ele tem que colocar três marcas diferentes para que o plano de saúde ou o sistema de saúde que vai pagar aquilo possa escolher. Então também prevê a existência de pessoas para fazer auditoria sobre isso. Então quando houver alguma discussão, um terceiro médico pode fazer uma discussão para fazer a opção."
O médico e integrante do Conselho Federal de Medicina, Julio Torres, explica, também, que a nova orientação atinge diretamente áreas como cardiologia, ortopedia, cirurgia plástica e otorrinolaringologia, e procedimentos como a colocação de válvulas cardíacas, próteses em membros e próteses mamárias e auditivas.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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Azeite de oliva, chá-verde, cacau, frutas vermelhas e cítricas, aveia e outros cereais. Esses são alguns dos alimentos presentes na dieta brasileira que possuem propriedades antioxidantes. Isso quer dizer que esses alimentos possuem substâncias capazes de combater os chamados radicais livres – agentes prejudiciais ao organismo humano. Sem a ação dos antioxidantes, os radicais livres se acumulam no corpo e podem provocar o envelhecimento precoce e também o aparecimento de doenças como câncer, diabetes e problemas no coração. A prevenção dessas e de outras doenças é a principal ação dos antioxidantes no corpo humano. É o que explica a nutricionista Fernanda Damas.
"Os anitoxidantes tem a capacidade de neutralixar os radicais livres. Então, os antioxidantes têm exatamente a propriedade de prevenir o aparecimento de câncer, prevenir o envelhecimento precoce, o aparecimento de doenças crônicas, auxilia no emagrecimento. Combate doença cardiovascular, combate diabete."
Fernanda Damas ressalta ainda que a ingestão de alimentos antioxidantes é fundamental para combater os radicais livres. A nutricionista explica o que pode ser feito durante a alimentação.
"Uma salada no almoço, uma salada no jantar, frutas durante o dia. Nos intervalos, fazer o consumo de castanhas, castanha do Brasil, por exemplo. Fazer o uso no café da manhã de cereais integrais, como uma aveia, quinoa, amaranto, são grãos que tem a propriedade antioxidante, tem alta qualidade biológica. O importante é que tenha na alimentação de preferência de três em três horas. E isso tem que ser de uso diário ao longo da vida".
A nutricionista alerta ainda para o que não deve ser feito. Segundo Fernanda Damas, estresse, ingestão de gorduras, uso diário de medicamentos e muita exposição ao sol podem aumentar a produção de radicais livres. Por isso, na hora de se alimentar, prefira ingerir alimentos como cereais, castanhas, frutas, verduras e legumes, ricos em propriedade antioxidante. Essa medida simples pode garantir qualidade de vida e uma maior longevidade.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
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Além de câncer, pesquisadores descobriram que o tabagismo pode ser um fator de risco importante para o Alzheimer. Uma pesquisa feita por cientistas da Finlândia revela: quem fuma muito na meia-idade, ou seja, entre os 50 e os 60 anos, pode aumentar em até duas vezes o risco de desenvolver a doença de Alzheimer e outras formas de demência. Segundo Ricardo Meirelles, da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituo Nacional de Câncer, vários outros estudos já mostraram essa tendência, o que, na opinião dele, só comprova mais uma vez os malefícios do cigarro.
"É mais um estudo científico que comprova o malefício do tabaco. Essa relação foi bastante controversa durante muito tempo, mas atualmente novos estudos que existem sim essa relação, que as pessoas que fumam, além de ter tantas outras doenças, podem apresentar um risco maior de ter alzheimer. Então, são pessoas que quanto mais fumam, mais chances de ter esse adoecimento."
Ricardo Meirelles ressalta que o tabagismo em si é uma doença e pode ser a porta de entrada para vários outros problemas, como AVC, infarto, bronquite crônica, osteoporose e catarata. Ele alerta que as pessoas mais velhas, fisicamente, já são mais frágeis, por isso, podem adoecer mais rápido com o fumo.
"É fundamental que ele deixe de fumar, porque às vezes a pessoa idosa pensa: 'pô, já estou com 70 anos, estou fumando e não tive problema, por que eu vou parar agora?'. Não, se ele parar com essa idade ele vai melhorar sua qualidade de vida e mesmo que ele já tenha uma doença crônica, como uma enfisema pulmonar, um câncer, mesmo um alzheimer, ele parando de fumar, o tratamento vai ser mais eficaz que se ele continuar fumando."
O pneumologista do Inca lembra que quanto mais tempo a pessoa fumar, maiores são os riscos de desenvolver o Alzheimer e outras doenças. Para chegar ao resultado, os pesquisadores da Finlândia analisaram dados de mais de 21 mil pessoas de 1978 a 1985, quando todas tinham entre 50 e 60 anos. Anos depois, quando os voluntários tinham mais de 70 anos, descobriu-se que grande parte dos fumantes foram diagnosticados com algum tipo de demência, entre elas, o Alzheimer.
Reportagem de Cynthia Ribeiro - Ministério da Saúde
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