Saúde mental
Resultado de uma recente pesquisa mostrou que americanos desempregados apresentam quatro vezes mais chances de manifestar depressão maior ou outra doença mental grave em relação a pessoas satisfeitas com o trabalho. O estudo revelou também que as pessoas empregadas, mas insatisfeitas – ou seja, onde era imposto um ritmo de trabalho, ou onde as cargas horárias foram reduzidas ou o salário diminuído – também tinham duas vezes maior probabilidade de apresentar tais sintomas. Especialistas dizem que países em recessão apresentam maior impacto sobre a saúde mental em sua população.
Adeptos da dieta mediterrânea, em que o foco é a alimentação rica em frutas, vegetais, grãos, peixes e nozes, têm menos probabilidade de desenvolver depressão, pois a dieta é usualmente recomendada para reduzir o risco de ataque cardíaco, enfarto e outros problemas cardiovasculares. Há poucos estudos que abordam os efeitos da dieta mediterrânea na saúde mental.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma patologia ainda muito pouco compreendida na sociedade brasileira em geral. Deparamos, em grande parte das vezes, com crianças subdiagnosticadas e subtratadas. Infelizmente, o foco do diagnóstico e tratamento do TDAH ainda é voltado em grande parte das vezes para a criança, geralmente do sexo masculino e os de idade escolar. Lamentavelmente, muitos profissionais ainda privilegiam o tratamento da criança com TDAH só no período escolar e, ainda assim, de segunda a sexta-feira e no período letivo, não tratando essas crianças para a vida como um todo, uma vez que não há dúvidas de que o tratamento do TDAH não visa somente à vida escolar, e sim a vida funcional da pessoa como um todo.
Muitos passam anos se arrastando na vida, sem saber o que realmente têm.
Muitos pesquisadores têm definido qualidade de vida como um constructo multidimensional, compreendendo elementos importantes da vida, como a saúde física, emocional, social, funcional e o bem-estar espiritual. A Organização Mundial da Saúde define a qualidade de vida como um sentimento de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. Cada vez mais, associado ao tratamento do problema em si, o indivíduo deseja a melhoria das relações familiares e o retorno às atividades laborativas e de lazer no grau de funcionamento anterior ao adoecimento.
A Psiquiatria está passando por várias reformulações e grandes avanços, principalmente no caso específico da psiquiatria infantil, onde os estudos e trabalhos de campo e de pesquisa têm sido ainda maiores, com o advento das neurociências e estudos em neuroimagem e genética molecular. Pesquisas mostram o aumento do número de atendimentos a crianças e adolescentes americanos por serem portadores de Desordens Bipolares, num período de dez anos.
