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As doenças do coração estão cada vez mais frequentes entre os jovens. Tabagismo, hipertensão, estresse, sedentarismo, estão entre os fatores que têm causado doenças como o infarto em pessoas com menos de 30 anos. Segundo o cardiologista, Nabil Ghorayeb, os jovens estão ainda mais preocupados com a carreira e com os estudos e, com isso, acabam esquecendo da saúde.
"O colesterol tem sido muito frequente principalmente por causa dos hábitos alimentares. A meninada hoje resolve manter uma alimentação totalmente inadequada. Comer lanches todos os dias. Ou por causa dos estudos, por que passou de ano na escola ou na faculdade. Come lanches que é mais fácil, mais rápido, barato, então estão se alimentando de uma maneira absolutamente errada. Estão deixando de fazer atividade esportiva por conta da necessidade muitas vezes de trabalhar e estudar ao mesmo tempo e não deixando isso para uma segunda etapa."
Nabil Ghorayeb lembra que alimentação desregrada pode provocar obesidade nos jovens. Para evitar as doenças do coração, a dica é viver de forma saudável. Fazer atividade física e adotar uma dieta rica em frutas, legumes e grãos integrais, sempre com orientação profissional, são fundamentais para manter o coração e o corpo saudáveis.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
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Com o objetivo de mobilizar os jovens para o combate à dengue, a secretaria de Saúde de Palmas criou um projeto inovador. Durante um mês, alunos de escolas municipais tornam-se agentes de saúde e visitam casas ensinando os moradores a não deixarem água parada nem lixo acumulado. Na primeira edição do projeto, cerca de 50 alunos percorreram os principais bairros de Palmas, eliminando focos do Aedes Aegypti e aprendendo a evitar e tratar a dengue.O supervisor geral de controle da doença da Secretaria de Saúde de Palmas, José Benedito, explica a importância da participação dos jovens.
"Hoje nós podemos trabalhar com a juventude para que possamos, digamos, estar formando adultos mais responsáveis, mais preocupados com o meio ambiente, mais responsável com as partes de endemias. Que eles tenham conhecimento e se tornem multiplicadores dessas informações."
O supervisor geral de controle da dengue da Secretaria de Saúde de Palmas, José Benedito, adianta que outras escolas já estão inscritas para participarem do projeto neste ano. De acordo com ele, o resultado da primeira edição foi positiva e o alunos demonstraram bastante interesse em ajudar no combate à dengue.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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Chegou de férias há duas semanas e ainda está desanimado, com dor de cabeça, ansioso ou com dificuldade para cumprir a rotina do trabalho? Você pode estar com a chamada 'síndrome da depressão pós-férias'. Pelo menos vinte e três por cento dos brasileiros já tiveram a doença, segundo um estudo da International Stress Management Association no Brasil. Antes de completar quinze dias de retorno ao trabalho, o desânimo é comum. O corpo e a mente precisam de tempo para se readaptarem à rotina. Segundo a presidente International Stress Management Association no Brasil, Ana Maria Rossi, um dos fatores determinantes para o problema é a insatisfação com o ambiente de trabalho.
"Seja porque ela não tem recursos suficientes para desenvolver o seu trabalho, por que elas não gostam da equipe, por que elas não estão capacitadas o suficiente, não se sentem recompensadas, gratificadas pelo seu esforço na empresa. Algum fator determinante que faz com que essa pessoa tenha uma insatisfação muito grande e se sinta desmotivada para realizar o seu trabalho"
Ainda segundo Ana Maria Rossi, quase 70% dos entrevistados afirmaram usar medicamentos e mais da metade consomem bebidas alcoólicas para lidar com a insatisfação. A psicóloga Vera Lúcia de Carvalho recomenda formas mais saudáveis de se evitar a depressão pós-férias.
"Adequar o período de férias. Dividir as férias em dois períodos por exemplo. Tira um período no primeiro semestre e deixa o próximo período para o próximo semestre. Dividir mais para não ficar um ano de expectativa para aquele momento. Antes das férias, deve se conscientizar de que as férias devem ser bem utilizadas em prol de si, para que o retorno seja um retorno de mais prazer, de mais motivação."
Ainda segundo a psicóloga, alternativas como sair com amigos ou dedicar-se a alguma atividade que dê prazer também podem ajudar na volta ao trabalho.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
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O Governo Federal está apostando na informação como ferramenta para combater o crack. A Senad, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, criou o site Enfrentando o Crack - medida que integra o plano do governo para enfrentar o uso dessa droga e que conta com o apoio de vários ministérios como o da Saúde e o da Justiça. O portal reúne desde informações sobre os efeitos da droga no organismo até indicação de instituições que trabalham com a reintegração dos dependentes na sociedade. De acordo com a secretária nacional-adjunta de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, o objetivo é promover conhecimento e orientação sobre o problema. Paulina Duarte destaca uma área multimídia do site, que traz vídeos e áudios de especialistas e ex-dependentes do crack.
"Nós quisemos através do depoimento de pessoas que sofreram com o crack e que superaram esse sofrimento, até depoimentos de profissionais que corroboram com a caminhada da recuperação e da reinserção social dessas pessoas. Nós temos especialistas de várias áreas, assim como nós temos voluntários e temos também familiares e dependentes da droga que conseguiram superar e retomar a sua vida."
A secretária nacional-adjunta de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, adianta que o Ministério da Saúde, através do Plano Integrado de Enfrentamento do Crack e Outras Drogas, vai investir 410 milhões de reais em todo país. Além disso, está prevista a criação de 6.120 leitos para tratamento de dependentes. O endereço eletrônico do site Enfrentando o Crack é www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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Brasília – A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa estudo que mostra que o risco de transmissão do vírus HIV de mães contaminadas para bebês durante a amamentação pode ser reduzido em 54%, se elas tiverem acesso a tratamento à base em três medicamentos antirretrovirais. Pelos dados, as mulheres devem receber os medicamentos durante a gravidez, o parto e todo o período de amamentação.
A conclusão está publicada no estudo Kesho Bora - Um Futuro Melhor, elaborado no dialeto suaíli, que é falado na Tanzânia, no Quênia e Uganda, na África. No estudo, foram analisados os riscos de transmissão do HIV das mães para os bebês durante a gravidez e, depois, no período de amamentação.
As pesquisas foram feitas em cinco regiões distintas de Burquina Fasso, do Quênia e da África do Sul sob a coordenação da OMS por meio do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa. Pelos dados mundiais, há 33,3 milhões de pessoas contaminadas com o vírus HIV no mundo, das quais 15,9 milhões são mulheres. Cerca 69% dos casos de contaminação estão na África Subsaariana.
No Brasil, aproximadamente 630 mil pessoas estão contaminadas e convivem com a doença. Só em 2009, foram registrados 38.538 casos novos. No período de 1980 a 2009 houve 229.222 mortes em decorrência da doença e suas complicações.
Por - Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade