Notícias
Dados da Organização Internacional do Trabalho, OIT, revelam que pelo menos duzentos mil trabalhadores morrem por ano devido à alta exposição ao cigarro. O dado inclui as pessoas que não fumam, mas que respiram a fumaça emitida pelos fumantes. A fumaça do fumante passivo é cerca de quatro vezes mais tóxica que a fumaça aspirada pelo fumante. No Brasil, leis proíbem o fumo no local de trabalho. As empresas têm se preocupado em promover ambiente seguro e saudável aos funcionários e clientes. Segundo Adriana Carvalho, advogada da Aliança de Controle do Tabagismo, as empresas podem adotar ambientes livres do fumo e ressalta:
"A idéia é produzir essa nova medida na empresa sem que traga conflitos entre fumantes e não fumantes. A idéia é trazer a conscientização, informar e divulgar que quando se fuma em lugares fechados prejudica a saúde de todo mundo. Até dos próprios fumantes, por que ele é fumante passivo da própria fumaça e da fumaça de outros fumantes. Então a idéia é proteção de todos e não só dos não fumantes. Ela pode divulgar informações sobre os riscos e o malefícios do tabagismo, oferecer palestras. Uma questão é mais da empresa mesmo usar o bom senso e o empregado também usar o bom senso."
Ainda de acordo com Adriana Carvalho, com essas medidas as empresas ajudam no controle do fumo, não só no trabalho como também nas residências.
"A gente sabe que quando não se permite o fumo em lugares fechados públicos, como ambientes e trabalho, bares e restaurantes os fumantes tendem a formar a adquirir uma consciência de não fumar nos lugares fechados na própria residência. Então, traz um beneficio para a própria família do trabalhador. Então, sem dúvida as empresas podem ser sim agentes de promoção do controle do tabagismo."
Andriana Carvalho ressalta que é obrigação das empresas oferecer condições saudáveis de trabalho. No Brasil, a lei número nove mil e duzentos e noventa e quatro, de mil novecentos e noventa e seis, prevê a preservação do ar em ambientes fechados além da proteção aos não fumantes.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100706
Meta de redução de gordura trans nos alimentos já foi alcançada por 94,6% das empresas. Esforço agora é reduzir sódio/sal, açúcar e gordura saturada
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou nesta quinta-feira (25), em Brasília, acordo de cooperação com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) que prorroga por mais três anos o Fórum da Alimentação Saudável. Estudo feito pela Abia, em parceria com o governo federal, revela que 94,6% das empresas associadas à entidade, em média, alcançaram a meta estabelecida em 2007, quando o Fórum foi criado: cerca de 230 mil toneladas de gordura trans deixaram de ir para as prateleiras em 2009, na comparação com 2008.
“Esse resultado demonstra o acerto da estratégia do governo e da indústria sentarem e estabelecerem uma agenda, uma pauta, onde a questão da saúde pública foi colocada na mesa, com resultados importantes”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
As metas de redução desse tipo de gordura foram definidas a partir de recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que estabelece o limite de 5% de presença de gordura trans do total de gorduras em alimentos processados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas. Ao todo, foram avaliadas doze categorias de alimentos, incluindo snacks, massas instantâneas, sorvetes, caldos, chocolates, sopas, panetones, óleos, pratos prontos, biscoitos e bolos, além de margarinas e cremes vegetais. Para a escolha dessas categorias, a Abia – que representa cerca de 70% do setor produtivo nacional – fez um levantamento e selecionou os grupos de alimentos que apresentavam teores mais elevados de gorduras trans.
Desde a criação do Fórum da Alimentação Saudável – estabelecido com o objetivo principal de encontrar alternativas viáveis para a substituição e a conseqüente redução de alimentos prejudiciais à saúde dos brasileiros – foram desenvolvidas importantes ações conjuntas entre os órgãos parceiros: Ministério da Saúde, Abia e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
PRORROGAÇÃO – O acordo foi prorrogado para dar continuidade aos esforços em se atingir 100% das metas de redução de gorduras trans em todos os produtos industrializados. Principalmente, em categorias de alimentos que obtiveram resultados menos expressivos quanto à redução de gorduras trans, como margarinas e cremes vegetais, bolos e biscoitos. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003/IBGE), o consumo domiciliar per capita anual de margarina foi de 1,62kg e, o de biscoitos, 4,81kg.
O esforço de aperfeiçoar a qualidade dos produtos que chegam às prateleiras demonstra o empenho e a articulação entre governo e indústria. Por isso, as medidas previstas no Fórum da Alimentação Saudável também são extremamente importantes para a gradual redução do teor de sódio/sal e açúcar nos alimentos processados. A expectativa é que, até 2020, o consumo de sal pela população brasileira seja reduzido em 50%.
“ A redução do teor de sal é um novo desafio. O consumo excessivo pode causar, a longo prazo, problemas de saúde pública como hipertensão arterial, entre outros. Entregamos à Abia um documento técnico com prioridades para a redução. Haverá agora o desenvolvimento de um trabalho técnico, com estabelecimento de metas, para que esse trabalho continue avançando”, afirmou o ministro Temporão.
Estudos apontam que a redução de 3 gramas no consumo diário de sal levaria a uma redução de 13% nos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e 10% nas doenças isquêmicas do coração.
RISCOS À SAÚDE – O consumo de altas taxas de gorduras trans e sal aumentam os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e AVC. No Brasil, segundo dados da POF (2008-2009/IBGE), cerca de um terço das crianças com idade entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso. Entre os adultos, esse percentual chega a 50%.
Além disso, a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontou que, em 2009, 24,4% da população adulta das capitais brasileiras foi diagnosticada como hipertensa e 5,8% como diabética. Nesta população, as doenças cardíacas são mais graves, de difícil tratamento e de alto custo para o sistema de saúde. Por isso, o esforço de aprimorar os alimentos para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos brasileiros é preocupação permanente do Ministério da Saúde.
Ministério da Saúde
Link de acesso: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11922
Brasília – Um estudo da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) revela que cerca de 230 mil toneladas de gordura trans deixaram de ir para as prateleiras brasileiras em 2009.
O levantamento foi apresentado hoje (25) durante a assinatura, pelo Ministério da Saúde, de um acordo de cooperação que prorroga por três anos o Fórum da Alimentação Saudável.
De acordo com a Abia, desde 2008, 94,6% das empresas associadas à entidade atingiram a meta que estabelece um limite de 5% de presença de gordura trans no total de gorduras em alimentos processados. No caso de óleos e margarinas, o limite é de 2%.
As metas foram estabelecidas com base em recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A Abia representa 70% do setor produtivo nacional.
Foram avaliadas 12 categorias de alimentos que incluem snacks, massas instantâneas, sorvetes, caldos, chocolates, sopas, panetones, óleos, pratos prontos, biscoitos e bolos, além de margarinas e cremes vegetais.
As medidas previstas no Fórum da Alimentação Saudável também incluem a redução gradual do teor de sódio em alimentos processados. A expectativa é que, até 2020, o consumo de sal em todo o país seja reduzido em 50%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o consumo de altas taxas de gorduras trans e de sal aumenta os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC).
No Brasil, um terço das crianças entre 5 e 9 anos apresenta excesso de peso. Entre adultos, o percentual chega a 50%. Além disso, 24,4% da população adulta em capitais brasileiras foram diagnosticados como hipertensos e 5,8%, como diabéticos.
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
Brasília – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (25) que 75% de toda a produção nacional de alimentos estão envolvidos na redução de cerca de 230 mil toneladas de gordura trans que deixaram de ir para as prateleiras brasileiras em 2009.
O montante faz parte de um estudo divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), durante a assinatura de um acordo de cooperação que prorroga por três anos o Fórum da Alimentação Saudável.
“Isso demonstra o acerto da estratégia do governo e da indústria ao estabelecer uma agenda, uma pauta onde a questão da saúde pública foi colocada à mesa. Os resultados estão aí. Grande parte das matérias-primas usadas na preparação dos alimentos já estão com o teor de gordura dentro dos padrões internacionais”, disse Temporão.
O ministro ressaltou que, além dos 25% que não reduziram a taxa de gordura trans em seus produtos, a pasta pretende priorizar também os pequenos e médios produtores de alimentos no país, como padarias. “Vamos ter que fazer um grande esforço para levar a informação, a orientação técnica, para a pessoa que faz comida em casa para vender. Dar assistência para o produtor para que ele saiba preparar os alimentos”, acrescentou.
De acordo com dados do ministério, o consumo de altas taxas de gorduras trans e de sal aumenta os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC).
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Edição: João Carlos Rodrigues
No Dia Nacional do Doador Voluntário, governo alerta para queda em até 30% das doações no fim do ano e convoca população para três últimos dias de campanha
No Brasil, quase 3,5 milhões de pessoas acreditam no slogan “Doe Sangue e Faça Alguém Nascer de Novo”, escolhido pelo Ministério da Saúde para a Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue, que vai até o próximo sábado (27). Esses brasileiros solidários – homenageados neste 25 de novembro (Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue) – representam 1,9% da população. O índice atende aos parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS); mas, poderia ser maior.
A recomendação da OMS é que entre 1% e 3% da população seja doadora de sangue. No Brasil, onde o volume coletado é equivalente ao número de doadores voluntários (3,5 milhões de bolsas de sangue por ano), essa quantidade disponível nos hemocentros poderia ser duas vezes maior. “Bastaria que cada doador voluntário fizesse, pelos menos, duas doações ao ano”, explica Vânia Melo, responsável pelo setor de Captação de Doadores da Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.
Para incentivar o aumento do número de doadores no país – principalmente nos finais de ano, período de festas e férias escolares, quando as pessoas geralmente viajam e a quantidade de doações de sangue cai até 30% – é que o governo federal reforça as ações de mobilização. “As campanhas têm o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de sangue, uma forma de minimizar a possível baixa de estoque neste período do ano e de garantir o atendimento da demanda, cuja tendência é crescer”, completa Vânia Melo.
Entre os fatores para o crescimento esperado da demanda por sangue no país estão o aumento de 58,3% dos transplantes (de 2003 a 2009), o crescimento vegetativo da população, o uso cada vez maior de sangue como suporte terapêutico em doenças hematológicas e a aplicação de vacinas em maior escala – quando os candidatos tornam-se inaptos à doação por pelo menos 30 dias.
CAMPANHA – A campanha publicitária nacional de incentivo à doação tem bebês como protagonistas das peças, direcionadas à veiculação em TV, rádio e internet. Os “personagens” aparecem realizando tarefas do cotidiano e representam os adultos da vida real que nasceram de novo após receberem sangue doado. As peças da campanha podem ser obtidas no hotsite www.facaalguemnascerdenovo.com.br
O que é necessário para ser um doador:
-Sentir-se bem e estar com boa saúde (avaliação nos hemocentros)
-Ter entre 18 e 65 anos de idade e peso acima de 50Kg
-Apresentar documento de identificação com foto (válido em todo território nacional)
Quem não pode doar:
-Pessoas que tenham tido diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade
-Mulheres grávidas ou amamentando
-Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como HIV/aids, hepatite, malária, sífilis e doença de Chagas; usuários de drogas e aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos
Recomendações para o dia da doação:
-Não se pode ficar em jejum
-Deve-se evitar o consumo de alimentos gordurosos (como leite integral, queijo e manteiga) três horas antes da doação
-É necessário repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação
-Não se deve consumir bebidas alcoólicas nas doze horas anteriores
-Não se deve fumar por pelo menos duas horas antes da doação
-Deve-se interromper as atividades por 12 horas às pessoas que exercem profissões como pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho
-Plantonistas não devem doar após terminar o expediente
-Não é permitida para quem fez exercícios físicos antes da doação
-Não é permitida para quem colocou piercing ou fez tatuagem nos últimos doze meses
-Não é permitida para quem fez endoscopia nos últimos doze meses
Ministério da Saúde
Link de acesso: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11918