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Foi aprovado, pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, um projeto de lei que obriga planos de saúde a cobrir o tratamento quimioterápico domiciliar de uso oral aos doentes de câncer e os custos de medicamentos usados pelos pacientes, como reposição hormonal.

O projeto, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça, em caráter conclusivo, ou seja, caso aprovado, irá à sanção presidencial sem a necessidade de votação pelo plenário da Casa.

Segundo o deputado Reguffe (PDT-DF), relator da proposta, a medida poderá representar economia de R$ 175 milhões para o SUS (Sistema Único de Saúde). "Com a economia [de recursos] será possível adquirir 58 equipamentos de radioterapia, uma das principais carências do sistema público de saúde, ou construir 580 postos de saúde", estimou o relator em seu parecer.

De acordo com Reguffe, atualmente, 40% dos tratamentos oncológicos são de uso oral e feitos em casa, e o percentual deve dobrar em 15 anos.

Pelo projeto, os planos de saúde terão que oferecer planos que incluem atendimento ambulatorial, tratamento de quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral e medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento. No caso dos planos que incluem internação hospitalar, o projeto obriga a cobertura para o tratamento de quimioterapia oncológica ambulatorial e domiciliar, procedimentos radioterápicos e hemoterapia, visando a garantir a continuidade da assistência prestada na internação hospitalar.

"Além do prejuízo causado ao consumidor beneficiário de planos de saúde, a problemática do tratamento oral contra o câncer tem causado impacto negativo ao SUS, que acaba recebendo a demanda reprimida dos planos de saúde, provocando mais custos para o sistema público, que já enfrenta uma crise financeira sem precedentes na história", ressaltou.

 

Fonte: Agência Brasil

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano revela que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue (entre as capitais, apenas Porto Velho); 375 em situação de alerta; e 787 foram considerados satisfatórios.

A pesquisa foi realizada em 1.239 municípios, o que representa um acréscimo de 31% em relação aos participantes no ano passado.

Dos 77 municípios que estão em situação de risco, 58 realizaram a pesquisa pela primeira vez e 10 mantêm a situação de risco já apresentada em 2011.

Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando a todos os estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue.

Durante a apresentação do levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um alerta para que os novos prefeitos não descuidem das medidas de prevenção e controle da dengue. "Nós fazemos um alerta e um pedido para que os prefeitos municipais, neste período de transição, não deixem de dar continuidade às ações de combate à dengue. O LIRAa é uma espécie de fotografia da dengue nos municípios, mas o risco persiste e a ação deve ser redobrada neste período de maior ocorrência da doença", afirmou o ministro.

MOBILIZAÇÃO - A Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2012/2013, com o slogan "Dengue é fácil combater, só não pode esquecer", traz uma mensagem mais direta à população, buscando a mudança de comportamento, para que as pessoas eliminem os criadouros do mosquito em suas casas.

O objetivo da primeira fase (até o final de dezembro) é mobilizar a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Na segunda fase, a partir de janeiro, o foco é reconhecer os sinais e sintomas da doença e quais as principais medidas que devem ser adotadas pela população, em caso de suspeita.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade King's College London afirma que o cigarro "apodrece" o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico. A pesquisa, que foi feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos, mostrou que a alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida.

Os pesquisadores investigaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame. Os voluntários que participaram da pesquisa fizeram testes de memorização de novas palavras e também foram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto. Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos. Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame "estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo". As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio.

Também foi identificada uma "associação consistente" entre fumo e baixos resultados no teste. "O declínio cognitivo fica mais comum com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere no seu funcionamento diário e bem-estar", diz Alex Dregan, pesquisador que trabalhou no estudo.

Para Simon Ridley, pesquisador da entidade Alzheimer's Research UK, o declínio cognitivo ao longo dos anos pode levar a doenças como demência.

Outra entidade britânica de estudo do Alzheimer – a Alzheimer's Society – emitiu uma nota na qual elogia o estudo da King's College London.

"Todos sabemos que cigarro, alta pressão sanguínea, altos níveis de colesterol e alto índice de massa corpórea fazem mal ao coração. Essa pesquisa acrescenta vários indícios de que isso pode fazer mal à cabeça também."



Fonte: BBC

O câncer de próstata é o câncer mais comum entre os homens e neste ano o número de casos no país deve chegar a pouco mais de 60 mil. De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2010 o número de mortes decorrentes da doença ultrapassou 12 mil. Por isso, o Instituto Lado a Lado pela Vida, com apoio da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), organizou uma ação de conscientização ao público na Avenida Paulista, em São Paulo, chamada de Um toque, um drible. De acordo com a coordenadora do Instituto de Projetos do Instituto Lado a Lado pela Vida, Denise Blaques, a campanha pretende chamar a atenção dos homens para a importância do exame de toque retal.

A próstata é uma glândula do tamanho de uma castanha que só o homem tem e está localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga, à frente do reto. Como os outros exames não conseguem chegar até a região, com o toque é possível o médico sentir se há algum aumento, anomalia ou endurecimento da região. "O instituto detectou que o preconceito do homem em ir ao médico continua muito forte. No caso do câncer de próstata, é necessário que o homem consulte um urologista e faça o exame de sangue PSA, além do toque retal. Só com esses dois exames o médico consegue avaliar se a próstata está saudável ou não", disse Denise Blaques.

Os principais sintomas da doença são: dificuldade para urinar, pouca urina, dor ao ejacular, dor nos ossos e sangue na urina ou no sêmen. Porém, de acordo com Denise, muitos homens não apresentam sintomas, o que acaba dando a ilusão de que está tudo em ordem com a sua saúde. "Geralmente quando a doença apresenta os sintomas já está em estágio avançado, ficando mais difícil reverter a situação e dar maior sobrevida ao paciente", disse.

Por isso, o ideal é que a partir dos 50 anos o homem procure atendimento específico e faça todos os exames. Se houver histórico de câncer na família, o indicado é procurar o médico após os 45 anos. A visita ao urologista, em ambos os casos,  deve ser anual. "O exame é rápido e indolor. O único caminho é se conscientizar, não ter preconceito e cuidar da saúde. A proposta do instituto é continuar insistindo na importância da informação." Denise ressaltou que dados do Inca apontam que, além da faixa etária e do histórico familiar, os negros também apresentam maior incidência da doença.

O tratamento depende da avaliação de cada pessoa e, de acordo com Denise, pode haver algumas sequelas, mas nada que não possa ser corrigido com medicamentos existentes no mercado. "O ideal é diagnosticar o mais cedo possível. Se detectado em estágio bem inicial, há chances de cura de 90%", diz ela.


Fonte: Agência Brasil

A quinta edição da campanha Fique Sabendo começou na semana passada e a ação pretende realizar cerca de 150 mil exames gratuitos de HIV, além de sífilis e hepatites B e C, até sábado, dia 1º de dezembro, dia em que é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Em evento que anunciou o início da campanha, o ministro da Saúde Alexandre Padilha lembrou que o Brasil tem hoje cerca de 530 mil pessoas infectadas pelo HIV, sendo que 130 mil desconhecem essa situação. "Por isso, estamos distribuindo os testes rápidos para todos os municípios do país e incentivando para que a testagem seja realizada em locais próximos do trabalho das pessoas, especialmente os de grande concentração de jovens", explicou.

No estado de São Paulo deverão ser realizados, até 1º de dezembro, cerca de 150 mil exames, dos quais 30 mil testes rápidos anti-HIV. A ação tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus HIV, causador da aids, especialmente junto às populações mais vulneráveis (homens que fazem sexo com homens, gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo).

TESTE RÁPIDO - As unidades da estratégia de mobilização "Fique Sabendo" estarão em todas os estados do país, oferecendo a testagem para HIV/aids, sífilis e hepatites B e C. Com apenas uma gota de sangue colhida, o resultado do teste rápido sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame, e em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.

CAMPANHA– O tema da campanha pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids, deste ano destaca a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV. Das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.

O público-alvo é a população em geral, especialmente a que vive em situação de maior vulnerabilidade. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

Informações sobre as unidades que estão participando da campanha, em São Paulo, podem ser obtidas pelo Disque Disque DST/Aids (0800-16-25-50) e na página do CRT DST/Aids-SP (www.crt.saude.sp.gov.br).

 

Fonte: Ministério da Saúde

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