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Um estudo encomendado pelo Instituto do Câncer dos Estados Unidos revela que o cigarro já começa a fazer mal ao organismo na primeira tragada e não ao longo dos anos, como se acreditava antes. O primeiro estudo a analisar a ação dos componentes químicos da fumaça do tabaco mostrou que em meia hora o cigarro pode agir no nosso organismo e danificar o DNA. A pesquisa mostra ainda que, trinta minutos depois da primeira tragada, as alterações no organismo já são favoráveis a vinte tipos de cânceres. Para a técnica da Divisão de Controle de Tabagismo do INCA, Vera Colombo, a grande descoberta é a velocidade com que essas substâncias podem causar prejuízos à saúde.

"Até então tínhamos a informação que esses maléficos, eles iam ocorrendo ao longo da vida do indivíduo. Eles iam determinando ao longo da vida esses sintomas das doenças tabaco-relacionadas. A gente está aí com a pesquisa de química que diz que não. Que o dano, ele acontece muito rápido, os prejuízos eles ocorrerão muito mais precocemente do que a gente imagina, muito mais cedo pro indivíduo do que se imaginava então é pior ainda."

A representante do INCA espera que a revelação de que o cigarro afeta tão rapidamente a saúde tenha impacto entre os jovens.

"Quando a gente fala de tabagismo para os jovens eles tem a sensação que a vida é eterna, que eles vão cuidar da saúde deles quando eles forem bem adultos já mais velho. Então isso acho que torna a possibilidade de uma doença mais próxima, talvez isso impacte de uma forma diferente no próprio jovem."

Vera Colombo lembra que o tabagismo é a maiorcausa de morte evitável no mundo. No Brasil, o tabaco causa anualmente duzentas mil mortes.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110045

Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, uma pesquisa mostra que peças publicitárias de alimentos na televisão induziram diversas crianças a acreditar que esses produtos eram bons e saudáveis. O estudo também acompanhou os anúncios exibidos e aponta que nenhum deles mostra alimentos saudáveis. O nutricionista Alexander Marcellus, que realizou o trabalho, defende que o Congresso Nacional regulamente a publicidade de alimentos para crianças, que não possui lei ampla sobre esse assunto no Brasil.

 

Entre as crianças, 40% assistem mais de 6 horas de televisão nos fins de semana

Participaram do trabalho 15 crianças de 10 a 12 anos e 15 mães, entrevistados para avaliar a maneira como percebem a publicidade de produtos alimentícios na televisão. Também foi analisada a programação dos dois canais de maior audiência para o público infantil, de segunda à sexta-feira. “Entre as crianças pesquisadas, 26% viam mais de 3 horas de televisão durante a semana, e 40% assistiam 6 horas ou mais no final de semana”, conta Alexander.

O tipo de alimento mais veiculado foi o fast-food, também apontado como o preferido pelas crianças, ao lado dos refrigerantes e dos produtos lácteos. “Elas possuem uma memória voltada para aquilo que aparece na televisão”, diz o nutricionista. “Embora já diferenciem a propaganda do restante da programação, sentem vontade de consumir os produtos e pedem aos pais para comprar.”

Nenhum dos alimentos anunciados no período acompanhado pela pesquisa é considerado saudável, aponta Alexander. “A publicidade transmite uma ideia errada sobre a qualidade nutricional, ludibriando crianças que alimentos ricos em açúcar ou gorduras são saudáveis, por exemplo”, afirma. O pesquisador relata que em alguns casos, apesar da veiculação de informações verdadeiras, não há honestidade nos anúncios, o que fere a ética publicitária. “Mostra-se que um suco de frutas não tem conservantes, mas é omitida a presença de outros aditivos que podem ser prejudiciais à saúde.”

 

Influência

As mães entrevistadas na pesquisa não souberam identificar os publicitários como responsáveis pelos anúncios de alimentos. “Entretanto, 40% não concordam que a publicidade tenha que ter apelo à criança”, observa Alexander. “É importante resssaltar que os pais não apenas estão entre os responsáveis pelos hábitos alimentares dos filhos como também servem de influência, por isso, precisam de orientação.”

Alexander alerta que o Brasil é um dos poucos países do mundo que não possuem regulamentação séria sobre a publicidade de alimentos e bebidas para crianças até 12 anos. “A lei deve vir em respeito à fase de formação da criança, que está compreendendo o mundo em sua volta para se comportar como consumidor”, destaca. “No último dia 17 de dezembro, mais 50 entidades da sociedade civil lançaram a Frente pela Regulamentação da Publicidade de Alimentos, para reivindicar junto ao Poder Público a regulamentação do tema”.

A publicidade institucional do governo federal é outro caminho apontado pelo nutricionista para incentivar o consumo de alimentos saudáveis. “Anualmente são gastos 6 bilhões de reais em publicidade, sendo que com apenas 1% desse valor seria possível colocar seis inserções semanais na televisão de anúncios mostrando os benefícios de alimentos como frutas, verduras e legumes”, calcula Alexander. “O governo tem a obrigação não só de educar como de cuidar da saúde das crianças.”

O nutricionista mantém na internet o blog NUTRItodos, que divulga informações sobre alimentação saudável e oferece orientação aos pais sobre os produtos anunciados na televisão. O endereço é . A pesquisa faz parte da dissertação de Mestrado de Alexander, defendida em outubro do ano passado, com orientação da professora Isabel Maria Teixeira Bicudo do Departamento de Prática de Saúde Pública da FSP.

Por Júlio Bernardes - Agência USP de Notícias

Link de acesso: http://www.usp.br/agen/?p=46460

Uma resolução da Anvisa, publicada esta semana no Diário Oficial da União, determinou que o agrotóxico metamidofós seja retirado do mercado brasileiro até 2012. A publicação é o resultado de um trabalho feito em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz que reavaliou as características tóxicas desse produto, utilizado como inseticida para controle de pragas como besouros, pulgas, minhocas e carrapatos, em plantações de batata, feijão, soja, tomate, algodão e trigo.No estudo, o agrotóxico metamidofós foi caracterizado como não seguro para a saúde humana e por isso foi retirado do mercado, como explica o gerente Geral de Toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles.

"São danos no desenvolvimento do feto. Além disso, o produto é neurotóxico, tem características que afetam o sistema imunológico, o sistema endócrino, o sistema reprodutor. Além do mais, do ponto de vista da sua toxicidade, ele também é bastante perigoso para o trabalhador que manipulava, pela exposição a essa substância. Essas características apontadas pelos estudos, que foram analisados por nós, concluímos pela não continuidade do produto."

Ainda de acordo com Luiz Cláudio Meirelles, a retirada do metamidofós do mercado não será imediata.

"Não há proibição imediata. A proibição respeita o período de adequação do processo de produção agrícola. Que vai demandar novos ativos que substitua esse agrotóxico na agricultura. Até o final de 2012, nenhuma indústria poderá ter mais esse tipo de agrotóxico dentro das fábricas. E em meados de junho não poderá nem ter mais na comercialização e, aquilo que estiver sobrando na comercialização, as indústrias terão que recolher e proceder a destruição".

Além do Brasil, o uso do metamidofós foi proibido na União Europeia, China, Paquistão, Indonésia, Japão, Costa do Marfim e Samoa. Atualmente, o produto passa por processo de retirada nos Estados Unidos. O metamidofós é o quarto agrotóxico com comercialização proibida pela Anvisa.

 

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110048

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu recentemente a visita do secretário geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Dimas Lara Barbosa, e do coordenador Nacional da Pastoral da Saúde, André Luiz de Oliveira. Durante o encontro, eles se comprometeram a atuar em parceria com o governo na divulgação das campanhas de saúde da pasta. Alexandre Padilha aproveitou a presença de Dom Dimas Lara Barbosa para convidar a CNBB e a Pastoral da Saúde para participarem mais uma vez do Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Dom Dimas Lara Barbosa aceitou o convite e destacou a importância da Igreja nessa campanha.

"Vai haver, em Aparecida, a romaria anual dos aposentados e o ministro propôs que no final da missa, lá na Basílica, lançar e reafirmar o apoio deles a essa campanha. Pra igreja, a evangelização deve ter uma incidência na vida das pessoas e da própria sociedade. Nós não concebemos uma fé que não se traduz em vida. São Tiago dizia que a fé sem obras é morta. A saúde é uma área importante na vida do ser humano, portanto, importante na ação da Igreja."

Em 2010, a CNBB e a Pastoral da Saúde foram parceiras importantes na campanha contra a Hanseníase.

 

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110052

Com as enchentes, os moradores das regiões atingidas no Sudeste do País devem tomar cuidados em relação à alimentação. Alimentos que tiveram contato direto com água da enchente não devem ser consumidos. Alimentos cujas embalagens já estavam abertas e que entraram em contato com água da enchente também devem ser descartados. Os alimentos industrializados e embalados em vidro, lata ou caixa, e que se encontram lacrados só podem ser consumidos após suas embalagens serem lavadas com uma mistura de duas colheres de sopa de hipoclorito de sódio dissolvidas em um litro de água. O diretor do Departamento de Vigilância Ambiental do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, explica que, mesmo depois de a água baixar, as pessoas que estão em regiões que foram destruídas e que ainda não tiveram seus sistemas de abastecimento restabelecidos devem priorizar a ingestão de alimentos industrializados para não correrem riscos.

"Mais recomendado nessas situações são alimentos industrializados, enlatados, leite tipo longa vida, entre outros. São menos perecíveis e que não estão contaminados. Para evitar com que as pessoas tenham contato com alimentos que possam estar contaminados. Enlatados em geral, alimentos embalados em vidro vem conservado fechado"

Guilherme Franco Netto explica porque os alimentos frescos precisam ser evitados, pelo menos nesse primeiro momento.

"Carnes frescas, peixe, frango, ou qualquer outro tipo de material animal como também verduras e frutas legumes devem ser evitados por que são alimentos perecíveis que estragam muito rapidamente, especialmente nessas condições que muitas vezes não tem um sistema de refrigeração adequado, não tem outra maneira de conservar. Esses alimentos eles se perdem muito rapidamente. Então, o recomendado é fazer com que as pessoas tenham preferência para alimentar-se de produtos que dêem alguma segurança que não estejam contaminados"

Alimentos com cheiro, cor ou aspecto fora do normal, garrafas PET que tiveram contato com a água da enchente e latas amassadas ou enferrujadas devem ser descartados.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110054

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