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Uma recente pesquisa realizada em conjunto por profissionais do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e do Instituto do Coração (InCor) verificou um cenário alarmante. Segundo a conclusão do estudo, 29% das pessoas que circulam pelas ruas da cidade de São Paulo são obesas, enquanto 37,4% estão com sobrepeso, totalizando 66,4% de pessoas acima do peso ideal.
Realizada em iniciativa do Programa Meu Prato Saudável, do governo do Estado de São Paulo, a pesquisa envolveu 15 mil participantes, sendo 12,1 mil mulheres e 3,9 mil homens. De acordo com os números, 19% das pessoas analisadas têm obesidade de grau 1 (forma mais leve), enquanto 7,2% apresentam obesidade grau 2 e 2,7% obesidade grau 3, também conhecida como obesidade mórbida.
Para Miriam Furtado, nutricionista do Programa Meu Prato Saudável, os resultados do estudo mostram que as pessoas estão sedentárias e alimentando-se mal. "Há as facilidades que as pessoas têm, que são o carro, a escada rolante, o elevador. Os alimentos gordurosos, a falta de tempo para almoçar e os hábitos errados contribuem", explica.
Além de causar problemas respiratórios, a obesidade pode trazer outros problemas crônicos, como diabetes e hipertensão, segundo Miriam. "Não quer dizer que o obeso necessariamente vai ter uma doença, mas pode acontecer e essas pessoas estão mais predispostas a isso. Diabetes, hipertensão, colesterol elevado e outras doenças cardiovasculares que estão associadas à obesidade", completa.
Uma pessoa com sobrepeso tem como característica principal um Índice de Massa Corporal (IMC), que mede a relação entre peso e altura, entre 25 e 29,9. Em pessoas com IMC acima de 30, já é possível caracterizar uma situação de obesidade.
Com o intuito de mudar os hábitos alimentares da população, sem obrigá-la a muitas restrições, o Programa Meu Prato Saudável quer estimular a alimentação saudável no cotidiano e, para isso, diversas ações têm sido criadas em São Paulo. No entanto, o programa deve ser levado a outros estados, como o Rio de Janeiro, com a meta de atingir toda a população brasileira até a Copa do Mundo de 2014.
Fonte: Agência Brasil
Com a Lei Seca mais rígida desde o início do ano, os motoristas estão buscando formas de tentar burlar a fiscalização e uma das informações que circulam pela internet é que é possível driblar o bafômetro com alguns comprimidos do princípio ativo pidolato de piridoxina, derivado da vitamina B6. O medicamento, que é indicado para o tratamento de pessoas com problemas hepáticos, como cirrose, age na remoção do álcool dos tecidos e do sangue, confirme diz a bula. Ele é de tarja vermelha e deve ser vendido com receita médica.
Porém, de acordo com José Luís Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia, apesar de o medicamento acelerar o metabolismo do álcool no organismo, ele não elimina os efeitos da substância no comportamento da pessoa. "A coordenação motora e a habilidade dos reflexos não melhoram com o uso do medicamento. Ele não dá condições de dirigir em segurança", explicou.
Maldonado esclareceu que o medicamento é usado para a recuperação de pessoas que sofrem de intoxicação severa por álcool ou para aquelas pessoas que estão com problemas hepáticos, como cirrose hepática e fígado alcoólico. O remédio provoca também efeitos colaterais, continuou Maldonado. Entre eles, sonolência, dor abdominal, vômito, náusea e, em grandes quantidades, pode levar à trombocitopenia (problema com a capacidade de coagulação).
Depois da Resolução 432, do Conselho Nacional de Trânsito, o motorista com teor igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar no teste do bafômetro será autuado, responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40 e terá a carteira de habilitação recolhida.
Além disso, a embriaguez pode ser comprovada por outros sinais, como sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes, cheiro de álcool no hálito, agressividade, exaltação, arrogância, ironia ou dispersão.
O gerente e médico do laboratório fabricante, Paulo Chizzola, disse que o medicamento não funciona com o fim de burlar o bafômetro. "Ele acelera o metabolismo do álcool no sangue, mas não o anula", esclareceu, e lembrou que a substância deve ser tomada com orientação médica. O laboratório reforça que o uso do medicamento também não normaliza prontamente os reflexos alterados pelo uso do álcool.
Fonte: Agência Brasil
Nos dias atuais é preciso acompanhar as novas tendências para estar sempre 'conectado' aos jovens, e por isso mesmo o Ministério da Saúde acaba de ampliar a sua interação com os usuários das redes sociais, lançando o perfil @minsaude no Instagram.
O objetivo ao participar na mídia social de fotos é mobilizar os usuários na divulgação de campanhas e ações do Ministério durante todo o ano. A primeira divulgação feita foi sobre a campanha de prevenção à AIDS no carnaval. Serão postadas fotos lúdicas, mensagens sobre a campanha para que todos os internautas se engajem e participem também com fotos usando a hashtag #usecamisinha e #camisinhanafolia.
Redes do Ministério - As redes sociais do Ministério da Saúde atuam no diálogo e na aproximação do governo federal com a sociedade. As informações divulgadas são ações de saúde pública que auxiliam na melhoria da qualidade de vida do cidadão, seja para a promoção da saúde, prevenção de doenças ou adesão da população às mobilizações de campanhas.
Fonte: Blog da Saúde
O governo brasileiro anunciou na quarta-feira (13) a ampliação dos serviços prestados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Segundo o Ministério da Saúde, investimentos financeiros que somam R$ 28,5 milhões serão empregados na qualificação, custeio e manutenção de toda a Rede Saúde Toda Hora do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre os dezenove municípios de sete estados que estão sendo beneficiados, oito deles receberão recursos complementares para o custeio e manutenção de UPAs 24 horas de porte 1, 2 e 3. São eles os municípios de Uberaba (MG), Rio Branco (AC), Fortaleza (CE), Tucuruí e Belém (PA), Ourinhos, Santa Isabel e Santa Cruz do Rio Pardo (SP).
Além dos investimentos nas UPAs, outros dez municípios da região sudoeste do Paraná receberão incentivos para a implantação de Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades de Suporte Avançado (USA) do SAMU. Por fim, no Rio de Janeiro, a cidade de Niterói receberá recursos para a qualificação de suas USBs, USAs e motolâncias, veículos de intervenção rápida que agilizam o atendimento emergencial.
As urgências e emergências das UPAs, aliás, têm sido os principais alvos de reorganização da Rede Saúde Toda Hora. Para isso, o Ministério da Saúde quer traçar novas estratégias para o atendimento prestado pelos SAMUs, redefinindo o fluxo de prestação de serviços e encaminhando os pacientes aos serviços de saúde mais adequados à situação.
Para conhecer a relação completa das cidades beneficiadas e os valores dos investimentos, acesse o link: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9311/162/ms-libera-r$-285-milhoes-para-ampliar-upa-e-samu.html
Fonte: Ministério da Saúde
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, revelou dois importantes dados relacionados ao câncer.
De acordo com pesquisas, cerca de 70% das pessoas que passam pela unidade para tratamento de tumores de bexiga revelaram histórico de tabagismo, que é um dos principais fatores de risco para a doença.
A pesquisa apontou também que, do total de pacientes tratados com esse tipo de tumor, 50% chegam à unidade com diagnóstico tardio. O sinal clínico mais importante foi a presença de sangue na urina, que ocorreu como manifestação em 88% dos casos.
"Há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer, inclusive hereditários, mas é fato que o tabagismo é um hábito que pode auxiliar no desenvolvimento da doença e merece toda a nossa atenção", aponta Marcos Dall´Oglio, coordenador da urologia do ICESP.
Câncer e HPV
Outro importante levantamento aponta que cerca de 30% dos pacientes operados podem ter desenvolvido o câncer na orofaringe (boca, garganta e faringe) em decorrência de infecção pelo papiloma vírus humano (HPV).
Os tumores relacionados ao HPV têm melhor prognóstico e respondem melhor ao tratamento, como a quimioterapia e a radioterapia. Vale a pena ressaltar que parte dessas notificações poderia ser evitada com o uso de preservativos nas relações sexuais.
O levantamento evidencia também que, entre todos os pacientes atendidos na unidade, 11% assumiram ter adotado (ou ainda manter) um perfil de dependência alcoólica. Destes, um em cada sete desenvolveram tumores na região da boca e garganta.
O estudo mostrou ainda que 95% dos pacientes que assumem esse comportamento são homens. Em 60% das pessoas atendidas pela área, as neoplasias estão localizadas na boca ou na faringe. O levantamento mostra também que 95% dos pacientes apresentam histórico de tabagismo ativo.
"Esses dados sugerem o potencial do álcool e do cigarro como substâncias nocivas também à saúde bucal, estando relacionados ao surgimento de tumores nessa região. Além disso, o HPV tem despontado como significativo fator de risco e também passível de prevenção", alerta o oncologista clínico do Icesp, Gilberto Castro.
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo