Com as enchentes, os moradores das regiões atingidas no Sudeste do País devem tomar cuidados em relação à alimentação. Alimentos que tiveram contato direto com água da enchente não devem ser consumidos. Alimentos cujas embalagens já estavam abertas e que entraram em contato com água da enchente também devem ser descartados. Os alimentos industrializados e embalados em vidro, lata ou caixa, e que se encontram lacrados só podem ser consumidos após suas embalagens serem lavadas com uma mistura de duas colheres de sopa de hipoclorito de sódio dissolvidas em um litro de água. O diretor do Departamento de Vigilância Ambiental do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, explica que, mesmo depois de a água baixar, as pessoas que estão em regiões que foram destruídas e que ainda não tiveram seus sistemas de abastecimento restabelecidos devem priorizar a ingestão de alimentos industrializados para não correrem riscos.
"Mais recomendado nessas situações são alimentos industrializados, enlatados, leite tipo longa vida, entre outros. São menos perecíveis e que não estão contaminados. Para evitar com que as pessoas tenham contato com alimentos que possam estar contaminados. Enlatados em geral, alimentos embalados em vidro vem conservado fechado"
Guilherme Franco Netto explica porque os alimentos frescos precisam ser evitados, pelo menos nesse primeiro momento.
"Carnes frescas, peixe, frango, ou qualquer outro tipo de material animal como também verduras e frutas legumes devem ser evitados por que são alimentos perecíveis que estragam muito rapidamente, especialmente nessas condições que muitas vezes não tem um sistema de refrigeração adequado, não tem outra maneira de conservar. Esses alimentos eles se perdem muito rapidamente. Então, o recomendado é fazer com que as pessoas tenham preferência para alimentar-se de produtos que dêem alguma segurança que não estejam contaminados"
Alimentos com cheiro, cor ou aspecto fora do normal, garrafas PET que tiveram contato com a água da enchente e latas amassadas ou enferrujadas devem ser descartados.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
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