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Irritação, estresse, tontura e aceleração do ritmo cardíaco. Esses são alguns sintomas provocados pela poluição sonora. Nos casos mais graves, a exposição ao barulho excessivo pode levar a doenças cardiovasculares como o derrame cerebral. O ruído muito alto durante muito tempo, acelera o ritmo do coração. O organismo bombeia mais sangue e a pressão sobe. O otorrinolaringologista Daniel Okada explica que a maneira mais simples de prevenir esses problemas é evitar os ruídos e alerta para o uso incorreto dos fones de ouvido.

"Então a gente fala para população que na medida em que estiver numa avenida movimentada, não ficar muito tempo exposto, ou a uma fonte ruído intensa. Outra coisa que a gente tem que se preocupar são as festas com caixas de som muito potentes, que podem causar um dano auditivo. E uma das maiores preocupações nossa é o uso inadequado dos fones de ouvido. Sejam eles em aparelhos de MP3, celular, Ipod, o que eu tenho observado é que as pessoas têm usado em um volume muito alto e por um tempo prolongado."

O médico Daniel Okada acrescenta que a poluição sonora atrapalha o sono e dificulta a concentração no trabalho e na escola. De acordo com a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia o nível máximo que o ouvido pode suportar é de 90 decibéis. O barulho de uma motoserra, por exemplo, atinge 100 decibéis.

 

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

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Conhecida como a doença dos "boêmios", a tuberculose já vitimou artistas como o compositor Noel Rosa e o poeta Manuel Bandeira no início do século passado. Mas esse cenário tem mudado desde então. Este é o tema da exposição "Tuberculose Tem Cura: SUS para valer", promovida pelo Fundo Global contra a Tuberculose no Brasil. A mostra interativa, montada na Estação Carioca do Metrô, reúne instalações que simulam um posto de saúde cenográfico, onde os monitores orientam o público. Segundo o coordenador do Programa de Controle à Tuberculose do Ministério Saúde, Dráurio Barreira, cinquenta por cento da população não conhece a doença e seus riscos.

"Então essa exposição, assim como várias atividades do programa nacional, são tentativas de aumentar a informação da população, primeiro em relação ao conhecimento da doença – saber que ela existe, que é uma doença que ainda circula em nosso meio e que afeta um número significativo de brasileiros. Segundo que é uma doença que, apesar de antiga e que já teve um impacto muito maior na saúde pública que tem hoje em dia, ela permanece, mas tem cura."

Atualmente, o Brasil registra 72 mil casos de tuberculose por ano. Deste total, 75 por cento consegue se curar. Apenas 10 pontos percentuais abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Segundo Dráurio, o sucesso na diminuição dos casos no Brasil se deve tanto a campanhas informativas eficientes, quanto aos medicamentos mais completos.

"Então todo o desenvolvimento, a mudança no tratamento visa, justamente, facilitar a tomada desses remédios, a adesão ao tratamento e a diminuição do abandono, que é realmente o grande desafio. E atingir a meta que é eliminar a tuberculose como problema de saúde pública"

Dráurio enfatizou que quem sofre com a doença tem de continuar o tratamento, que dura, em média, seis meses. Os sintomas da tuberculose são: tosse persistente, com mais de três semanas, febre, emagrecimento e cansaço. Qualquer pessoa que apresentar os sintomas deve procurar uma unidade de saúde para acompanhamento.

 

 

Reportagem de Maressa Ribeiro - Ministério da Saúde

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Uma pesquisa realizada pela Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo mostra que o mosquito transmissor da dengue não se reproduz apenas em água limpa. O estudo comprovou que larvas do Aedes aegypti também se desenvolvem em ambientes sujos e até em água salgada. Durante o trabalho de campo realizado no litoral norte de São Paulo, a pesquisadora responsável, Marylene Brito, encontrou mais de trezentos pontos infestados com algum tipo de sal ou produto químico, como resíduos de tinta e restos de óleo. Os resultados apontados pela pesquisa reforçam o apelo do Ministério da Saúde para que a população tome cuidado com qualquer água parada. O secretário de Vigilância à Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, faz novamente um alerta aos brasileiros :

"O movimento de cuidar da sua casa, de observar se tem caixa d"água destampada, vaso de planta com areia no prato, se tem algum lixo para recolher e que essa pessoa também fale com o vizinho, porque basta que uma casa no quarteirão ter criadouro para que todo o quarteirão esteja em risco, inclusive cobre também do poder público, da prefeitura para que limpe, faça a limpeza, não deixe terreno baldio com lixo. Ou seja: fazer esse trabalho de mobilização de cada um, tomando conta da sua casa."

As autoridades também alertam para as pessoas que apresentarem sintomas como febre, dores no corpo e dor de cabeça procurem atendimento médico. Para mais informações sobre prevenção e combate à doença, acesse o site do Ministério da Saúde pelo endereço www.saude.gov.br.

 

 

Reportagem de Débora Rocha - Ministério da Saúde

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Muita adrenalina e contato com a natureza tornam os esportes radicais uma atividade badalada durante o verão. Mas mesmo os mais corajosos precisam de orientação na hora da prática. O webdesigner Pablo Werneck quebrou o fêmur e o antebraço esquerdo durante um vôo de parapente no interior fluminense há dois anos. Mesmo depois de seis meses de internação e tratamento intensivo, ainda não recuperou todos os movimentos da mão. Ele acredita que uma peça inadequada do parapente pode ter causado a queda.

"Eu estava indo para o pouso, só que, eu estava abaixo do peso da vela. A vela tem uma margem de peso e acho que isso interferiu bastante para que o acidente ocorresse. Na tentativa de evitar, fiquei de lado para o vento e acredito que tenha dado uma rajada de ventou ou uma coisa assim. A vela rodou e eu caí rodando de mais ou menos a altura de um poste, aproximadamente uns seis metros."

LOC/REPÓRTER: Para o chefe do Setor de Trauma Adulto do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, o INTO, Leonardo Rocha, a falta de cuidado e planejamento na prática do esporte é um dos principais motivos de lesões. Segundo ele, o esporte campeão em acidentes é o motocross, com cerca de 40 por cento dos pacientes recebidos pelo INTO. Por isso, ele alerta :

"Seria importante conversar com pessoas que já têm experiência com aquele tipo de esporte, fazer uma consulta prévia com um médico, tentar buscar proteções para aquele tipo de acidente. E também ter o cuidado de produzir uma prática antes de realizar a atividade"

O ortopedista lembra, no entanto, que a prática de esportes três vezes por semana faz bem para a saúde, mas deve ser sempre precedida por uma avaliação médica.

 

 

Reportagem de Maressa Ribeiro - Ministério da Saúde

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Uma pesquisa recente da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul revelou que o bruxismo pode estar relacionado com a dificuldade de respirar durante o sono. O estudo usou placas de avanço mandibular, uma espécie de aparelho dental que a pessoa coloca na boca antes de dormir. A placa ajuda a pessoa a respirar melhor, e, assim, combate a apneia e o ronco de quem tem bruxismo. Testada em 28 pacientes, o instrumento amenizou o problema em 27 pessoas. A dentista Rejane Silveira explica que a doença pode prejudicar os dentes se não for tratada corretamente.

"Os nossos dentes foram feitos para ficarem em contato, trabalhando, em torno de meia hora, quarenta minutos, durante o dia, durante a mastigação. Só que às vezes, por tensão, estresse emocional ou algum outro motivo, a gente acaba forçando essa mordida e deslizando os dentes. Isso provoca desgaste, perda óssea, dor de cabeça e estalido na articulação."

A dentista Rejane Silveira acrescenta que o bruxismo não tem cura e pode aparecer em qualquer idade. Ela alerta que é importante procurar um dentista para fazer o tratamento contra a doença para evitar problemas na mastigação e nos dentes.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110108

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