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Cerca de 400 milhões de reais já foram gastos pelo Ministério da Saúde na implementação de um sistema eletrônico nos postos de saúde e hospitais públicos do país que permita concentrar os prontuários médicos dos cidadãos atendidos na rede pública. Porém, o prontuário eletrônico do SUS está longe de se tornar uma realidade, já que foi só no início do mês passado que o projeto começou a sair do papel, após a regulamentação do novo Sistema Nacional de Saúde.

É esperada a emissão de 200 milhões de Cartões Nacionais de Saúde no país nos próximos três anos, cujos dados estarão compilados no Cadastro Nacional de Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e no Portal Saúde do Cidadão. O registro eletrônico permite que profissionais da saúde e cidadãos tenham acesso a todo histórico médico do paciente que foi consultado na rede pública.

 

Prontuário eletrônico alternativo

Paralelo ao projeto do governo, o site IDMED já disponibiliza a ferramenta de prontuário eletrônico desde 2007. Qualquer pessoa pode armazenar informações médicas, como os remédios e vacinas que já tomou, cirurgias a que se submeteu, resultados de exames que fez e muitos outros dados ligados à saúde. O usuário pode acrescentar ou retirar informações de seu histórico quando quiser e de qualquer lugar do mundo, além de poder autorizar seu médico a ter acesso completo à sua ficha.

Por ser um registro de todos os procedimentos a que o paciente se submeteu, o histórico médico contribui para melhores resultados no atendimento e no tratamento. Nestor Schor, professor titular da Universidade Federal de São Paulo e membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Nacional de Medicina, acredita que o prontuário eletrônico realmente facilite a vida do médico “Estamos ansiosamente esperando os cartões com todo o histórico e os exames que o paciente tenha realizado ao longo de toda a sua vida”, afirma. Sites que oferecem o prontuário eletrônico se difundiram dos Estados Unidos na última década, sendo a maioria deles pago. O IDMED oferece o serviço gratuitamente.

Para fazer o cadastro no prontuário eletrônico gratuitamente, utilize este link.

 

 

A entrada e o consumo do oxi – droga ainda mais tóxica que o crack - nas aldeias indígenas localizadas na fronteira com o Peru, a Bolívia e Colômbia será debatida amanhã (7), a partir das 14 horas, em audiência pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. O debate foi proposto pelo deputado Padre Ton (PT-RO). Segundo ele, a audiência será uma oportunidade para ouvir autoridades do governo federal sobre a situação e buscar alternativas para o problema.

Devem participar dos debates o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira; o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza; a secretária nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Paulina Duarte, e o coordenador-geral de Polícia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, Oislan Campos Santana.

Para o deputado Padre Ton, o consumo de drogas é um problema de saúde pública. Ele quer saber das autoridades o que está sendo feito em matéria de saúde para a população indígena. “O avanço das drogas é um dos piores flagelos da atualidade. Famílias são dilaceradas e indivíduos impedidos de sonhar com uma vida digna”, disse o parlamentar.

 

Fonte: Agência Brasil

Os brasileiros em viagem à Alemanha devem evitar o consumo de vegetais crus, em especial pepinos, tomates e alfaces. A orientação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde e tem o objetivo de prevenir a contaminação pela bactéria E.coli que já matou 18 pessoas na Europa, principalmente na Alemanha.

De acordo com a Anvisa, a contaminação é de uma cepa rara que é encontrada normalmente no intestino de humanos e de animais. Essa variação da bactéria pode causar doenças graves transmitidas por alimentos a partir da produção de uma toxina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu relatório informando um total de 1.823 casos de contaminação notificados na Europa desse tipo de E.coli.

Em nota, a Anvisa declarou que “ as informações estão sendo acompanhadas em tempo real pelas autoridades brasileiras” e, até o momento, “não serão adotadas medidas restritivas”. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), O Brasil não importa dos países europeus nenhum dos três tipos de alimentos indicados como fontes mais prováveis de contaminação.

Os principais sintomas da contaminação são cólicas abdominais severas e diarreia, podendo evoluir para diarreia sanguinolenta, além de vômitos e febre. A maioria dos pacientes se recupera em dez dias, mas em pessoas mais vulneráveis a doença pode agravar-se levando à Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU),caracterizada por falência renal aguda e anemia.

 

Fonte: Agência Brasil

O governo brasileiro irá doar à Unitaid (Central Internacional para Compra de Medicamentos) US$ 2 por passageiro que viajar de avião ao exterior. A autorização de contribuição está prevista na Lei 12.413/11, sancionada nesta semana pela Presidenta Dilma Rousseff. A Unitaid atua na negociação e compra de medicamentos para aids, malária e tuberculose, que são distribuídos em países pobres.

A Lei estabelece que as contribuições sejam feitas pelo governo brasileiro, proporcionalmente ao número de brasileiros em deslocamento a outros países. De acordo com o texto, cabe ao Ministério da Fazenda liberar os recursos destinados à Unitaid.

O mecanismo financeiro inovador teve origem em 2006, criado pelo governos do Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido. Alguns países, como Chile e França, instituíram taxas diretas sobre os embarques ao exterior. No caso brasileiro, porém, não haverá cobrança de taxa dos passageiros, mas somente a contribuição proporcional ao número de embarques.

“Essa Lei é um compromisso assumido pelo Brasil e vem ao encontro das políticas adotadas pelo governo Dilma de valorização da vida e de apoio aos mais necessitados”, disse o ministro Alexandre Padilha. O repasse anual à Unitaid será de cerca de US$ 12 milhões e se soma aos US$ 10 milhões que o Brasil repassa, anualmente, a Unitaid desde 2007.

Um ano depois do início de seu funcionamento efetivo, a Unitaid conseguiu reduzir o preço do tratamento do HIV para crianças em quase 40% e o preço dos anti-retrovirais (ARV) de segunda linha entre 25 e 50%. Até 2008, a Central empenhou US$ 45 milhões no tratamento de 65 mil pacientes. A Central também tem contribuído no enfrentamento da tuberculose junto com a Global Drug Facility e a Stop TB Partnership. Cerca de 17 nações de baixa renda recebem apoio para o fornecimento de drogas para a tuberculose multi-resistente.

Para cada programa, a Unitaid estabelece parcerias com entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS); o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária; Fundação Clinton; Global Drug Facility/Green Light Committee; e Stop TB Partnership.

A Unitaid funciona na sede da OMS em Genebra. Atualmente, 27 países, incluindo o Brasil e mais 19 da África, fazem parte da Central. Pelo menos 85% dos fundos da Unitaid são gastos em países de baixa renda. Atualmente, os medicamentos são fornecidos a 42 países beneficiários. Além disso, os preços reduzidos também estarão disponíveis para mais de 70 países em desenvolvimento e para organizações receptoras do Fundo Global que participam de nova iniciativa de Licitação Conjunta Voluntária.

Vacinação

A lei autoriza ainda o Brasil a doar US$ 20 milhões à Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi), para utilização em programa destinado a financiar ações de vacinação e imunização em países pobres.

 

Fonte: Ministério da Saúde

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, convidou, nesta terça-feira (31), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) a acompanhar a execução dos acordos de promoção de alimentação saudável entre o ministério e a indústria alimentar. Atualmente, estão em andamento programas para redução de gordura trans e sódio nos alimentos.

“Queremos que o Consea participe do nosso esforço junto à sociedade pela promoção da saúde, com estímulo à alimentação saudável”, enfatizou Padilha. A expectativa é que o conselho se integre ao monitoramento feito pela Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Saúde, colaborando, inclusive, para a análise da Política Nacional de Nutrição e Alimentação.

Na reunião com o presidente do Consea, Renato Maluf, foi acertada, ainda, a inclusão da segurança alimentar como critério na avaliação do programa Saúde Nas Escolas. A ideia é que o tema esteja entre os indicadores de qualidade na execução do programa, que serão levados em conta para elevar os repasses do ministério às prefeituras.

Conforme definido na última reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne os gestores de saúde federais, estaduais e municipais, municípios que se comprometam a atingir determinado desempenho na execução do programa receberão uma parcela extra de recursos – 70% no ato da adesão e 30% ao comprovarem o cumprimento de 70% das metas acordadas. Criado em 2007, o programa visa a reduzir, em parceria com o Ministério da Educação, problemas de saúde que prejudicam o desempenho dos alunos da rede pública de ensino.

Sódio

Termo de compromisso assinado no dia Mundial de Promoção da Saúde (7 de abril) com a Associação Industrial da Indústria Alimentar (Abia) estabeleceu um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães de forma industrializados e bisnaguinhas.

O objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal, que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres. O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014.

No caso das massas instantâneas, a quantidade fica limitada a 1.920,7 miligramas (ou 1,9 grama), até 2012. Isso representa uma diminuição anual de 30%. Nos pães de forma, o acordo prevê redução do teor máximo de sódio para 645 miligramas, até 2012, e para 522 miligramas, até 2014; enquanto que, nas bisnaginhas, o limite será de 531 e 430 miligramas, nas mesmas datas. Essas metas estabelecidas correspondem a uma redução de 10% ao ano.

Até julho, a comissão criada para monitorar o acordo apresentará o calendário de adequação para o pão francês, os bolos prontos, as misturas para bolos, os salgadinhos de milho e as batatas fritas. Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).

Gordura trans

O primeiro acordo nessa linha promovido pelo Ministério da Saúde com a indústria de alimentos foi firmado em 2007 com objetivo de reduzir o percentual de gordura trans nos alimentos processados. Em três anos, a indústria alimentícia calcula ter retirado cerca de 690 mil toneladas de gordura trans dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros.

A partir desse acordo, quase 95% das empresas que integram a Associação Brasileira de Indústrias da Alimentação (ABIA) passaram a respeitar o índice recomendado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs) – ou seja, 5% de presença de gordura trans do total de gorduras em alimentos processados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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