Dicas básicas
Você sabia que, desde o nascimento, todos os seres humanos apresentam bactérias no organismo? No entanto, não se preocupe: elas possuem a função de proteger contra outras bactérias mais agressivas e que causam doenças.
O final do ano costuma ser uma época de muitas viagens, por conta das festas, do verão e das férias escolares, e por isso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preparou um guia do viajante, com algumas dicas para você não descuidar da sua saúde.
A primeira dica é, caso você tenha alguma doença preexistente, procurar o seu médico e falar da sua viagem, se há alguma contraindicação ou alguma recomendação médica. Se precisar fazer uso de medicamento sob prescrição médica, obtenha a receita e adquira os medicamentos na quantidade suficiente para todo o período que estiver viajando, pois nem sempre é possível encontrar o medicamento, principalmente se a viagem for para o exterior.
Segundo a Anvisa, alguns países mantêm com o Brasil alguns acordos internacionais recíprocos, que permitem o atendimento de cidadãos brasileiros pelas redes públicas de saúde. Para saber mais sobre o Certificado de Direito de Assistência Médica, acesse http://sna.saude.gov.br/cdam/. Uma dica da Anvisa é ver a possibilidade de fazer um seguro- saúde antes da viagem.
Vacinação
Se a viagem for para o exterior, atenção: alguns países exigem o "Certificado Nacional de Vacinação ou Profilaxia", como medida de controle de febre amarela. Acesse a lista dos países que fazem essa exigência no endereço: http://www.who.int/ith/countries/ne.
Vale salientar que a vacina contra a febre amarela deve ser administrada pelo menos 10 dias antes da viagem e ela está disponível nos postos de vacinação.
Para fazer o "Certificado Nacional de Vacinação e Profilaxia", você deve se dirigir até um Centro de Orientação ao Viajante, da Anvisa, em sua cidade, levando seu cartão nacional de vacinação e um documento oficial com foto. Você pode se cadastrar antecipadamente no Sistema de Informações de Portos, Aeroportos e Fronteiras, no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante.
Outras vacinas também poderão ser recomendadas como medida preventiva ao viajante que se desloca para áreas de risco, por isso é necessário se informar com antecedência sobre isso.
Durante a viagem
Se durante o trajeto ao seu destino, seja ele de avião, navio ou ônibus, você sentir qualquer alteração no seu estado de saúde, comunique o fato à equipe a bordo, que tomará as devidas providências.
Em viagens longas, as pessoas suscetíveis a doenças associadas à trombose venosa, como varizes, etc., devem procurar andar e se exercitar o máximo possível, além de ingerir bastante líquido e evitar bebidas alcoólicas.
A entrada de medicamentos em qualquer outro país poderá sofrer fiscalização sanitária, por isso, não esqueça de levar a prescrição médica. O ideal é que o medicamento seja mantido na caixa original para melhor identificação. Não esqueça de deixar na bagagem de mão os remédios que você pode necessitar durante o trajeto da viagem.
Fique atento ao que pode ser levado na bagagem de mão em viagens aéreas:
- Mamadeiras e alimentos infantis industrializados, quando bebês e crianças estiverem viajando;
- Medicamentos essenciais, desde que acompanhados de prescrição médica, que deve conter o nome do passageiro conforme aquele que consta no cartão de embarque;
- Medicamentos que não necessitam de prescrição médica, como colírio, solução fisiológica para lentes de contato, etc., desde que não excedam 120 ml ou 4 oz;
- Insulina e líquidos especiais ou gel, para passageiros diabéticos, acompanhados de prescrição médica, desde que não excedam 148 ml ou 5 oz;
- Cosméticos sólidos (batons, protetor labial ou desodorantes em bastão, etc.).
Doenças transmitidas por água e alimentos
Um problema comum em outros países é a diarreia, causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Por isso, esteja sempre atento à qualidade e procedência daquilo que você ingere.
Uma dica básica é lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia, principalmente antes das refeições, após visitar mercados ou locais com muito fluxo de pessoas e usar transporte público. Além disso, beba somente água mineral engarrafada.
A Anvisa também aconselha a não adicionar gelo nas bebidas e sempre observar se o alimento está bem frito, assado ou cozido.
Confira mais dicas:
- Fique atento à temperatura dos alimentos expostos para venda. Os alimentos perecíveis devem ser mantidos em baixa temperatura (abaixo de 5°C) e os quentes bem aquecidos (acima de 60°C);
• Evite o consumo de frutos do mar crus;
• Moluscos e crustáceos podem conter toxinas que permanecem ativas mesmo após a cocção;
• Não consuma leite nem seus derivados crus;
• Não consuma preparações culinárias que contenham ovos crus;
• Frutas e verduras que possam ser descascadas e cujas cascas estejam íntegras podem ser consumidas cruas;
• Quando for consumir alimentos exóticos, seja prudente e não exagere;
• Evite o consumo de alimentos vendidos por ambulantes;
• Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor, data de validade e a embalagem deve ser íntegra.
Doenças transmitidas por mosquitos e carrapatos
As doenças transmitidas por mosquitos ou carrapatos são mais comuns em viagens de ecoturismo ou turismo rural, mas também podem acontecer em centros urbanos. Por isso, fique atento:
- Utilize roupas que protejam o corpo de picadas de inseto: camisetas de manga comprida, calça e sapato fechado;
- Aplique repelente à base de DEET (lembrando que o uso de repelentes é contraindicado para crianças abaixo de 2 anos de idade. Para crianças entre 2 e 12 anos o repelente deve ter concentração máxima de DEET de 10%. Para maiores de 12 anos, o repelente deve ter concentração igual ou superior a 30%). Lembre-se que o produto deve ser reaplicado caso a pessoa se molhe ou transpire excessivamente.
Doenças transmitidas por outros animais
Algumas espécies de aves e mamíferos também podem transmitir doenças infectocontagiosas, inclusive no meio urbano, portanto:
• Evite contato próximo com aves vivas ou abatidas;
• Caso sofra agressão por mamíferos domésticos ou silvestres, lave imediatamente a área com água e sabão e procure atendimento médico.
Após o retorno da viagem, caso apresente febre ou outros sintomas como diarreia, problemas de pele ou respiratórios, procure imediatamente um serviço de saúde e informe as regiões que visitou.
Fonte: Anvisa
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