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Mais de metade dos paulistanos só fizeram o primeiro teste de HIV depois dos 30 anos de idade. É o que releva um levantamento realizado durante a campanha "Fique Sabendo", do Ministério da Saúde, na grande São Paulo, com 36 mil pessoas que fizeram testes rápidos de HIV. Foram diagnosticados 403 casos positivos de aids. A maior parte dos casos confirmados estava na faixa entre 25 e 39 anos de idade. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Maria Clara Gianna, esses números confirmam um cenário preocupante.

"A população mais jovem ainda não está buscando a realização do teste HIV. Em várias situações a gente tem diagnóstico de Aids, já numa pessoa num quadro de UTI, num pronto socorro, ou mesmo muito próximo ao óbito. A gente precisa incentivar as populações a buscarem a realização desses testes. Quanto mais tardio, mais complicado é para a vida daquela pessoa."

A coordenadora do programa DST-Aids de São Paulo ressalta que o teste é de fácil acesso.

"Que as pessoas procurem um centro de testagem e aconselhamento estruturados em todo o nosso país. Que procurem na medida em que inicie sua vida sexual. É legal procurar um serviço de saúde inclusive para tirar essa dúvida se é importante ou não que essa pessoa faça o teste."

Os exames para detectar o vírus HIV são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Para saber onde são realizados os testes, basta ligar para o Disque-DST/Aids, 0800-16-25-50, repetindo, 0800-16-25-50.

 

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110018

Uma pesquisa recente feita em 12 países revela que, no Brasil, 86% das pessoas com acesso à internet usam a rede para buscar orientações sobre saúde, medicamentos e condições clínicas. O estudo foi feito por uma companhia de seguros internacional. O que chama a atenção na pesquisa é que somente um quarto desses brasileiros verifica as fontes das informações sobre saúde da rede. O médico Gerson Zafanon, do Conselho Federal de Medicina, conta que já viu vários exemplos no consultório.

"De fato, as pessoas procuram e chegam aos consultórios com muita informação. Informação que não significa informação correta. O risco é deixar passar a oportunidade de um tratamento, de fazer um diagnóstico, de tratar equivocadamente. No sentido de se proteger, procura a internet, mas, ao invés da defesa, acaba tendo um problema."

O médico Gerson Zafanon explica que é importante buscar sites confiáveis e que essas informações devem servir apenas para tirar dúvidas:

"Acessem, de preferência, os sites das sociedades de especialidades de medicina, das faculdades de medicina, do Ministério da Saúde, da secretaria municipal da sua cidade. Ali, eles têm maiores informações e são mais confiáveis. Ali, a pessoa pode ter uma ideia, mas o que deve fazer mesmo é procurar assistência devida com seu médico."

Para Gerson Zafanon, do Conselho Federal de Medicina, é fundamental que as entidades médicas e instituições de saúde façam campanhas para o uso adequado da internet na saúde. A pesquisa da seguradora de saúde entrevistou mais de doze mil pessoas de doze países, como Austrália, China e França.

 

 

Reportagem de Cynthia Ribeiro - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110014

pesquisa_arrozUma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, realizada pela engenheira de alimentos Cristina de Simone Carlos Iglesias Pascual, revelou que o teor de compostos bioativos no arroz integral diminui quando ele é cozido. Isso acontece pelo fato do nível dessas substâncias ser instável frente a tratamentos térmicos. Com isso, a quantidade de vitamina E no arroz integral cozido é quase duas vezes e meia menor em relação à observada no arroz cru. Os valores encontrados no arroz integral parboilizado (parcialmente fervido) são ainda menores. Nele, após o cozimento, restam apenas 2,3 miligramas (mg) de vitamina E por quilograma de arroz, ante 16,4 mg presentes no arroz integral cru.

 

Pesquisa

Para realizar a pesquisa, foram analisadas três amostras de arroz integral e parboilizado integral, de mesma marca e mesmo prazo de validade. O cozimento durou 30 minutos e foi feito em condições caseiras.

O processo de beneficiamento conhecido por parboilização consiste em pegar o arroz ainda com sua casca e deixá-lo em água quente (65oC) de cinco a sete horas. Depois ele é aquecido até aproximadamente 110oC, seco em estufa e, por fim, descascado. A vantagem do processo, ainda que com isso a perda de vitamina E seja alta, é o aumento do valor nutricional – devido à migração de vitaminas hidrossolúveis e minerais do farelo para o centro do grão –, do rendimento industrial, do prazo de validade e da melhora de qualidade do cozimento.

Porém, de acordo com Cristina, não há outra forma de comermos arroz que não seja por meio de seu cozimento. Por outro lado, o gama orizanol, capaz de reduzir o colesterol e com indícios de ajudar na redução de tumores, mostrou-se bem mais estável frente a tratamentos térmicos e manteve, após o cozimento, mais de 90% de sua concentração em relação ao arroz cru.

 

Brasileiro está comendo menos arroz e feijão

Dados do suplemento Aquisição Domiciliar per Capita, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgados em dezembro de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que o brasileiro está comprando menos arroz e feijão. A aquisição média anual per capita desses produtos, tradicionais na alimentação nacional, teve queda entre os anos de 2003 e 2009. O indicador mede a quantidade de um produto adquirido em um ano por uma família, dividida pelo número de pessoas que a compõem. O arroz caiu 40,5%, tendo passado da média de 24,5 para 14,6 quilos por pessoa ao longo de um ano. Já o feijão teve redução de 26,4%, passando de 12,4 para 9,1 quilos. A aquisição de açúcar refinado também diminuiu 48,3% (de 6,1 para 3,2 quilos) no período.

O levantamento revela ainda que o arroz e o feijão também perderam participação relativa entre os itens tradicionais na composição do total médio diário de calorias consumido pelo brasileiro. No caso do arroz, a contribuição passou de 17,4% para 16,2%; já o feijão reduziu sua participação no prato do brasileiro de 6,6% para 5,4%. O mesmo movimento foi observado na farinha de mandioca (de 4,9% para 3,9%). Por outro lado, aumentou a proporção de comidas industrializadas, como pães (de 5,7% para 6,4%), embutidos (de 1,78% para 2,2%), biscoitos (de 3,1% para 3,4%), refrigerantes (de 1,5% para 1,8%) e refeições prontas (de 3,3% para 4,6%).

 

Com informações do jornal DCI e da Agência USP de Notícias

A maior parte das crianças atendidas no SUS vão para as emergências por causa de quedas simples, que, muitas vezes, podem ser evitadas. Dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes, o VIVA, de 23 cidades, revelam que, do total dos registros, entre setembro e novembro de 2009, 49% são de crianças que caíram por causa de tropeções, escorregões e pisadas em falso dentro de casa. A coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, lembra que quedas são freqüentes e naturais durante a infância. Mesmo assim, é fundamental que os responsáveis tenham alguns cuidados em casa:

"Ajudar a criança a perceber que a organização é importante. Então, brincou, não está mais brincando, então, é importante que as crianças aprendam a se organizar. Ensinar a criança que tem espaços que ela deve ter mais atenção: se houver uma escada, se está lavando os pisos, chamar a atenção para que naquele momento ela não corra."

Deborah Malta acrescenta que os pais ou responsáveis devem proteger os móveis e evitar que os pequenos circulem pela cozinha.

"É preciso tomar muito cuidado com as panelas e com o fogão. É importante também os plugs das tomadas, especialmente, quando as crianças estão engatinhando. Nas janelas, grades. Proteger móveis também, especialmente, se tiver quina, móveis pontiagudos."

Além de todos esses cuidados, a coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde ressalta que a supervisão de um adulto ou responsável que responda pela segurança da criança é essencial.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110008

 

Depois dos excessos nas festas de fim de ano e do abuso das comidas gordurosas e do álcool, muitas pessoas começaram 2011 se sentindo mais pesadas e indispostas. Para se livrar desta sensação, nutricionistas recomendam uma dieta de limpeza, que ajuda o corpo a eliminar substâncias nocivas consumidas durantes as celebrações. A nutricionista Joana Lucyk explica que determinados vegetais são grandes aliados nesse processo de limpeza do organismo.

"Tem um grupo de alimentos que é muito interessante, que o grupo das crucíferas, que seriam brócolis, espinafre, agrião, rúcula, couve-flor, enfim, os vegetais. Então esses vegetais, especificamente como brócolis, agrião, couve-flor, rúcula, rabanete, além deles terem vitaminas e minerais, eles têm outras substâncias que também ajudam o físico a excretar as toxinas."

Segundo a nutricionista Joana Lucyk, receitas populares à base xarope, limão, pimenta ou coca-cola, geralmente indicadas para ressaca, não são recomendadas porque podem provocar efeito contrário. Segundo ela, além dos vegetais, as frutas são excelentes opções para recuperar o pique e a boa forma.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110009

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