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Brasília – O Conselho Federal de Medicina (CFM) mudou as regras de reprodução assistida abrindo espaço para que casais homossexuais possam ter filhos por meio da técnica de fertilização de embriões.

Outra inovação importante é que a técnica da reprodução assistida poderá ser usada após a morte do doador do material, desde que haja autorização anterior. As novas regras foram aprovadas em dezembro passado.

O CFM também estabeleceu um número máximo de embriões a serem implantados nas pacientes. Mulheres de até 35 anos podem implantar até dois embriões; de 36 a 39 anos, até três; acima de 40, quatro embriões. A ideia é prevenir casos de gravidez múltipla, que aumentam as chances de aborto e de nascimento de bebês prematuros.

Os médicos continuam proibidos de usarem técnicas para definir o sexo ou alguma característica da criança por meio de intervenções na reprodução assistida.

 

 

Matéria de Débora Zampier e Carolina Pimentel - Repórteres da Agência Brasil

Edição de Lana Cristina

Link de acesso: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude;jsessionid=62D149F713B3BDBFCF336EA974780572?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=3157136

Saber escolher os alimentos durante as viagens de férias e manter o calendário de vacinação em dia são cuidados fundamentais para evitar transtornos. Com o objetivo de alertar os viajantes sobre esses e outros cuidados, o Ministério da Saúde publicou em seu portal na internet uma lista com várias dicas para os turistas - com recomendações que devem ser seguidas antes, durante e depois das férias. O diretor de Vigilância Epidemiológica do ministério, Eduardo Hage, explica que a falta de higiene dos alimentos e a água contaminada são responsáveis por grande parte dos problemas de saúde dos turistas. Por isso, é preciso ficar a atento:

"Primeiro, procurar se informar sobre as condições daquele restaurante, ou daquele local em que ela vai consumir o produto. Segundo, ela ter atenção ao tipo de alimento que ela vai consumir, se for líquido, água ou algum suco, que a água consumida seja de origem conhecida e confiável. O mesmo vale para frutas e verduras, que ela verifique se são oferecidas em condições adequadas de limpeza. E os alimentos, na medida do possível, que seja consumido cozido."

Outra preocupação durante as férias deve ser com o calendário de vacinação. Eduardo Hage destaca que o turista deve se informar antes sobre as doenças mais prevalentes do local para onde vai viajar - dentro e fora do País - e tomar as vacinas recomendadas. Além disso, é importante que ele esteja bem de saúde antes de sair de férias.

"Ela deve verificar, primeiro, se ela está em boas condições de saúde. Para qualquer local que ela vá, o ideal é que ela não esteja já doente, que ela tenha febre, que ela tenha diarréia antes da viagem. Verificar especialmente o seu estado vacinal, principalmente se ela vai para fora do País."

O diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde lembra que todas as informações sobre as vacinas, cuidados e orientações para o viajante estão disponíveis no endereço: www.saude.gov.br, ou no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no www.anvisa.gov.br.

 

 

Reportagem de Cynthia Ribeiro - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100811

Comer frutos do mar ricos em ômega três, como ostras, caranguejos e atum, pode desacelerar a degeneração macular avançada, uma causa comum de cegueira associada à idade. É o que sugere uma pesquisa norte-americana feita com mais de duas mil pessoas entre 65 e 84 anos de idade que consumiram pelo menos um prato de peixe ou crustáceo por semana. Desse total, mais de mil e duzentas não desenvolveram nenhum nível da doença. O oftalmologista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, Mizael Augusto Pinto, explica que a degeneração macular é quando surgem vasos na região macular do olho, a área central da visão. De acordo com ele, o ômega três ajuda a não proliferar a quantidade desses vasos. Mizael Augusto Pinto acrescenta que manter uma vida saudável também evita problemas na visão.

"Uma dieta balanceada que dê origem a poucos radicais livres, sem fumo, sem álcool, evitando o fumo, evitando o álcool, isso diminui os ricos de degeneração macular relacionada à idade."

Mizael Augusto Pinto, oftalmologista do Hospital Federal da Lagoa, explica também que evitar exposição ao sol, usar óculos com lentes com filtro solar e ir ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano também é fundamental para evitar doenças.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100814

Com o início do ano, começa a preocupação dos pais com o material escolar dos filhos. As mochilas são itens essenciais da lista e também um dos que requerem mais cuidados na hora da escolha. O chefe do centro de tratamento das doenças da colunado Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, o INTO,Cláudio Schettino, explica que diante de tantas opções no mercado, o importante é pensar na saúde da coluna e dos ombros das crianças.

"Às vezes as mochilas estão muito pesadas, muito grandes. A gente aconselha essas mochilas tradicionais que você divide o peso dos dois lados para carregar, ela juntinho do corpo e dividindo o peso nos dois ombros."

Pesquisas já revelaram que o peso adequado a ser transportado em uma mochila é de no máximo 10% do peso corporal. Uma solução para evitar carregar muito peso nas costas é a mochila de rodinhas. No entanto, o médico Luis Cláudio Schetinno acrescenta que é preciso saber usar corretamente este tipo de mochila para evitar problemas de coluna.

"Você tem que estar caminhando na sua posição normal, conseguir carregar a mochila como se ela estivesse andando normalmente. Sem dobrar para um lado, sem tender para o outro, sem flexionar, ou seja, o cabo dela, a empunhadura tem que estar na altura correta, que a pessoa ande na posição ereta normal."

O chefe do centro de tratamento das doenças da coluna do Into, Luis Cláudio Schettino, afirma que a preocupação com a coluna se estende para sala de aula. De acordo com ele, a cadeira do aluno deve estar posicionada de maneira que os pés estejam apoiados e o quadril, em contato com o assento e a coluna sempre alinhada.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110004

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, abriu uma consulta pública para propor que cigarros e outros derivados do tabaco só sejam vendidos em locais específicos, como tabacarias. O documento debate a exposição de cigarros em padarias, supermercados e bancas de jornal e propõe que esses locais sejam proibidos de expor embalagens de cigarros, charutos e cigarrilhas. A divulgação de publicidade em painéis será permitida, desde que fique na parte interna dos estabelecimentos e deverá trazer advertências sobre os riscos dos produtos. Apenas as tabacarias poderão ficar livres dessas regras, caso a proposta seja aprovada. O diretor da Anvisa, José Agenor Álvares, explica que a iniciativa visa proteger, principalmente, os jovens.

"As indústrias estão utilizando de estratégias de marketing exatamente para chegar nos jovens, crianças, adolescentes, jovens. Então nós resolvemos fazer essa resolução no sentido de mostrar de maneira mais clara para esse nível da população os malefícios do cigarro."

José Agenor Álvares acrescenta que a consulta pública propõe também mudanças nas embalagens de cigarros. O espaço para exposição da marca do produto deve diminuir

"No maço de cigarro, 100% de um lado vai vir a imagem de advertência, 50% do outro lado vem com uma mensagem 'cigarro faz mal à saúde, você tem direito a tratamento, disque o número e tal'. Com letra grande e legível. Então vai ser assim, de um lado com 100% da imagem e do outro lado, 50% com esses dizeres."

O diretor da Anvisa, José Agenor Álvares, lembra que qualquer pessoa pode participar da consulta pública mandando críticas e sugestões. Basta entrar no site da Anvisa pelo endereço eletrônico: www.anvisa.gov.br.

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS110005

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