Notícias
De acordo com um estudo da Federação Internacional de Diabetes, o número de casos de diabetes tipo 1 está crescendo rapidamente no mundo, especialmente entre as crianças.
A diabetes tipo 1 é uma das doenças endócrinas e metabólicas mais comuns na infância e, segundo especialistas, muitas crianças não estão sendo diagnosticadas devidamente.
Hoje, 371 milhões de pessoas sofrem de diabetes no mundo, principalmente a diabetes tipo 2, provocada, principalmente, pela obesidade e por um estilo de vida precário.
Para especialistas, o desenvolvimento de diabetes tipo 1 pode ter causas genéticas, mas eles ainda não sabem dizer a que se deve o incremento nos casos da doença.
Além disso, em um número considerável de países, cada vez mais as crianças também estão sendo diagnosticadas com diabetes tipo 2.
Diagnóstico adequado - A diabetes se manifesta quando o organismo não produz ou não utiliza eficientemente a insulina, hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. A doença, se não controlada, pode ter complicações severas.
Uma pessoa com diabetes tipo 2 pode permanecer sem saber da doença por muito tempo. Já no caso da diabetes tipo 1, se o paciente não recebe injeções de insulina diariamente para controlar seu nível de glicose, corre risco de morte.
A diabetes pode aparecer em qualquer idade, mas o mais comum é que ela ocorra em crianças e adolescentes com menos de 14 anos.
Segundo o informe da Federação Internacional de Diabetes, nos últimos anos, houve um crescimento anual de 3% dos casos de diabetes tipo 1 no mundo, principalmente em menores de 14 anos.
O principal aumento ocorreu na Europa central e do leste.
Embora não haja estudos sobre a incidência em outras partes do mundo, acredita-se que as tendências sejam similares globalmente.
Os principais sintomas da diabetes tipo 1 são: necessidade frequente de urinar, sede abundante, cansaço excessivo e perda de peso.
Estima-se que, em média, cerca de 78 mil menores com até 15 anos desenvolvam a doença todo ano.
Com isso, a diabetes tipo 1 pode ser um enorme desafio para muitas crianças e adolescentes. Além do impacto físico, a doença pode dificultar ou limitar as relações sociais, além de afetar o desempenho escolar.
Outra constatação do estudo foi que 25% das crianças que desenvolvem a diabetes tipo 1 são diagnosticadas quando já se encontram em estado grave.
Segundo Barbara Young, presidente-executiva da Diabetes UK, "é particularmente importante que os pais conheçam os sintomas da doença".
"Atualmente, o desconhecimento dos sintomas da diabetes tipo 1 é uma das principais razões para que um número assombroso de crianças estejam gravemente doentes quando recebem um diagnóstico."
"Os pais e as babás também precisam entender que, se uma criança apresentar algum desses sintomas, têm de levá-la ao médico o mais rápido possível, para que se faça o teste da diabetes tipo 1", acrescentou Young.
Fonte: BBC
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou ontem (14) a suspensão de 225 planos de saúde administrados por 28 operadoras. Até o mês de março, a venda dos planos suspensos está proibida em todo o país, podendo ser prorrogada em caso de reincidência.
Segundo a ANS, a decisão de proibir a venda dos planos deve-se ao descumprimento dos prazos para o agendamento de consultas, cirurgias e exames. Porém, a agência ressalta que aqueles que já são beneficiários dos planos suspensos não serão prejudicados, já que a decisão vale apenas para impedir que as operadoras comercializem novos planos.
De dezembro de 2011 até janeiro de 2013, período em que foi realizado o monitoramento, 16 operadoras não cumpriram os critérios determinados pelo governo e foram reincidentes, o que determinará uma abertura de processo para a correção dos problemas. Já as outras 12 operadoras suspensas e que não são reincidentes deverão assinar um termo de compromisso que visará a redução do número de reclamações.
Em outubro do ano passado, 38 operadoras tiveram os seus planos de saúde suspensos pela ANS, sendo que apenas 18 melhoraram os seus resultados e puderam voltar a comercializar cerca de 45 planos de saúde.
Para conferir a lista completa das operadoras suspensas e dos planos de saúde que estão proibidos de serem comercializados, acesse o site da ANS.
Fonte: Agência Brasil
O surto de gripe em alguns estados dos Estados Unidos, segundo o governo brasileiro, não é motivo para cancelamento de viagens para o país, mas é preciso ter alguns cuidados. De acordo com o Ministério da Saúde, os sorotipos virais que estão circulando, de maneira predominante, nos Estados Unidos e no Canadá são o influenza H3N2 e o influenza B. A vacina aplicada em países do Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, no primeiro semestre de 2012, protege contra os dois tipos.
"Não há recomendação de cancelamento de viagens para esses países por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou do Ministério da Saúde", destacou o comunicado da pasta.
A orientação é que os viajantes para essas localidades ou para qualquer país na estação do inverno fiquem atentos aos cuidados de prevenção à influenza. O alerta maior é para os grupos sujeitos aos casos mais graves da doença, como idosos, crianças menores de 2 anos, mulheres grávidas e pessoas com doenças que afetam a imunidade.
Os cuidados são:
• Evitar o contato com pessoas doentes;
• Lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel várias vezes ao dia;
• Proteger a tosse e o espirro com lenço descartável;
• Quem estiver viajando e apresentar sintomas como febre acompanhada de tosse ou dor na garganta e dor de cabeça deve procurar imediatamente atendimento médico para que o profissional avalie a necessidade de prescrever antivirais específicos;
• Não há obrigatoriedade da vacinação antes de viajar. Quem buscar a dose, disponível em clínicas privadas, deve observar cuidadosamente o prazo de validade, pois a vacina contra a influenza é preparada apenas para uso durante o inverno naquele ano específico (no caso, 2012). A vacina leva pelo menos duas semanas para fazer efeito.
Fonte: Agência Brasil
Janeiro é conhecido como o mês das chuvas, causando enchentes em muitas cidades do Brasil. Durante as enchentes e após o recuo das águas, a população deve ficar atenta para o risco de contaminação e proliferação de doenças, a maioria delas causada pelo consumo de água contaminada ou ao seu contato com a pele.
Por isso, o aconselhável é beber apenas água potável. Em caso de desabastecimento, as secretarias municipais e estaduais distribuem, gratuitamente, o hipoclorito de sódio (2,5%), sendo a proporção para o consumo humano de duas gotas por litro de água. Outra opção é filtrar e ferver a água por três minutos antes de ser consumida. "Também é aconselhável o uso de botas e luvas e, ainda, evitar o contato com a água da enchente", explica a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres) do Ministério da Saúde, Eliane Lima e Silva.
De acordo com Eliane, essas ações podem prevenir várias doenças. "É importante não consumir alimentos com cheiro, cor ou aspecto fora do normal (úmidos, mofados ou murchos). Comida contaminada pode causar diarreias, vômitos, febre e, em casos mais graves, até levar à morte", observa a coordenadora. As principais doenças que podem ocorrer nessas situações são a leptospirose, hepatite A, doenças diarreicas e respiratórias, dengue, febre tifoide e cólera.
Principais cuidados recomendados:
- Retorne para casa somente após autorização da Defesa Civil ou órgão equivalente.
- Retire a sujeira deixada pela enchente (antes de começar a limpeza, coloque equipamentos de proteção, tais como calça comprida, botas e luvas, para evitar o contato da pele com a água contaminada) e realize a limpeza do local com água, sabão e água sanitária para a desinfecção.
- Lave sempre as mãos.
- Sempre filtre e ferva a água antes do consumo ou filtre e misture com hipoclorito de sódio. Em ocasiões de crise, a Defesa Civil recebe doações de água mineral, que deve ser usada pela população para beber, lavar os alimentos e cozinhar.
- Alimentos que tiveram contato direto com a enchente não devem ser consumidos. Os alimentos com embalagens abertas e que entraram em contato com a água também devem ser descartados.
- Para evitar a presença de ratos, mantenha os alimentos bem guardados, em recipientes bem fechados e distantes do chão; conserve a cozinha limpa e sem restos de alimentos; retire as sobras de alimentos ou ração dos animais domésticos antes de anoitecer; evite o acúmulo de objetos sem uso no quintal ou dentro da cozinha e guarde o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.
- Para evitar o tétano acidental, a melhor e mais segura forma de prevenção é a vacinação, disponível nos postos de saúde. Proteja pernas, pés, braços e mãos quando for manusear resíduos sólidos. Caso não lembre se foi vacinado, procure o serviço de saúde mais próximo e vacine-se.
- Para evitar acidentes com serpentes, aranhas e escorpiões, entre com cuidado em casa e bata colchões, sofás, roupas, sapatos, toalhas e lençóis. Caso encontre algum animal peçonhento, entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses ou com o Corpo de Bombeiros.
- Realize a limpeza da caixa d'água.
Fonte: Ministério da Saúde
Nas férias é preciso cuidado redobrado para evitar acidentes de trânsito. O principal alerta é o de nunca dirigir após a ingestão de bebidas alcoólicas e, antes de viajar, sempre fazer a revisão do seu carro.
Mas a coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, também lembra a importância das crianças serem levadas sempre no banco traseiro do carro e com a cadeirinha. "Os pais ou responsáveis devem sempre transportar a criança com segurança em um automóvel, sempre. Então, a melhor proteção para criança no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança, dependendo da idade dela. No caso de crianças pequenas, a gente tem tanto o bebê conforto como a cadeirinha, o assento de elevação ou mesmo o cinto. Então, em qualquer saidinha, deve ser colocado o equipamento de proteção nessas crianças", enfatiza.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados em outubro do ano passado, o número de mortes no trânsito de crianças menores de dez anos caiu 23% no país, reflexo da Lei da Cadeirinha, que obriga o uso do equipamento de segurança para crianças transportadas em carros.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta que a maior parte dos acidentes ocorre nas férias. "Os nossos dados mostram que as crianças, a maior parte dos óbitos acontecem nos meses de férias escolares ou nos finais de semana. O que só reforça a preocupação que nós todos temos em relação às atividades nas estradas, ao reforço da fiscalização, das blitze e ao cuidado que as famílias têm que ter com o trânsito seguro, com a direção segura, respeitando a velocidade e usando todos os utensílios de segurança para quem está no carro ou na moto", reforça.
Fonte: Blog da Saúde - Ministério da Saúde