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Brasília – Um estudo publicado hoje (1º) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a falta de tratamento para pessoas com altos níveis de colesterol. De acordo com o estudo, a maioria dos pacientes não recebe orientação médica para reduzir o risco de doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame.

Entre os países com pior desempenho estão a Jordânia e a Tailândia, onde a situação foi considerada alarmante por conta do uso limitado de medicamentos e dos altos índices de pessoas adultas com colesterol alto.

Em 2005, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 18 milhões de óbitos em todo o mundo. Por causa disso, a OMS traçou um objetivo global de reduzir em 2% ao ano as mortes por doenças crônicas até 2015.

Segundo a pesquisa, reduzir os níveis de colesterol é uma das estratégias centrais para reverter o alto índice de óbitos por doenças cardiovasculares. A OMS destacou que há disponibilidade de medicamentos seguros e altamente eficazes no combate ao alto colesterol, além de métodos de baixo custo para diagnosticar pacientes com o problema.

“Em países com diferentes níveis de investimento, uma grande proporção de indivíduos que poderiam se beneficiar de medicamentos que reduzem o colesterol permanece sem conhecimento desta oportunidade, capaz de diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, ou permanece sem tratamento, apesar de estar consciente da situação”, diz a pesquisa.

 

 

 

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Edição: Rivadavia Severo

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No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, uma pesquisa busca novo medicamento contra a malária a partir do controle da produção de proteínas essenciais para a sobrevivência do parasita causador da doença. O estudo do professor Rafael Victório Carvalho Guido, em parceria com outros pesquisadores da USP, se encontra em fase de pesquisa básica. Ele está inserido no projeto do Instituto Nacional de Biotecnologia e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI).

O parasita Plasmodium, causador da malária, necessita de aminoácidos para viver, e esses aminoácidos são encontrados na hemoglobina, molécula do nosso corpo responsável pelo transporte de oxigênio. No entanto, para conseguir os aminoácidos, o parasita precisa, primeiro, digerir a hemoglobina e, quando isso acontece, a hemoglobina libera não só aminoácidos, mas também a molécula Heme, que é tóxica ao parasita, em altas concentrações.

Ao longo de sua evolução, porém, o parasita desenvolveu estratégias biológicas em que ele consegue reduzir a quantidade de Heme produzida, uma delas, é por intermédio da proteína Heme oxigenase (HO) que é muito importante para a sua sobrevivência. A pesquisa pretende inibir essa via que reduz a quantidade de Heme. A inibição da HO manteria elevada a concentração de Heme em níveis suficientemente tóxicos para eliminar o parasita.

No momento, o estudo de Guido encontra-se na fase de pesquisa básica, que inclui a descoberta do princípio ativo, que leva entre 5 e 7 anos. Até chegar-se a comercialização do medicamento final, é necessário um período maior, chagando a um total de 15 a 20 anos. “É preciso, primeiramente, conhecer o ‘inimigo’, descobrir seus pontos fracos para, posteriormente, atacá-lo”, explica. Para tanto, isola-se o gene que codifica a HO do Plasmodium para, posteriormente, colocá-lo em um bactéria, ou seja, em outro organismo.

Inibição

A bactéria é capaz de produzir grandes quantidades da HO para que possamos estudá-la. Por fim, extraímos essa proteína da bactéria e isolamos para tê-la com alta pureza. “Conhecendo-se a estrutura 3D do alvo poderemos planejar pequenas moléculas que se encaixem no sítio ativo da HO e assim inibir a sua função bioquímica”, esclarece Guido.

De acordo com o professor, em 2010 o grupo de pesquisa conseguiu uma produção significativa de proteína e substância para trabalhar e desenvolver os estudos estruturais e de química medicinal. “Embora o objetivo final ainda esteja distante, ou seja, desenvolver um fármaco para o tratamento da malária, os avanços já conseguidos são bastante animadores”, conclui.

A malária é uma doença causada por parasitas do gênero Plasmodium. Esse parasita necessita do nosso corpo para sobreviver e entra no organismo pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, popularmente conhecidos como muriçoca, sovela, mosquito-prego ou bicuda.

Uma das estratégias atuais para o desenvolvimento de fármacos é saber como e onde o parasita funciona. “Procuramos alvos, ou seja, proteínas específicas, que são essenciais para a sua sobrevivência. Uma vez identificados esses alvos procuramos desenvolver pequenas moléculas que se ligam a ele alterando a sua função natural”, explica o professor. “Estamos tentando identificar esses alvos e desenvolver essas pequenas moléculas para que elas se liguem com alta eficiência nos alvos para que, dessa forma, o parasita não sobreviva no nosso organismo.”

 

 

Agência USP de Notícias

Link de acesso: http://www.usp.br/agen/?p=47100

Com o início das aulas, os pais se preocupam com o material escolar, uniforme, mochilas pesadas, lanche. Mas é preciso também ficar atento à saúde ocular dos filhos, já que os problemas de visão podem afetar diretamente o rendimento escolar das crianças. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 30 por cento das crianças em idade escolar apresentam algum problema de visão. Outro dado do Conselho Brasileiro de Oftalmologia aponta que de 3 a 10 por cento das crianças brasileiras com idade entre 7 e 10 anos precisam usar óculos. Como os problemas podem atingir crianças muito novas, que não conseguem relatar a dificuldade aos adultos, o único jeito de detectar alguma anormalidade na visão é com a atenção constante dos pais. Além disso, o oftalmologista Celso Boianovsky ressalta que,em caso de dúvidas, a criança deve ser levada ao médico.

"No fundo, no fundo, os pais têm que se interessar no dia-a-dia com a visão dos seus filhos, mas não cabe aos pais julgar, eles têm que levar ao oftalmologista. Porque em muitas circunstâncias não há como isso ser percebido corretamente por um pai. Por mais que o pai esteja interessado, ele não tem como avaliar. Por exemplo, tem crianças que enxergam muito bem com um olho e enxergam mais ou menos com o outro olho. E no dia-a-dia elas não têm queixa nenhuma. Até a hora que elas são avaliadas e a gente descobre que tem um olho que está com 50% da visão."

Celso Boianovsky acrescenta que a primeira consulta oftalmológica deve ser feita logo nos primeiros dois anos de vida. Com isso, problemas futuros de visão podem ser corrigidos facilmente. Ele acrescenta que as crianças que precisam de óculos devem começam a usar o mais cedo possível. Assim, têm mais chances de estabilizar o grau e ter uma visão de qualidade.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110095

Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão do suco Composto Nutritivo Energit, após relatório técnico de inspeção da Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia (Divisa) atestar a adição de catuaba e ginseng na composição do produto, vendido sob a forma de pó para suco.

De acordo com a Anvisa, a catuaba e a fáfia (ginseng) são substâncias farmacologicamente ativas e, portanto, não são permitidas em alimentos. A resolução foi publicada hoje (31) no Diário Oficial da União.

O Composto Nutritivo Energit - mistura para preparo de suco ou vitamina C - contém fibras e é fabricado pela empresa Luciano de Jesus Santos, em Lauro de Freitas, na Bahia. A resolução entra em vigor hoje (31).

 

 

Por Christina Machado - Repórter da Agência Brasil

Edição: Graça Adjuto

Link de acesso: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude;jsessionid=2D02DCD22C1736C57F1D5ECB65557693?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=3177363

Verão, estação do sol e de muita praia, piscina. Com tanta diversão, é preciso tomar alguns cuidados com a saúde dos olhos. Isso porque, a combinação da alta exposição ao sol com o sal do mar e o cloro das piscinas pode irritar os olhos e provocar doenças como a conjuntivite, a mais comum neste período do ano. O olho fica vermelho, lacrimejando, às vezes inchado e qualquer claridade incomoda. Segundo o oftalmologista da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Luis Carlos Portes, ainda no verão, é comum a conjuntivite virótica, que passa facilmente de uma pessoa para outra. Por isso, ele recomenda cuidados ainda maiores:

"Isso contamina outras pessoas se usar a mesma toalha, se usar o mesmo objeto, a fronha que deitou. Isso começa no olho, depois passa para outro. Deve se procurar um oftalmologista, fazer compressas frias, usar colírios, mas só aqueles que forem prescritos pelo oftalmologista. A lavagem dos olhos com a solução de água, soro fisiológico, também é valida. Óculos escuros para proteger e evitar coçar os olhos quando está com essa crise. Mas nunca usar medicamentos sem a prescrição, que isso pode ter um efeito colateral prejudicial ao olhos"

Luiz Carlos Portes alerta ainda para outros cuidados, como uso de bonés, chapéus, óculos escuros de qualidade com filtro para radiação ultravioleta. Evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente entre dez da manhã e às duas horas da tarde, também é importante para manter a saúde dos olhos. Quanto ao uso dos óculos de sol, a recomendação é para o ano todo.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110087

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