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Nas férias escolares as crianças querem mesmo é brincar, seja em casa, na praia, no campo ou no clube, e para isso é preciso muita energia. Por isso, uma alimentação saudável é primordial para as crianças. Como neste período é comum as crianças saírem da rotina, é preciso que os pais fiquem atentos à alimentação.

O programa "Meu Pratinho Saudável", derivado do "Meu Prato Saudável", maior projeto de reorientação alimentar do país idealizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e pelo Instituto do Coração (Incor), unidades ligadas à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que é possível manter o cuidado com a alimentação das crianças mesmo nesta época do ano.

Para a nutricionista do programa, Lara Natacci, é importante manter os horários das refeições e lanches das crianças. A criança também deve ter uma alimentação fracionada, por exemplo, três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e de dois a três pequenos lanches intermediários, para que não ocorra diminuição do metabolismo e para que a digestão seja adequada. "Isso também evita que a criança procure por guloseimas e que exagere na próxima refeição, uma vez que não ficará com fome nos intervalos", informa Lara.

Os pais também devem ficar atentos ao excesso de doce, refrigerante e guloseimas. Segundo a nutricionista, esses alimentos podem ser consumidos com moderação, mas não podem substituir os que são ricos em nutrientes nem serem ingeridos em grande quantidade.

Outra dica importante é incentivar a prática de atividades ao ar livre, que envolvam algum tipo de esforço físico. "É importante estimular a prática regular de atividades físicas no período de férias, para garantir um bom gasto de energia e manter hábitos saudáveis", afirma a nutricionista.

Também é importante que a criança se mantenha hidratada, dando preferência à água e complementando com sucos de frutas frescas.

Meu Pratinho Saudável

O programa Meu Pratinho Saudável é voltado para crianças de seis meses a 10 anos e seu objetivo principal é a readequação da alimentação, fazendo com que as crianças comam bem e de maneira saudável.

De acordo com o programa, a metade do prato da criança deve ser preenchida com verduras e legumes (crus e cozidos). Para a outra metade, ¼ deve conter alimentos ricos em proteínas, como carne vermelha, frango, peixe ou ovos, que deve ser complementada com leguminosas, como feijão, grão-de-bico, soja ou lentilha. O outro ¼ do prato deve conter alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, como arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas.

O café da manhã e os lanches devem conter pelo menos um alimento rico em proteínas, como, por exemplo, iogurtes, queijos magros, leite desnatado, leite de soja sem açúcar, queijos processados reduzidos em gorduras, leite fermentado, ovo, peito de peru; um alimento rico em carboidratos, de preferência que seja fonte de fibras, como torradas, pães, biscoitos de fibras, cookies integrais, barras de cereal, cereal integral; e um alimento de origem vegetal, podendo ser frutas, verduras ou legumes.

Mais informações, receitas e dicas de pratos criativos podem ser obtidas no site www.meupratinhosaudável.com.br.

Veja algumas dicas de como garantir uma alimentação saudável durante as férias:

• Mantenha o consumo de alimentos saudáveis;

• Mantenha horários para refeições e lanches;

• Incentive atividades ao ar livre, que envolvam algum tipo de esforço físico;

• Continue limitando o consumo de alimentos na frente da televisão ou do computador;

• Evite o excesso de doces, refrigerantes e guloseimas;

• Mantenha uma boa oferta de líquidos para a criança;

• Evite usar sobremesas e doces como uma compensação por ter comido direito;

• Envolva a criança no planejamento, compra e preparo dos alimentos;

• Sente à mesa junto com a criança e coma com ela a mesma comida.

 

 

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Os cruzeiros têm sido o destino de cada vez mais turistas no Brasil e, seja para passear pela costa brasileira ou para fazer um itinerário internacional, alguns cuidados devem ser tomados durante a viagem.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza inspeções nos navios de cruzeiros em diferentes portos nacionais. Elas são programadas, porém não são anunciadas. Durante essa atividade, o navio é avaliado em itens como: abastecimento, tratamento, água potável, recebimento, armazenamento, manipulação e exposição de alimentos. Porém, mesmo com todos esses cuidados, casos de virose e intoxicação alimentar durante viagens de navio podem ser comuns, já que muita gente está em um mesmo ambiente, parcialmente fechado.

Segundo a gerente de alimentos da Anvisa, Andrea Regina Oliveira, algumas dicas básicas de higienização podem evitar surtos de doenças transmitidas por alimentos. "Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou solução antisséptica, principalmente antes de ingerir alimentos e após utilizar sanitários. Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura e evitar adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas", alerta.

Além disso, é preciso ficar atento à segurança e à qualidade dos alimentos. "É preciso assegurar-se de que todo alimento está bem cozido, frito ou assado; evitar o consumo de frutos do mar crus, leite e seus derivados crus, preparações culinárias que contenham ovos crus; e frutas e verduras danificadas, pois a casca protege esses alimentos de contaminação", recomenda.

Os alimentos devem conter no rótulo a identificação do produtor e data de validade, e a embalagem deve estar íntegra. "Os alimentos perecíveis, já preparados, como salada e carne assada, por exemplo, devem ficar refrigerados. Os alimentos frios devem ser mantidos em baixa temperatura, abaixo de 5°C, e os alimentos quentes devem ficar bem aquecidos, sempre acima de 60°C. Eles não devem ficar em temperatura ambiente. Mantendo os alimentos na temperatura adequada, os micróbios não têm possibilidade de se multiplicar e vir a causar doença em quem os ingere", esclarece. Em muitos países é necessário somente o controle do tempo de exposição dos alimentos, no Brasil também é preciso haver controle quanto à temperatura deles.

Andrea também orienta os viajantes sobre alimentos desconhecidos. "Quando for consumir alimentos exóticos, o viajante deve ser prudente e não exagerar. Dar preferência às comidas que são preparadas na hora também é importante. As frutas aparecem como boa opção, mas devem estar inteiras e lavadas", explica.

Quando a Anvisa constata irregularidades, as embarcações só são liberadas para continuar a navegação de rotina após a correção dos problemas.

Inspeção Sanitária - Dados divulgados pela Anvisa, em junho de 2012, apontam que 55% dos navios de longo curso, que estiveram na costa brasileira durante a última temporada, estavam em boas condições sanitárias. O ranking classifica os navios em quatro categorias (A, B, C e D), de acordo com o grau de risco para saúde que cada embarcação apresenta no momento da fiscalização.

Das 27 embarcações inspecionadas pela agência, 15 foram classificadas na categoria A, cinco embarcações (19%) foram classificadas na categoria B (acima da média) e quatro embarcações foram classificadas na categoria C (na média). Os navios Star Princess, Veendam e Asuka 2 estavam em condições sanitárias insatisfatórias e foram classificados na categoria D do ranking.

Praias - A maioria dos cruzeiros faz paradas estratégicas em praias do litoral sul, e o viajante precisa ter cuidados. A coordenadora da Anvisa recomenda que os viajantes evitem comer alimentos vendidos por ambulantes. "A preocupação é de como o alimento chegou até o ponto de venda e como foi mantido até o momento a ser ingerido. No caso do ambulante, o alimento geralmente é preparado na casa da pessoa que está vendendo e muitas vezes não foi manipulado com boas condições de higiene. Quanto mais o alimento é mexido, picotado e cortado, maior é o risco para quem o consome. A salada de frutas e o sanduíche natural são exemplos disso. Portanto, os viajantes devem observar a higiene do local no qual ele está sendo vendido (isopor, pote plástico, entre outros) e se está sendo mantido em temperatura adequada, o que pode evitar uma doença", explica.

 

 

Fonte: Blog da Saúde - Ministério da Saúde

Um estudo feito na Inglaterra com fumantes que estavam tentando largar o vício revelou que os que conseguiram deixar o tabagismo tiveram uma diminuição 'significativa' de seus níveis de ansiedade.

A pesquisa acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do sistema público de saúde britânico para parar de fumar. Desse número, 68 dos que tiveram sucesso em largar o vício relataram após seis meses terem sentido uma redução nos níveis de ansiedade. A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.

Temor infundado

Os pesquisadores – vindos de várias universidades, incluindo Cambridge, Oxford e Kings College de Londres – afirmam que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são infundadas.

Porém, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de largar o vício pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que fumam devido a transtornos de humor.

Para aqueles que fumaram por prazer, uma recaída não alterou os níveis de ansiedade.

 

 

Fonte: BBC

O verão chegou e muitas pessoas aproveitam esse período para tirar férias. Para você que está pensando em curtir os seus dias de folga no exterior, saiba que algumas precauções são necessárias para evitar transtornos na viagem.

A primeira delas é ter em mãos o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) atualizado, para aqueles que irão visitar países que exigem o documento. Ele é emitido de forma gratuita nos Centros de Orientação de Viajantes e em postos públicos e privados credenciados pela Anvisa e espalhados por todo o país, como postos de saúde e hospitais. Em países onde o risco de contaminação por febre amarela é eminente, ele pode ser obrigatório. Sua exigência é prevista no Regulamento Sanitário Internacional, sendo uma decisão de cada país a cobrança do documento.

Para ter acesso ao certificado, os viajantes devem se deslocar a um Centro de Orientação ao Viajante com o comprovante de vacinação contra febre amarela e um documento oficial de identificação com foto. No caso dos menores de idade, o documento necessário é a certidão de nascimento.

Vale lembrar que o cidadão deve ser vacinado contra febre amarela com, no mínimo, dez dias de antecedência da data de partida para a viagem, pois esse é o tempo que a vacina leva para atuar no organismo. A vacina tem validade de dez anos e deve ser renovada depois desse período.

Acesse o site http://www.anvisa.gov.br/viajante/ e saiba mais sobre os países que exigem o certificado internacional de vacinação e onde retirar o documento.

 

 

Fonte: Anvisa

A Organização Não Governamental World Cancer Research Fund (WCRF) lançou um alerta sobre o consumo de álcool e de que forma ele pode arruinar as expectativas das pessoas que, entre suas resoluções de Ano Novo, se comprometeram a perder peso em 2013.

De acordo com a ONG, as pessoas que iniciam uma dieta muitas vezes se concentram nos alimentos que ingerem e ignoram o fato de que o álcool também tem muitas calorias e pode engordar.

Entre as pessoas que bebem, o álcool representa em média 10% do total diário de calorias recomendado para as mulheres (2000 kcal) ou 8% do recomendado para os homens (2500 kcal), advertiu a ONG. "Reduzir o consumo de álcool pode ter um grande impacto na perda de peso e na manutenção de um peso saudável", disse Kate Mendoza, diretora da WCRF.

Câncer

Em número de calorias, o álcool tem 7 kcal/g e só perde para as gorduras (9 kcal/g), superando proteínas e carboidratos (4 kcal/g) e fibras (2 kcal/g).

Uma taça grande (250 ml) de vinho, por exemplo, tem 178 calorias – o equivalente ao número de calorias consumidas em cerca de meia hora de caminhada acelerada.

Além de levar a uma redução de peso, diminuir ou eliminar o consumo de álcool pode prevenir a ocorrência de câncer.

Pesquisas demonstraram ligação entre as bebidas alcoólicas e casos de câncer de intestino, mama, boca e fígado.

 

 

Fonte: BBC

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