Muita adrenalina e contato com a natureza tornam os esportes radicais uma atividade badalada durante o verão. Mas mesmo os mais corajosos precisam de orientação na hora da prática. O webdesigner Pablo Werneck quebrou o fêmur e o antebraço esquerdo durante um vôo de parapente no interior fluminense há dois anos. Mesmo depois de seis meses de internação e tratamento intensivo, ainda não recuperou todos os movimentos da mão. Ele acredita que uma peça inadequada do parapente pode ter causado a queda.

"Eu estava indo para o pouso, só que, eu estava abaixo do peso da vela. A vela tem uma margem de peso e acho que isso interferiu bastante para que o acidente ocorresse. Na tentativa de evitar, fiquei de lado para o vento e acredito que tenha dado uma rajada de ventou ou uma coisa assim. A vela rodou e eu caí rodando de mais ou menos a altura de um poste, aproximadamente uns seis metros."

LOC/REPÓRTER: Para o chefe do Setor de Trauma Adulto do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, o INTO, Leonardo Rocha, a falta de cuidado e planejamento na prática do esporte é um dos principais motivos de lesões. Segundo ele, o esporte campeão em acidentes é o motocross, com cerca de 40 por cento dos pacientes recebidos pelo INTO. Por isso, ele alerta :

"Seria importante conversar com pessoas que já têm experiência com aquele tipo de esporte, fazer uma consulta prévia com um médico, tentar buscar proteções para aquele tipo de acidente. E também ter o cuidado de produzir uma prática antes de realizar a atividade"

O ortopedista lembra, no entanto, que a prática de esportes três vezes por semana faz bem para a saúde, mas deve ser sempre precedida por uma avaliação médica.

 

 

Reportagem de Maressa Ribeiro - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110113

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