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Brasília – Vinte e quatro municípios em sete estados têm risco de surto de dengue. Nessas cidades, há registros de larvas de mosquitos em mais de 4% de residências pesquisadas.
Pernambuco é o estado com maior número de cidades com risco de surto da doença, dez em todo o estado. No município de Afogados de Ingazeira, no sertão do estado, o índice de infestação é de 11% das casas.
O Rio Grande do Norte aparece em seguida, com quatro municípios em situação crítica. Bahia e Minas Gerais têm três cidades da lista de risco. No Acre são duas cidades e no Amazonas e em Rondônia, uma. Duas capitais estão entre os municípios com situação crítica: Porto Velho e Rio Branco.
As informações são do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), divulgadas hoje (6) pelo Ministério da Saúde, que recebeu dados de 370 municípios.
Além dos municípios com risco de surto, 154 cidades estão em situação de alerta, inclusive 14 capitais. Nestas cidades, o índice de presença de mosquitos atinge entre 1% e 3,9% das casas. De acordo com o Ministério da Saúde, esses municípios deverão receber atenção especial no combate ao mosquito para evitar a situação de risco de surto.
Em 192 municípios, o resultado do levantamento foi considerado satisfatório, com menos de 1% de infestação.
Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil
Edição: Rivadavia Severo
As mulheres têm pavor de varizes e vasinhos nas pernas. Mas poucas sabem que a causa pode ser as calças muito apertadas. O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia, Guilherme Pitta, explica porque isso acontece.
"Essas calças que fazem compressão no trajeto de todos os membros inferiores, tem que ter muito cuidado porque elas podem apertar em pressões diferentes em determinados pontos. Por exemplo, apertar mais na coxa e deixar de apertar menos no tornozelo. Isso acaba dificultando o retorno do sangue das veias para o coração e com isso levando a mal estar, dores, peso e até inchaço nos membros inferiores."
Guilherme Pitta explica também que as mulheres não precisam deixar de usar as calças justas, mas devem usá-las com menos freqüência. Para o angiologista, a preferência deve ser por roupas mais folgadas e confortáveis.
"As mulheres devem usar roupas confortáveis que não apertem seus membros inferiores. Quando a gente precisa de alguma terapia de compressão a gente usa as meias elásticas, que aí é prescrição médica. O médico examina a paciente, vê o grau de pressão que ela vai necessitar e passa meia, que é uma meia medicinal. Diferente de usar uma meia que possa apertar indiscriminadamente pontos dos membros inferiores e causar problemas no retorno venoso. O ideal é que use roupas que não façam compressão nas pernas."
O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia, Guilherme Pitta, lembra que para evitar as varizes também é importante manter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos regularmente.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
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A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, abriu uma consulta pública para discutir a proibição de aditivos e aromatizantes nos cigarros. O chefe da gerência de produtos derivados do tabaco da Anvisa, André Oliveira, explica que o objetivo é diminuir o hábito de fumar entre os jovens. Isso porque esses elementos mascaram o sabor e o odor do cigarro, incentivando assim o vício entre crianças e adolescentes.
"Quando você adiciona, por exemplo, o sabor cereja, o sabor mentolado, sabor de cravo e outros, você na verdade reduz esse sabor ruim. E você tem também aditivos que reduzem a irritação que essa fumaça causa, aquela tosse muito comum daquela primeira aspiração do cigarro ela é reduzida também."
André Oliveira afirma que a proposta da Anvisa trata não só do cigarro, como também de todos os derivados de tabaco, seja para fumar, inalar ou mascar. Todos que se interessarem podem mandar as sugestões sobre a proibição de aditivos nos produtos derivados do tabaco por meio do endereço eletrônico www.anvisa.gov.br.
Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde
Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100741
Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo tumor mais comum entre os homens. O primeiro é o câncer de pele não-melanoma. O último levantamento mostra que as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste registram as taxas mais elevadas dos tumores na próstata. As maiores incidências são registradas em Goiânia, Aracaju, Belo Horizonte e Porto Alegre. O chefe do Departamento de Uro-Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia, Marcos Dall'Oglio, explica que os homens devem fazer exames preventivos e reforça: quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor.
"O diagnóstico precoce é fundamental porque é nesse momento que nós conseguimos curar o câncer e, normalmente, nesse momento não dá nenhum sintoma e infelizmente se a pessoa já descobre um tumor na próstata e ele é muito avançado, infelizmente nessa caso, nós não conseguimos mais curar as pessoas."
Marcos Dall'Oglio ressalta que os homens não devem ter vergonha ou preconceito de procurar um urologista. O exame do toque é fundamental para o diagnóstico precoce. Segundo ele, quem tem histórico de câncer de próstata na família, deve redobrar a atenção:
"A melhor maneira de se prevenir é a pessoa tendo um cuidado. A partir dos 40 anos, fazer um acompanhamento com um urologista, e, a partir dos 40 anos, quando tem alguém na família que já teve câncer de próstata. Quando não tiver ninguém na família, essa avaliação deve continuar ou iniciar a partir dos 45 anos, já que ele não tem nenhum fator de risco."
De acordo com Marcos Dall'Oglio, estimativas da Sociedade Brasileira de Urologia revelam que um a cada seis homens, no Brasil, vai ter câncer de próstata. Atento ao problema e ao fato de que o sexo masculino é tradicionalmente menos cuidadoso com a saúde, o governo tem investido em diversas ações dentro da Política Nacional de Saúde do Homem. O objetivo é incentivar os mais de dois milhões de homens procurarem os serviços de saúde pelo menos uma vez por ano.
Reportagem de Cynthia Ribeiro - Ministério da Saúde
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A transmissão do HIV de mãe para filho caiu quarenta e quatro por cento nos últimos dez anos, segundo o Boletim Epidemiológico de Aids/DST 2010. O documento foi divulgado nesta quarta-feira, pelo Ministério da Saúde. A transmissão vertical, como é conhecida, ocorre principalmente, quando a mãe soropositiva passa o vírus HIV para o filho durante o parto. Mas, não é somente ao nascer que o bebê corre riscos de pegar a doença. De acordo como o diretor-adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, o vírus pode ser transmitido na amamentação.
"O leite materno ele contém o vírus. Então, uma das coisas que mais gerou a transmissão vertical não foi nem o parto, não teve contato com o sangue naquele momento do bebê nascer. Mas o contato com o leite materno posterior causou a infecção pelo HIV. Então, é importante que a mulher faça o teste no pré-natal para poder ter garantia de um melhor parto acompanhado e depois o acompanhamento do bebê."
O diretor-adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, lembra que a mãe que não pode amamentar deve substituir o leite materno por uma fórmula infantil. Os filhos de mães soropostivas tem direito a receber fórmula láctea infantil gratuitamente, pelo menos até os seis meses de idade.
Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde
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