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Uma pesquisa da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, revela que quem tem uma boa rede de amigos tem 50% de chance a mais de ter uma vida longa. O estudo, publicado recentemente pela revista especializada Plos Medicine, sugere que ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à saúde de uma pessoa como fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra. Segundo a pesquisa, a amizade traz bem-estar e vontade de se cuidar mais. Na opinião do psicólogo Harmut Gunther, professor da Universidade de Brasília, isso acontece porque quem tem uma boa rede social pode recorrer aos amigos para superar momentos de tristeza, o que diminui a chance de depressão, por exemplo.

"Essas tristezas contribuem para baixar qualidade de vida e qualidade da própria saúde da pessoa, então, tendo mais amigos a chance de você encontrar alguém que lhe anima aumenta. Então, nesse sentido, para mim o resultado faz todo sentido", explica Harmut Gunther, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.

Por isso, o professor Harmut Gunther ressalta que não é aconselhável se afastar dos amigos, mesmo com as inevitáveis mudanças da vida como casamento ou mudança de estado ou país. Nesse estudo, os cientistas analisaram 300 mil pessoas em quatro continentes em um período de sete anos. Aqueles que mantinham redes sociais mais fortes se saíram melhor em resultados de saúde e expectativa de vida.

 

 

Reportagem de Cynthia Ribeiro - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100618

 

As mulheres passam mais tempo internadas por causa do alcoolismo do que os homens, de acordo com pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo foi feito com 2.203 pacientes de 56 municípios da região Centro-Oeste de Minas Gerais. Nele, o professor Richardson Miranda Machado, autor da pesquisa, constatou que o tempo de internação médio da mulher é de 24,4 dias, enquanto do homem é de 22,2 dias. O trabalho também destaca que no período estudado (1980 a 2008) a idade média dos pacientes tem diminuído.

Sobre o tempo de internação maior das mulheres, o professor explica que há duas principais causas. Uma delas se refere às condições fisiológicas da mulher: “Pelas próprias proporções anatômicas, a mulher que é bem menor do que o homem, apresenta-se mais frágil e sofre mais com o efeito do álcool, o que requer um tempo maior para a recuperação”. Outro motivo levantado diz respeito a mudanças ocorridas no comportamento. Segundo o professor, a identidade cultural da mulher mudou muito nos últimos anos. “Antes, a mulher que bebia era mal vista, hoje tal hábito não é condenado”, diz.

Referente à faixa etária, observou-se 34 internações de jovens entre 10 e 20 anos de idade, sendo que o professor relatou casos até de crianças de 10 anos internadas nos últimos cinco anos, o que antes não se via. “As crianças estão sendo tratadas pela sociedade como adultos mais cedo. Isso as leva a assumirem hábitos de consumo dos adultos”, alerta o professor.

O estudo fez parte da tese de doutorado de Machado, sob orientação de Moacyr Lobo da Costa Junior, professor da EERP. A pesquisa se baseou em dados do sistema eletrônico de internações hospitalares do único hospital psiquiátrico da região Centro-Oeste de Minas Gerais, a Clínica Psiquiátrica São Bento Menni, que serve de referência para as internações psiquiátricas hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Internações

A pesquisa analisou também os fatores que levavam à maior ou menor dependência do álcool e o perfil geral dos pacientes.Entre os dados estudados, estão as relações das internações com o sexo, a escolaridade, a profissão e a faixa etária. Desta, a maioria dos pacientes (31,5%) tinham entre 40 e 50 anos. Já da escolaridade, observou-se que quanto maior o nível de formação, menor é o número de internações por alcoolismo.

Apesar do maior tempo de internação do sexo feminino, o número de homens internados ainda é bem maior. Eles representam 82,4% dos internados, o que, para Machado, já era esperado, uma vez que eles se arriscam mais e têm maior pressão para se ajustar ao grupo de amigos; fato este muitas vezes facilitado pelo consumo de álcool.

Quanto à profissão, a maior parte dos pacientes são trabalhadores informais ou trabalham no comércio. Machado explica que o alto número de trabalhadores informais internados se dá por uma particularidade local. “A região Centro-Oeste de Minas Gerais tem muitos trabalhadores autônomos nas plantações. Eles ficam em situação de maior isolamento, onde a ingestão de álcool acaba sendo uma das poucas alternativas de lazer”, conta. De todos os aspectos, os apresentados como maiores fatores de dependência são a idade e a escolaridade.

O professor observa um dado positivo. No trabalho, ele verificou melhorias no diagnóstico médico. De 1980 até 1996, muitos dos diagnósticos médicos eram dados como “não especificados”, ou seja, os médicos não sabiam se o problema de alguns pacientes internados era gerado por alcoolismo ou por outra complicação. A partir de 1996, os diagnósticos ficaram mais precisos e, além disso, eles começaram a detectar uma grande quantidade de alcoólatras que sofrem com problemas psiquiátricos, como depressão, transtorno de ansiedade e psicose.

Mas Machado enfatiza que o alcoolismo ainda permanece como um grave problema na sociedade e observa que ele piorou em alguns pontos: “Apesar de o álcool ser uma substância muito antiga, o homem ainda não achou o equilíbrio em seu consumo. Hoje, o alcoolismo se apresenta como problema em áreas que antes praticamente não existia, como o aumento do consumo pelos mais jovens e pelas mulheres.”

As enzimas envolvidas com a oxidação de lipídios (gorduras) foram as maiores responsáveis pela geração de radicais livres em camundongos alimentados com uma dieta hiperlipídica (rica em gordura), como mostra estudo realizado no Instituto de Química (IQ) da USP. O trabalho mostrou ainda que esses animais apresentaram aumento na geração de radicais livres e também na atividade dos canais de potássio das mitocôndrias do fígado.

De acordo com um dos autores do trabalho, o biólogo Ariel R. Cardoso, “Ao entendermos quais são as fontes geradoras de radicais livres dentro da mitocôndria, poderemos oferecer ferramentas para outros pesquisadores desenvolverem fármacos para tratar patologias ligadas a obesidade”, explica o biólogo.

Os dados estão no artigo “Effects of a high fat diet on liver mitochondria: increased ATP-sensitive K+ channel activity and reactive oxygen species generation”, publicado na edição do último mês de junho do Journal of Bioenergetics and Biomembranes. A ideia da pesquisa era estudar a participação das mitocôndrias nas doenças relacionadas a obesidade.

A mitocôndria é a parte da célula responsável por transformar as proteínas, os carboidratos e as gorduras (lipídios) dos alimentos em uma forma de energia que a célula irá utilizar para manter seu funcionamento. Durante este processo, pode ocorrer a geração de radicais livres, moléculas que estão envolvidas em vários processos vitais, como na defesa contra microorganismos invasores e como mensageiros em processos celulares, mas também estão associados a várias patologias e ao envelhecimento.

Cardoso explica que a obesidade está associada com a ocorrência de esteatose hepática não-alcóolica, uma doença que afeta cerca de 70% das pessoas com obesidade. Ela é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, levando a uma série de problemas como a perda de funções hepáticas, aumento do estresse oxidativo e a geração de radicais livres. A esteatose está associada com a Síndrome Metabólica que inclui alterações nos níveis de colesterol e triglicérides (dislipidemias), resistência a insulina e diabetes tipo 2, aumentando assim o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares e neurológicas. A esteatose pode evoluir e levar a um quadro de cirrose e até de tumores.

Obesidade

Os testes foram realizados com camundongos que receberam uma dieta hiperlipídica a base de óleo de soja. Os animais foram alimentados por um período que variou de 2 a 3 meses até cerca de 10 meses, sendo que alguns foram alimentados com a dieta hiperlipídica durante um ano e meio. “Uma dieta normal leva 4% de gordura. Na dieta que oferecemos aos animais, o teor de gordura era de 55%”, compara o pesquisador. “O peso médio de um camundongo é de aproximadamente 40 gramas; alguns dos animais do nosso experimento chegaram a pesar 120 gramas”, completa.

O fígado destes animais foi dissecado e as mitocôndrias foram isoladas por centrifugação diferencial. Foram realizados testes de espalhamento de luz, de consumo de oxigênio e potencial de membrana.

O biólogo explica que a dieta hiperlipídica faz o fígado acumular muita gordura, mas ela pode não ficar restrita neste órgão. Então esses lipídios vão sendo oxidados através da beta oxidação. As enzimas ligadas a este processo acabam sendo mais expressas na esteatose hepática como um mecanismo compensatório para oxidar essa gordura excedente. “É um ciclo vicioso: o excesso de gordura no fígado leva a um processo de beta oxidação que gera mais radicais livres. Isso pode contribuir para um aumento da esteatose, visto que os radicais livres podem lesar proteínas, lipídios e até mesmo o DNA da célula”, aponta.

Os testes também mostraram que as mitocôndrias do fígado dos camundongos que receberam dieta hiperlipídica tiveram um aumento de atividade dos canais de potássio. “A mitocôndria tem duas membranas e com a dieta rica em gordura a membrana interna apresentou maior transporte de potássio”, conta Cardoso.

Os dados do trabalho estão descritos no mestrado de Ariel Cardoso, apresentado em abril de 2009 ao IQ da USP. O estudo foi realizado no Laboratório de Mitocôndrias e Viabilidade Celular do Departamento de Bioquímica do IQ e contou com a participação do pesquisador João Vitor C. Costa. A orientação da pesquisa foi da professora Alicia J. Kowaltowski.

Especialista ressalta que para evitar a doença é preciso incluir na rotina, desde cedo, a ingestão de alimentos saudáveis e a prática regular de exercícios físicos

Dia 20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose. Dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia mostram que as fraturas pela doença, no Brasil, ocorrem três vezes mais do que problemas no coração e até oito vezes mais do que câncer de mama.

A osteoporose é conhecida como uma doença causadora da perda de massa óssea, deixando os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas. Uma alimentação pobre em cálcio, aliada a fatores de risco, como tabagismo e sedentarismo durante a vida podem desencadear o problema.

O chefe da área de Medicina Interna do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), Salo Bucksman, explica que os cuidados devem comerçar cedo: "Os cuidados começam na juventude. Nesse período você tem que ter uma excelente ingestão de cálcio e vitamina D. O cálcio está presente, principalmente, nos laticínios, em verduras, na sardinha em lata e no próprio feijão do dia a dia. Já a vitamina D está presente em peixes de água salgada, nas verduras, nos ovos. Além de se alimentar bem, a prática de exercício físico é fundamental”.

O tratamento é feito, basicamente, com medicamentos e cuidados em casa para evitar quedas e fraturas, além da prática de exercícios físicos moderados. A osteoporose atinge, sobretudo, pessoas acima dos cinquenta anos. O ortopedista Salo Bucksman lembra que, mesmo tendo um fundo genético, a doença pode afetar a todos.

O especialista ressalta que as mulheres correm um risco maior de ter a doença. "A faixa mais acometida é a das mulheres no período pós-menopausa. No qual a mulher pode perder até 5% de massa óssea por ano. Isto porque há uma queda no hormônio feminino, o estrogênio, que estimula a formação óssea. Sem o estrogênio, a pessoa perde massa óssea de forma rápida”, explica.

Segundo o INTO, a partir dos cinquenta anos, cerca de 30% das mulheres e 15% dos homens terão a doença. Alguns problemas como a artrite reumatóide e doenças gastrointestinais podem causar osteoporose. Nos mais jovens a fragilidade dos ossos surge, principalmente, por causa desses problemas e do uso excessivo de medicamentos fortes, como aqueles com cortisona, e os ministrados em quimioterapia, por exemplo.

Confira abaixo algumas dúvidas frequentes sobre a osteoporose:

1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?

Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. E para quem não gosta de leite é só recorrer a outros laticínios como queijo, por exemplo.

 

2 - A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?

A osteoporose não tem cura, mas o tratamento deve ser feito por médicos especializados capazes de dar orientações sobre medicamentos capazes de estabilizar o quadro da doença ou melhorar o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.

 

3 - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?

Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Neste caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.

 

4 - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?

Não. O nível de cálcio no organismo é de fato menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a esta fase. Sua prevenção deve ser preocupação ao longo da vida. E para isso basta seguir algumas ações cotidianas como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após às 10 horas. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.

 

5 - A osteoporose é uma doença feminina?

Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois tem os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar rica em cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar sua incidência.

 

6 - A osteoporose é hereditária?

Não significa dizer que se o histórico familiar é favorável à osteoporose que todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que tem menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e apresentaram osteoporose quando adultas tem maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.

A descoberta de moléculas importantes para uma enzima do parasita Trypanosoma cruzi, causador da Doença de Chagas, pode abrir novos caminhos no desenvolvimento de fármacos para o tratamento dessa doença. A pesquisa, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), constatou que na presença de certas moléculas a atividade enzimática diminuiu, o que interfere no ciclo de vida do parasita.

O estudo foi constituído, basicamente, por duas fases. Na primeira, buscou-se no computador, por meio de um software específico, substâncias de interesse. Depois, com elas já selecionadas, teve início a segunda fase, na qual foram realizados ensaios em laboratório para verificar se as substâncias eram, de fato, importantes para a doença em análise. “Fiz ensaios in vitro, nos quais isolei a enzima em solução e percebi que a atividade enzimática foi diminuindo na presença das moléculas”, explica Juliana Cheleski, autora da pesquisa financiada por bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A enzima diidroorotato desidrogenase (DHODH) é fundamental para o T. Cruzi. Assim, encontrar uma molécula que se “encaixe” a ela e interrompa sua atividade é importante no desenvolvimento de fármacos na medida em que interrompe o ciclo de vida do parasita. Além disso, segundo o professor Carlos Alberto Montanari, orientador da pesquisa e coordenador do Grupo de Química Medicinal do IQSC, não existe, atualmente, medicamento seguro para tratar os pacientes, o que torna ainda mais importante a descoberta de moléculas com potencial para se tornar fármacos e, posteriormente, medicamentos.

Recursos tecnológicos

Para que um novo fármaco seja descoberto são necessárias três fases. Primeiro, a seleção de moléculas candidatas à fármaco. Depois, uma etapa pré-clínica, na qual são realizados ensaios, inclusive em animais, para avaliar resultados. Por fim, a fase em que as substâncias bioativas – aquelas que têm efeito químico farmacológico em organismos vivos – são testadas em seres humanos.

A pesquisa do IQSC inovou ao estudar métodos computacionais para qualificar e selecionar as moléculas com potencial para se tornar substâncias químicas bioativas. Virtualmente, a primeira etapa tornou-se mais rápida, o que economizou tempo e também custos. “O computador fez um trabalho imenso, como achar agulha em um palheiro, já que buscou entre milhões de moléculas as que interessavam ao estudo”, declara Montanari.

A utilização de técnicas de ensaio com aparelhos modernos, como o método biocalorimétrico, que detecta calor para avaliar o padrão das reações, também esteve presente no estudo de Juliana. Por agregar a utilização de recursos tecnológicos à descoberta científica em si, a pesquisa ganhou o prêmio “Sunset Molecular” no 18º European Symposium on Quantitative Structure-Activity Relationships, congresso internacional realizado na Grécia no último mês de setembro.

Doença Negligenciada

A Doença de Chagas está na categoria das chamadas doenças negligenciadas, em geral aquelas presentes em países pobres e que não geram retorno financeiro à indústria farmacêutica, já que a população de baixa renda não tem dinheiro para comprar remédio e os custos para sua produção são altos. “Moléculas candidatas à fármaco de doenças negligenciadas não geram interesse, pois os medicamentos não podem ser caros. O governo tem que subsidiar, como faz no caso dos pacientes que sofrem de aids, e distribuir para a população”, observa Juliana.

O prêmio do artigo, intitulado “Calorimetria, ensaio virtual e elucidação da estrutura cristalográfica de novos inibidores da enzima DHODH de Trypanosoma cruzi “, também é justificado pela doença estudada. “A Doença de Chagas persiste ainda hoje. Além disso, ela tem sido levada para fora dos países pobres, alcançando os ricos”, pondera Montanari, que completa: “O prêmio é importante não apenas pelo reconhecimento, mas por mostrar que a Universidade retribui o investimento feito pela sociedade. Às vezes transmitimos a ideia que estamos encastelados, mas não é verdade. Devolvemos à sociedade com nossas pesquisas”.

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