Saúde da criança e do adolescente
Responsável por cerca de 400 mil internações hospitalares por ano, a doença atinge cerca de 20% da população pediátrica e consiste no terceiro maior gasto do SUS (Sistema Único de Saúde), totalizando um custo de R$ 111 milhões.
Para alguns pais, a hora da refeição é um verdadeiro martírio. Ao oferecer alimentos saudáveis, a criança esperneia e diz que quer apenas determinado tipo de alimento (em geral guloseimas). Ou pior: diz que está sem fome e que não vai comer. O que fazer nestas horas? A nutricionista Carol Sessa responde as perguntas que mais afligem os pais.
Crianças com queixas de dor de cabeça apresentam mais problemas de comportamento, como retraimento, reação emocional e agressividade, quando comparadas a um grupo de crianças sem essas queixas. De acordo com a pesquisa Dor, temperamento e problemas de comportamento em crianças com queixa de dor de cabeça, da psicóloga Luciana Leonetti Correia, estas crianças também apresentam reação de desconforto em relação à intensidade de som, luz e movimento, que podem aparecer nos primeiros meses de vida, sendo um importante potencial indicador de dor de cabeça em fases posteriores do desenvolvimento.
Para os profissionais que vão trabalhar com essas crianças, é preciso conhecer muito bem as características físicas para melhor executar o seu trabalho. As características são: Olhos - pálpebras estreitas levemente oblíquas, com prega de pele no canto interno chamada de prega epicântica; Íris - pequenas manchas brancas chamadas de manchas de Brushfield; Cabeça - geralmente menor e a parte posterior levemente achatada; Boca - pequena e muitas vezes se mantém aberta, com a língua projetando-se para fora; Mãos - curtas e largas; Musculatura - de modo geral mais flácida; Orelhas - pequenas e conduto auditivo estreito; Dedos dos pés - geralmente curtos, com espaço maior entre o dedão e o segundo dedo. Algumas crianças têm pés chatos.
Os transtornos afetivos ou transtornos do humor se constituem cada vez mais em fonte de significativa preocupação para a sociedade como um todo. Descrições médicas de transtornos de humor são encontradas na literatura desde cinco mil anos atrás e vêm sendo melhor compreendidos ao longo do tempo, graças à maior experiência clínica, estudos de genética, neuroimagem e neuropsicologia, entre outros, fazendo com que a depressão se firmasse como entidade clínica e diagnóstico médico incontestável. Entretanto, muito há que ser compreendido sobre a etiopatogenia da depressão, uma vez que ela é uma doença essencialmente humana, não havendo ainda, meios plenos dela ser compreendida fora do contexto humano.