Saúde mental
Tédio no trabalho é o principal motivo para faltas. 61% dos funcionários não aparecem para trabalhar devido ao tédio, segundo dados da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers.
O que é o tédio?
É a falta de estímulo, repetição sem graça, algo desinteressante, chato, desnecessário, falta do que fazer e de coisas interessantes. Sensação da percepção do tempo alterada. A vida parece acontecer lentamente e às vezes até de forma cansativa. Tédio também pode ser um sintoma de depressão.
Nos dias de hoje, a correria da vida moderna e principalmente as exigências do trabalho parecem levar rapidamente as pessoas a um esgotamento físico e mental. E muito se fala de estresse, de depressão e ansiedade. Porém, quando essas doenças estão ligadas ao dia a dia da profissão e compreende-se que a causa desse mal tem ligação direta com o trabalho, o nome é diferente e chama-se SÍNDROME DE BURNOUT.
A Teoria da Evolução defende a tese de que nós humanos chegamos até aqui com o cérebro que temos, pelo menos em parte, graças ao nosso padrão de alimentação. Há uma série de evidências paleontológicas que nos apontam que existe uma relação direta entre acesso ao alimento e tamanho do cérebro, e que mesmo pequenas diferenças nesse acesso podem influenciar a chance de sobrevivência e o sucesso reprodutivo. Entre os hominídeos, pesquisas mostram que o tamanho do cérebro está associado a diversos fatores que, em última instância, refletem o sucesso em se alimentar, como é o caso da capacidade de preparar alimentos, estratégias para poupança de energia, postura bípede e habilidade em correr.
Se você já colocou o telefone na geladeira e não faz ideia de onde deixou as chaves do carro, saiba que isso pode ter sido responsabilidade não da sua falta de atenção, mas de uma rápida soneca do seu cérebro.
Isso acontece porque algumas células nervosas do cérebro privadas de sono podem de repente se desligarem, “dormindo” enquanto o resto do cérebro ainda está aparentemente acordado. Foi o que descobriram pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
Pesquisadores da Universidade Duke nos EUA e Singapura demonstraram, através de Ressonância Magnética Funcional e testes psicológicos, que uma noite sem dormir muda a forma como o cérebro processa a chance de ganhar ou perder. O estudo foi publicado no periódico Journal of Neuroscience.
