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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou hoje (26) uma norma que dá mais segurança aos pacientes que passam pelos procedimentos adotados por bancos de células e de tecidos germinativos, como a reprodução assistida e as pesquisas com células tronco

De acordo com a gerente-geral de Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos da Anvisa, Geni Neumann, os bancos, a partir das novas regras, devem documentar todos os procedimentos adotados. “Isso inibe e proíbe a improvisação, que é terrível para abrir risco”, disse.

Geni Neumann lembrou, entretanto, que a decisão trata de um regulamento técnico sanitário e que a Anvisa atua na proteção contra o uso de produtos e serviços, mas não contra a má atuação de profissionais da saúde. Qualquer desvio de conduta, segundo ela, tem que ser fiscalizado e normatizado pelos sindicatos.

Outra mudança prevê que o local de coleta de óvulos seja exclusivo e equipado para o atendimento emergencial em casos de eventos adversos – como problemas decorrentes da aplicação de anestesia.

As alterações serão publicadas no Diário Oficial da União nos próximos dias e passam a valer a partir da data da publicação.

 

Fonte: Agência Brasil

A população indígena que vive em aldeias nos estados do Amazonas e de Roraima está sendo submetida a uma nova tecnologia para detectar com mais rapidez se é portadora de doenças sexualmente transmissíveis. O projeto Teste Rápido da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde já examinou 45 mil índios para saber se têm sífilis. Os exames deram positivo para 1,43%.

O teste é feito na população sexualmente ativa. Antes, os índios passam por uma triagem, assistindo a palestras e oficinas. Após o resultado, quem tiver a doença recebe orientação médica individual. O diagnóstico do teste sai em apenas 20 minutos.

De acordo com a secretaria, fatores internos e externos são os causadores dessa vulnerabilidade indígena para as doenças sexualmente transmissíveis, como a ocupação ilegal de não indígenas, turismo e a presença de organizações não governamentais. Como fator interno foram apontados o desconhecimento sobre esse tipo de doença, o consumo de álcool, a restrição ao uso de preservativos, a presença de comunidade indígena em centros urbanos e as festividades com a participação de não indígenas.

É a primeira vez que o teste rápido para sífilis é feito na população indígena. Para o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, “o sucesso desse trabalho só foi possível graças à parceria com as entidades envolvidas e os profissionais de saúde, que não mediram esforços para colher as amostras e tabular os dados com qualidade”. O objetivo é ampliar a testagem para outras comunidades indígenas do país ainda este ano, devido ao contato dos índios com os não índios. A primeira etapa do projeto termina em 30 julho.

Já foram testados 45.612 indígenas, acima de 10 anos de idade, representando 54,7% da população indígena do Amazonas e de Roraima. No total, serão examinados pelo projeto 83.311 indígenas dos dois estados, atingindo 100% da população indígena de 195 etnias.

 

Fonte: Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que é favorável à redução de impostos que incidem sobre equipamentos da área de saúde e medicamentos produzidos no país. Ao participar da feira Hospitalar, em São Paulo, ele afirmou que essa ideia não está contemplada da proposta de reforma tributária elaborada pelo governo federal, mas ressaltou que o tema está sendo discutido pelo Ministério da Saúde com os setores de saúde do país.

De acordo com Padilha, o ministério tem interesse em discutir com os governadores, o Congresso Nacional e todos os setores da sociedade uma agenda voltada à redução de tributos, que tenha reflexos a diminuição dos preços de medicamentos e equipamentos usados na área da saúde.

Durante discurso na cerimônia de abertura da feira, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que a indústria nacional do setor de saúde está perdendo competitividade sobre os importados porque os tributos que incidem sobre os produtos nacionais são muito altos.

 

Empresa britânica anuncia camisinha que vem com estimulante contra disfunção erétilOs médicos da empresa britânica de biotecnologia Futura Medical desenvolveram um produto que pretende aliar quem tem dificuldade em manter ereção com o sexo seguro. É uma nova camisinha, que já vem com um estimulante contra o problema. A empresa espera comercializar o novo produto dentro de um ano.

A nova camisinha tem como ingrediente ativo um produto químico vasodilatador, que também é usado para combater a angina (dor intensa e latejante no peito, que ocorre quando o coração não recebe sangue o suficiente), transformado em gel. A grande dificuldade dos pesquisadores foi manter este gel dentro do preservativo, para que ele tocasse somente o pênis do usuário durante a relação. “O desafio é manter o líquido vasodilatador estável dentro da camisinha sem que cause prejuízo à estrutura do produto, já que algumas substâncias podem degradar o látex rapidamente”, afirma James Barder, represente da empresa que ‘inventou’ o novo produto.

Os pesquisadores, porém, garantem que o preservativo com estimulantes não substituirá os tratamentos convencionais para disfunções eréteis. Para Barder, a camisinha servirá para aqueles homens que têm problemas em manter a ereção após a colocação do preservativo, proporcionando prazer e proteção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

O produto está em processo de aprovação na Europa Continental e no Reino Unido, e a expectativa é que comece a ser comercializado lá fora dentro de um ano. Um ano também é o prazo esperado pela empresa para que o produto seja aprovado também nos Estados Unidos. Mas, para que isso ocorra, são necessários mais estudos clínicos. Os primeiros testes mostraram que o produto proporciona ereções mais fortes e duradoras quando comparados às camisinhas convencionais.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lançou um projeto piloto para reduzir o índice de infecção hospitalar de corrente sanguínea em UTIs. Ao todo, 50 hospitais do estado, entre públicos e privados, assinaram a carta de intenção para participar do programa, em caráter experimental. Entre eles estão o Instituto do Coração do HC -FMUSP, Hospital Estadual de Vila Alpina, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital A.C. Camargo.

Segundo dados da Secretaria, de 2004 a 2010, tanto as infecções de trato urinário como o número de pacientes entubados por pneumonia apresentaram queda. No entanto, o índice das infecções por corrente sanguínea, decorrentes da colocação de cateteres, aumentou, no mesmo período, de 4,14 para 5,07 em cada 1.000 internações.

A implementação do projeto será feita em três etapas. A primeira, já em curso, levantará, por meio de questionários aplicados a profissionais de saúde e preenchimento de planilhas, o procedimento detalhado de operação de implantação e utilização de cateteres nas UTIs pesquisadas.

Em junho, um novo encontro entre os participantes deve discutir os procedimentos existentes e gerar um padrão, que passará a ser utilizado por todos. Na fase final, os 50 hospitais participantes relatarão os resultados obtidos com as interferências.

Mais informações: www.saude.sp.gov.br

 

Fonte: Agência Fapesp

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