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Nas férias escolares os acidentes domésticos com crianças se tornam ainda mais comuns, já que as elas passam mais tempo dentro de casa. Por isso, é imprescindível que os pais fiquem atentos a algumas dicas, para evitar que eles aconteçam. Confira:
- Afogamentos: Para bebês e crianças pequenas, até baldes, banheiras e vasos sanitários podem oferecer riscos. Um adulto deve sempre supervisionar as crianças e adolescentes onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os locais sejam considerados rasos; deve-se cercar piscinas.
- Brinquedos: Na escolha de brinquedos, considere a idade e o nível de habilidade da criança, seguindo as recomendações do fabricante. Procure brinquedos com o selo do Inmetro. Fique atento a brinquedos que podem oferecer risco de engasgamento (peças pequenas para bebê e as crianças menores), de estrangulamento (correntes, tiras e cordas) e de corte (pontas, bordas afiadas).
- Envenenamento/intoxicação: Remédios e produtos de limpeza e outros produtos químicos em locais inadequados podem ser ingeridos pelas crianças pequenas. Evite deixar em locais que elas possam alcançá-los. - Queimaduras/cortes: Não permita que bebês e crianças tenham acesso à cozinha. A maioria das queimaduras de bebês é causada por alimentos derramados na cozinha. Não deixe fósforos e isqueiros ao alcance de crianças. Não deixe crianças perto de uma pessoa passando roupa. As tomadas elétricas devem ser protegidas por tampas apropriadas. Não deixe facas e outros objetos cortantes ao alcance de crianças.
- Quedas: Cuidado com móveis, escadas e andadores para bebês. Para as crianças maiores, é preciso tomar cuidado com janelas, sacadas, escadas e lajes. Crianças menores de 6 anos não devem dormir em beliches. Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes.
Na Caderneta de Saúde da Criança, documento que acompanha saúde, crescimento e desenvolvimento da criança do nascimento até os 10 anos, é possível consultar uma série de recomendações feitas pelo Ministério da Saúde para cada faixa etária.
Número de mortes de crianças de até 10 anos caiu
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número de óbitos de crianças até 10 anos de idade causados por acidentes domésticos caiu 31% na última década. As principais causas de morte foram os riscos acidentais à respiração (como sufocação na cama, asfixia com alimentos e outros), seguidos pelos afogamentos e exposição à fumaça, ao fogo e às chamas.
O número de internações também caiu. Em 2010 foram 11,6 mil internações de crianças por acidentes domésticos, que custaram R$ 8,2 milhões. Em 2012, o número de hospitalizações caiu para 10,2 mil, ao custo de R$ 6,9 milhões. Dentro da faixa etária que vai de 0 a 9 anos, as principais vítimas são os menores de 1 ano.
Segundo o Ministério da Saúde, os riscos acidentais à respiração foram responsáveis por 348 mortes de crianças com até 9 anos em 2000, o que corresponde a 40% dos óbitos por essa causa naquele ano. Já em 2010, o número reduziu para 252, representando 42% das mortes. Os afogamentos caíram de 247 para 168 no mesmo período. As mortes decorrentes de exposição à fumaça, ao fogo e às chamas recuaram de 102 para 64 nesses dez anos.
Desde 2001, o Ministério da Saúde investe na Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências. Durante todo esse período, diversas estratégias foram desenvolvidas para a implantação dessa política. Dentre elas, está a estruturação da Rede Nacional de Prevenção da Violência e de Promoção da Saúde. Atualmente, a rede conta com mais de 800 municípios, que desenvolvem ações de vigilância, prevenção e atenção às crianças e adolescentes. Através da Portaria 22, de agosto de 2012, o Ministério da Saúde estabeleceu ainda repasse de R$ 31 milhões para ações de vigilância e prevenção de violências e acidentes.
Também foi implantado o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), com o objetivo de obter informações sobre o comportamento desses agravos, subsidiar ações de enfretamento dos determinantes e condicionantes das causas externas. O VIVA aponta 15.098 atendimentos por acidentes domésticos realizados em serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde. Desse total, 32% eram menores de 9 anos de idade, ou seja, 4.740 crianças. A pesquisa VIVA, realizada entre setembro e novembro de 2009, mostra que 57% dos atendimentos foram de meninos. Em 58% dos casos, o tipo de ocorrência eram quedas e 31% das lesões eram cortes ou lacerações.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - Outra ação tomada pelo Ministério da Saúde foi o lançamento da Rede Saúde Toda Hora, que reorganiza a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS), que resultou em atendimentos mais ágeis, contribuindo para salvar vidas. Inseridas na estratégia, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) são componentes importantes para o atendimento de acidentes domésticos.
Em casos de acidentes com materiais de limpeza, medicamentos, produtos tóxicos e outras ocorrências, o Ministério da Saúde recomenda a chamada imediata para o número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Nessas ocorrências, o SAMU 192 orienta os procedimentos necessários para que os responsáveis realizem os primeiros socorros, enquanto é avaliada a necessidade do envio de uma ambulância.
O SAMU 192 atende o paciente onde ele estiver (na residência, no local de trabalho e na via pública). As equipes são treinadas para prestar o atendimento no menor tempo possível, o que também impacta na redução de óbitos de crianças por acidentes domésticos.
A diretora de Análise de Situação em Saúde, Déborah Malta, faz um alerta à vigilância dos pais e responsáveis. "A criança não tem o conhecimento do risco. Cabe aos adultos evitar as situações perigosas. Janelas devem ter grade ou tela. Todo o cuidado deve ser tomado ao manipular o fogão, deixando panelas ou vasilhas quentes em lugares que a criança não possa alcançar. Com materiais de limpeza a recomendação é a mesma para evitar intoxicações", aconselha.
Fonte: Ministério da Saúde
O período das festas e das férias está chegando e o Ministério da Saúde reforça a importância de ampliar no número de doações de sangue nessa época, justamente quando é registrado uma baixa no número de pessoas que doam sangue, mas, em contrapartida, há um aumento no consumo de bebidas alcoólicas e consequentemente de acidentes, o que aumenta a demanda por sangue."É importante para que as pessoas sejam doadoras também durante o período das férias. Precisamos manter o estoque dos bancos de sangue nos hemocentros", destaca o coordenador-geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez.
Atualmente, o Brasil está colhendo três milhões e seiscentas mil bolsas de sangue. Dessas, cerca de 70% são colhidos nos hemocentros públicos. A outra parte é colhida pelos bancos de sangue dos hemocentros privados.
Banco virtual de doadores - O Ministério da Saúde lançou, em novembro de 2011, a ferramenta Banco Virtual de Doadores de Sangue com a missão de agregar e cadastrar doadores de sangue em todo o Brasil. Ele está disponível na Fan Page "Doe Sangue" do Facebook para mobilizar e engajar as pessoas que apoiam a causa.
Para realizar o cadastro, o usuário deve informar o tipo sanguíneo, nome, e-mail e cidade. Um dos objetivos é fazer com que o doador virtual convide o maior número de pessoas, residentes na mesma cidade, para fazer parte do Banco de Doadores, pois, quando alguém ou o hemocentro da sua região precisar de doação, o banco servirá para acionar possíveis doadores. O endereço para acessar o aplicativo é http://www.facebook.com/DoeSangueMS
Tipos sanguíneos - O sangue humano é classificado em grupos e subgrupos, sendo os mais importantes o ABO (A, B, AB e O) e o Rh (positivo e negativo).
As pessoas do grupo AB são chamadas de receptores universais, isto é, poderão receber sangue de todos os grupos. Se você é do grupo A, não pode receber sangue do grupo B ou AB. Pode dos grupos A e O. Se você é do grupo O e tem o tipo O negativo, pode doar sangue para todos os grupos (doador universal). "Pedimos para as pessoas que têm sangue O positivo, O negativo, A positivo e A negativo, que são os mais utilizados, que doem mais vezes. Queremos reforçar também que as pessoas com o tipo sanguíneo O negativo façam a doação e ajudem todos os outros", lembra o coordenador Genovez.
Quem pode doar sangue - Pessoas com peso acima de 50 quilos e idade entre 18 e 67 anos. Jovens entre 16 e 17 anos que queiram doar precisam do consentimento formal do responsável legal.
Quem não pode doar - Pessoas com diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como Aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
Recomendações:
- Nunca vá doar sangue em jejum;
- Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior à doação;
- Não tome bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;
- Evite fumar por, pelo menos, 2 horas antes da doação;
- Evite alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes à doação;
- Pessoas que exercem profissões como piloto de avião ou helicóptero, condutor de ônibus ou caminhões de grande porte e trabalhadores que sobem em andaimes devem interromper as atividades por 12 horas após a doação. A mesma recomendação é válida para quem pratica paraquedismo ou mergulho.
Fonte: Blog da Saúde – Ministério da Saúde
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, preparou uma série de orientações para as férias voltadas às pessoas que passam por tratamento oncológico.
O primeiro passo, e fundamental, é questionar o médico se o paciente pode viajar sem problemas e só optar pela viagem caso o médico esteja de acordo.
Outra recomendação importante é que pacientes em tratamento quimioterápico devem proteger-se do sol com uso de filtro solar e roupas adequadas, que devem incluir chapéus ou lenços na cabeça. Os medicamentos podem manchar a pele e cuidar disso com o uso de bloqueadores solares é imprescindível.
A alimentação também merece atenção especial. É importante que o paciente sempre consuma alimentos frescos e de procedência confiável, além de beber bastante líquido, para se manter hidratado. Outra dica é não esquecer de levar na viagem todos os medicamentos que estejam em uso e também os sintomáticos, utilizados em caso de dor, febre e vômitos, por exemplo. "Algumas dicas essenciais podem e devem ser seguidas. É fundamental que o paciente adote todas as recomendações dadas pelo médico que o acompanha, garantindo seu bem-estar e uma viagem sem imprevistos", orienta Maria Del Pilar Estevez, oncologista clínica do Instituto do Câncer.
É importante destacar ainda que, se o paciente apresentar febre igual ou superior a 37,8°C (medida embaixo das axilas) e estiver em quimioterapia ou radioterapia, deve procurar imediatamente o serviço local de saúde ou entrar em contato com o seu médico.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, sugere que mulheres que fumam pouco, até mesmo aquelas que fumam apenas um cigarro por dia, têm o dobro de chances de morte súbita se comparadas àquelas que nunca fumaram.
O estudo analisou a saúde de 101 mil enfermeiras americanas durante mais de três décadas e durante a pesquisa ocorreram 315 mortes súbitas causadas pela parada inesperada do coração.
Em pessoas com 35 anos ou menos, este tipo de morte geralmente ocorre quando há um histórico de problemas cardíacos na família. Mas, em pessoas com mais de 35 anos, como no caso da maioria das mulheres estudadas, a morte pode ter sido causada pelo entupimento de artérias do coração devido a depósitos de gordura. Das mortes súbitas registradas, 75 ocorreram entre mulheres que ainda fumavam, 148 em mulheres que tinham parado de fumar e 128 em mulheres que nunca fumaram.
O pesquisador Roopinder Sandhu, que liderou os estudos, depois de levar em conta outros fatores de risco para o coração, como pressão alta, colesterol alto e histórico familiar de problemas cardíacos, descobriu que mulheres que fumavam tinham o dobro de chances de morrer de repente mesmo se fumassem entre um e 14 cigarros por dia, e para cada cinco anos de fumo contínuo, o risco aumentava em 8%.
Os pesquisadores descobriram também que as mulheres que pararam de fumar voltaram ao fator de risco igual ao de mulheres que nunca fumaram somente depois de 20 anos sem o vício. "O que este estudo realmente mostra às mulheres é a importância de parar de fumar. Os benefícios em termos de redução de morte súbita cardíaca estão lá, para todas as mulheres, não apenas aquelas que já têm problemas cardíacos", afirmou Sandhu.
"Esta pesquisa mostra que fumar apenas alguns cigarros por dia ainda pode afetar muito sua saúde no futuro", afirmou Ellen Mason, enfermeira especializada em cuidados cardíacos da British Heart Foundation.
"Se você está pensando em parar e precisa de um empurrãozinho, esta pesquisa acrescenta às muitas provas (que já temos) de que parar de fumar é a melhor coisa que você pode fazer pela saúde do seu coração", acrescentou.
Um estudo publicado recentemente na revista The Lancet sugeriu que 1,2 milhão de mulheres que pararam de fumar aos 30 anos evitaram quase completamente os riscos de uma morte prematura devido a doenças relacionadas ao fumo.
Fonte: BBC
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo faz um alerta aos pais e responsáveis ao comprar brinquedos para as crianças neste Natal. Produtos inadequados ou inapropriados para a idade podem trazer diversos danos à saúde.
É preciso estar atento a algumas dicas na hora da compra. "Antes de mais nada, é preciso que o produto respeite regras básicas de segurança. Dessa forma é possível comprar o brinquedo dos sonhos das crianças sem colocar a saúde em risco", afirma Sérgio Sarrubo, diretor do hospital estadual Darcy Vargas, unidade da Secretaria na capital paulista especializada em assistência médica pediátrica.
Confira algumas dicas:
• Brinquedos com ruídos excessivos podem causar danos à audição;
• Evite brinquedos com formas e cheiros que imitem alimentos; as crianças tendem a engoli-los;
• Atenção aos brinquedos que possuem partes cortantes ou pontiagudas, que podem ocasionar ferimentos;
• Em hipótese alguma adquira brinquedos compostos por substâncias tóxicas ou de fácil combustão;
• Brinquedos têm, sim, prazo de validade. Verifique o prazo de validade e as condições de garantia do brinquedo;
• Atenção especial a brinquedos que possam levar a sufocamento, como cordas, balões ou peças muito pequenas;
• Adquira o brinquedo de acordo com a faixa etária ou idade do seu filho. Por lei, os fabricantes devem transmitir essa informação no rótulo;
• Verifique se a embalagem do brinquedo possui informações sobre o fabricante (nome, CGC, endereço);
• Evite brinquedos que possam ocasionar choque elétrico;
• Os brinquedos devem conter selo de segurança fornecido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo