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São Paulo – O diagnóstico precoce será o foco da ação do Ministério da Saúde no combate à aids, disse hoje (24) o ministro Alexandre Padilha ao participar do Fórum ONGs de Aids de São Paulo. Ele lembrou que o tratamento com medicamentos antirretrovirais dão qualidade de vida ao portador do vírus HIV, principalmente quando o diagnóstico é feito cedo.

A questão do diagnóstico foi uma das principais demandas apresentadas pelo fórum. Segundo o presidente do Grupo Pela Vidda (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids), Mário Scheffer, essa medida pode ajudar a reduzir as cerca de 11 mil mortes anuais causadas pela doença, ainda que seja louvável o fato das medidas da área de saúde terem conseguido fazer com que esse número esteja estacionado no mesmo patamar há vários anos.

Em entrevista depois do encontro, Padilha ressaltou que haverá uma atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como os usuários de crack. Esse enfrentamento deverá ser adicionado ao planejamento de combate à droga.

Jovens que não são atingidos pelas etapas iniciais das campanhas de prevenção são outra parcela da população que terá atenção especial. Para isso, o ministro destacou que a internet será de grande importância. “Você tem, hoje, por meio da internet, uma troca permanente de informações e de acesso também a situações que possam implicar em risco não só da aids, mas de outras doenças sexualmente transmissíveis”.

Os movimentos sociais também pediram ao ministro que seja garantido o fornecimento ininterrupto dos medicamentos antirretrovirais. Scheffer disse que, no final de 2009 e no início de 2010, faltaram remédios que dão qualidade de vida aos cerca de 200 mil portadores do HIV.

Padilha disse vai solicitar aos técnicos do ministério e à direção do Programa Nacional de DST/Aids para ter um diagnóstico claro de quais são os possíveis gargalos no fornecimento dos medicamentos. Ele cogitou, inclusive, a hipótese da formação de um estoque regulador que traga independência do Brasil em relação ao mercado internacional.

Segundo Scheffer, essa foi a primeira vez em que um ministro ouviu os movimentos sociais, independentemente da equipe técnica do governo que acompanha e desenvolve o programa de enfrentamento à aids. “Isso para gente é uma novidade”, elogiou.

Para Padilha, o combate à aids é um exemplo de como os usuários do sistema de saúde podem ajudar a aprimorar o atendimento.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

Edição: Lana Cristina

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Um estudo americano divulgado recentemente revelou que alimentos como brócolis, abóbora e cenoura promovem uma verdadeira faxina no organismo. O efeito é conseqüência de substâncias presentes nestes vegetais chamadas de carotenóides. Os pesquisadores avaliaram mais de quinze mil pessoas e concluíram que quem também come melancia, ervilha e goiaba têm menos chance de ter doenças como diabetes e câncer. Segundo a nutricionista Juliana Lucyk, o componente combate os radicais livres, que intoxicam e envelhecem o organismo.

"Os carotenóides, eles implicam numa vida mais saudável e longa justamente porque eles têm uma ação anti-oxidante. Todas as substâncias, todos os nutrientes que são anti-oxidantes, eles vão agir sobre os radicais livres. Diariamente, o tempo inteiro, nós estamos produzindo radicais livres. E esses radicais livres fazem mal para as nossas estruturas celulares e quando a gente tem uma boa quantidade de substâncias anti-oxidantes na alimentação, eles varrem os radicais livres, é como se eles executassem a limpeza do nosso organismo."

A recomendação de Joana Lucyk é incluir na alimentação alimentos como brócolis, cenoura, couve, abóbora, ervilha, mamão, goiaba e melancia. A nutricionista acrescenta que os exercícios físicos são outros inimigos eficazes contra os radicais livres.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

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O jovem brasileiro é cheio de atitude, seja na hora de procurar um emprego, passar no vestibular ou conquistar aquela pessoa. Mas, quando o assunto é camisinha essa atitude se esconde. Dados do Ministério da Saúde revelam que, apesar de 97% dos jovens saberem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a aids, apenas 61% deles usam camisinha na primeira relação. Para o Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, esses números mostram um comportamento comum entre esta faixa etária: os jovens acham que não vão ser contaminados pela aids por não estarem nos chamados "grupos de risco". O diretor ressalta que hoje não existem mais grupos, mas sim situações de risco.

"Não temos mais aquela história anterior que era chamada grupo de risco, que só alguns grupos são infectados pelo HIV. Agora muito mais claramente a gente está falando de situação de risco, que é ter qualquer relação sexual, sem preservativo, entre duas pessoas que você não sabe quais são os estados sorológicos dessas duas. Todas as pessoas que tem vida sexual ativa estão nesse grupo. Cada vez que você tiver um risco, mesmo que seja pequeno, tem que ser prevenido."

Dirceu Greco lembra que a aids não tem preconceito e nem cara, por isso, está mais do que na hora dos jovens levarem a sério a prevenção.

"No imaginário popular, a aids tem marca. Quando na verdade não tem. A infecção pode ficar anos sem nenhum sintoma e a pessoa nunca vai saber disso. E a outra é quando você começa a decisão de ter uma relação sexual nova, decide que vai usar preservativo e depois de três meses juntos você para de usar. O HIV está disponível apesar de muitos de nós não enxergar isso. Há maneiras de prevenir não só a infecção pelo HIV, mas pela hepatite B. Sífilis, HPV, e outras patologias sexualmente transmissíveis. Prevenção é preservativo"

Dirceu Greco lembra que falta de preservativos não é o problema. Camisinhas são distribuídas gratuitamente em todo o País pelo Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde é o maior comprador mundial de preservativos para distribuição gratuita pelo SUS. Além disso, o país fabrica cem milhões de preservativos por ano.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

 

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O número de mães brasileiras que tiveram filhos entre trinta e trinta e quatro anos de idade aumentou 2,4% nos últimos dez anos. Pesquisa do IBGE revela que em estados mais desenvolvidos como São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nascem mais filhos de mães entre 25 e 29 anos que entre 20 e 24 anos. Dados da pesquisa Saúde Brasil de 2009, do Ministério da Saúde, também confirmam esse cenário. A partir de 2003, cresceu o total de partos de mães com idades entre 25 e 34 anos e a idade média das mães brasileiras aumentou de 25,1 anos para 25,7 em 2007. Segundo o membro da Comissão de Reprodução Humana da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Newton Eduardo Pusso, a mulher ficou mais moderna, independente e outras prioridades retardaram a vontade de ter filhos.

"A medida que demos a independência sexual da mulher em relação ao homem contra a gravidez nós demos a ela o justo poder de decidir quando elas queriam ter filhos. Com o uso da pílula, a mulher engravida quando e com quem ela quiser. E com isso fez com que elas tivesse dentro da sociedade uma postura mais participante. Ela buscou a formação, a graduação, um lugar na vida profissional fazendo com que a maternidade dentro dessas situações fosse postergada."

Mesmo com tanta independência, Newton Eduardo Pusso alerta que a mulher moderna que deseja ter filhos precisa respeitar o organismo e rever as prioridades.

"Se a mulher já tem um parceiro definido e encontrou nesse parceiro o pai do seu filho, que ela inverta as prioridades. A medida que o tempo passa a qualidade dos óvulos vai piorando. A chance de gravidez começa a diminuir de maneira importante após trinta e sete e trinta e oito anos de idade."

Newton Eduardo Pusso lembra que, para ter uma gravidez segura, o pré-natal deve ser uma prioridade da mulher, qualquer que seja a idade. Um bom acompanhamento da gestação pode garantir saúde para mãe e bebê. No Brasil, esse atendimento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

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Quinze vítimas da enchente em Nova Friburgo precisaram de cirurgias ortopédicas de alta complexidade. O atendimento foi realizado pelo INTO, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Os pacientes foram levados à sede da instituição na cidade do Rio de Janeiro para serem operados, como explica a chefe de cuidados aos pacientes do INTO, Claudia Machado.

"Esses doentes tiveram fraturas do osso sacro, mandíbula, tornozelo, fêmur, úmero e cirurgias de bacia também. Desses pacientes, já tiveram alta três deles, tem uma outra aguardando alta e um deles foi operado hoje."

Claudia Machado destaca que o Into também está recebendo doações de materiais de limpeza e higiene pessoal, água e alimentos não-perecíveis que serão encaminhados aos municípios atingidos pelas enchentes. As doações podem ser feitas na sede do INTO, que fica no centro do Rio de Janeiro, na Rua Washington Luis número 61.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110059

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