A maior parte das crianças atendidas no SUS vão para as emergências por causa de quedas simples, que, muitas vezes, podem ser evitadas. Dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes, o VIVA, de 23 cidades, revelam que, do total dos registros, entre setembro e novembro de 2009, 49% são de crianças que caíram por causa de tropeções, escorregões e pisadas em falso dentro de casa. A coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, lembra que quedas são freqüentes e naturais durante a infância. Mesmo assim, é fundamental que os responsáveis tenham alguns cuidados em casa:

"Ajudar a criança a perceber que a organização é importante. Então, brincou, não está mais brincando, então, é importante que as crianças aprendam a se organizar. Ensinar a criança que tem espaços que ela deve ter mais atenção: se houver uma escada, se está lavando os pisos, chamar a atenção para que naquele momento ela não corra."

Deborah Malta acrescenta que os pais ou responsáveis devem proteger os móveis e evitar que os pequenos circulem pela cozinha.

"É preciso tomar muito cuidado com as panelas e com o fogão. É importante também os plugs das tomadas, especialmente, quando as crianças estão engatinhando. Nas janelas, grades. Proteger móveis também, especialmente, se tiver quina, móveis pontiagudos."

Além de todos esses cuidados, a coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde ressalta que a supervisão de um adulto ou responsável que responda pela segurança da criança é essencial.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110008

 

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