Uma pesquisa recente feita em 12 países revela que, no Brasil, 86% das pessoas com acesso à internet usam a rede para buscar orientações sobre saúde, medicamentos e condições clínicas. O estudo foi feito por uma companhia de seguros internacional. O que chama a atenção na pesquisa é que somente um quarto desses brasileiros verifica as fontes das informações sobre saúde da rede. O médico Gerson Zafanon, do Conselho Federal de Medicina, conta que já viu vários exemplos no consultório.

"De fato, as pessoas procuram e chegam aos consultórios com muita informação. Informação que não significa informação correta. O risco é deixar passar a oportunidade de um tratamento, de fazer um diagnóstico, de tratar equivocadamente. No sentido de se proteger, procura a internet, mas, ao invés da defesa, acaba tendo um problema."

O médico Gerson Zafanon explica que é importante buscar sites confiáveis e que essas informações devem servir apenas para tirar dúvidas:

"Acessem, de preferência, os sites das sociedades de especialidades de medicina, das faculdades de medicina, do Ministério da Saúde, da secretaria municipal da sua cidade. Ali, eles têm maiores informações e são mais confiáveis. Ali, a pessoa pode ter uma ideia, mas o que deve fazer mesmo é procurar assistência devida com seu médico."

Para Gerson Zafanon, do Conselho Federal de Medicina, é fundamental que as entidades médicas e instituições de saúde façam campanhas para o uso adequado da internet na saúde. A pesquisa da seguradora de saúde entrevistou mais de doze mil pessoas de doze países, como Austrália, China e França.

 

 

Reportagem de Cynthia Ribeiro - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110014

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