Bebês
O teste do reflexo vermelho, mais conhecido como teste do olhinho, já faz parte da rotina obrigatória do exame de recém-nascidos em vários estados brasileiros. O exame pode detectar inúmeras patologias oculares, entre elas: catarata congênita, glaucoma congênito, infecções, malformações, tumores, entre outros.
"Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem 400 mil crianças cegas no mundo, 94% nos países em desenvolvimento. Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave sequela visual infantil podem ser prevenidas ou tratáveis se forem detectadas precocemente", diz Fernanda Tavares, oftalmologista especialista em doenças oculares de prematuros.
Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não doloroso e rápido: um aparelho chamado oftalmoscópio emite uma fonte de luz através da pupila e se observa o reflexo vermelho que vem da retina. O oftalmologista ainda lança mão da dilatação pupilar para um exame detalhado e minucioso de todas as estruturas oculares, a fim de detectar qualquer alteração que possa ocorrer.
No caso dos prematuros, a visão deve ter acompanhamento especial por parte dos oftalmologistas desde os primeiros dias de vida, devido aos riscos do desenvolvimento da retinopatia da prematuridade, que pode levar à cegueira se não tratada precocemente.
Sendo assim, pais, pediatras e neonatologistas devem ser esclarecidos sobre a importância do exame oftalmológico precoce desde os primeiros meses de vida. "Quanto mais cedo o problema for detectado, mais chances de sucesso haverá com o tratamento", finaliza a oftalmologista.
Fernanda Tavares dos Reis é oftalmologista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Especialista em doenças oculares de prematuros pelo HCPA. CRM 30027
Uma dúvida que acomete muitas mães é: dar ou não dar a chupeta para o bebê? Segundo o pediatra Paulo Telles, essa é uma das primeiras perguntas que as mães fazem ao entrar no consultório. De acordo com ele, o uso da chupeta ainda é muito controverso, pois existem pontos positivos e negativos no seu uso e o ideal é que cada bebê seja avaliado de maneira individual.
Uma dúvida constante dos pais com filhos que usam fralda é sobre qual o momento certo para retirá-las, mas, segundo a pediatra Raquel Quilles, não é possível estabelecer uma regra geral, uma vez que muitos fatores estão envolvidos. "Geralmente, podemos começar a tentar treinar o bebê ou a criança quando esta começa a anunciar que a fralda está suja e já começou a distinguir entre "xixi" e "cocô" e está conseguindo chegar a tempo no banheiro", explica ela. Com certeza, isso varia de criança para criança, mas antes dos 18 meses não é possível um treinamento com sucesso, já que as aquisições do desenvolvimento necessárias para o controle das eliminações geralmente se estabelecem mais firmemente a partir dos 21 meses, sendo mais habituais a partir dos 24 meses. Vale ressaltar aqui que a hora certa é quando a criança estiver preparada, e não quando os pais querem, por comodidade ou qualquer outro motivo, pois uma retirada brusca pode trazer traumas para a criança.
Você já ouviu falar em shantala? Essa é uma massagem indiana especialmente indicada para bebês. Ela surgiu no Sul da Índia, na região de Kerala, e era passada de mãe para filha. É um sistema cuja sequência estimula vários pontos do corpo, de tal forma que se consegue influenciar beneficamente todos os órgãos do corpo da criança, harmonizando e ativando. O obstetra francês Frédérick Leboyer foi quem levou para a Europa essa técnica, por volta dos anos 70, após ter aprendido na Índia. De acordo com Adriana Vieira, especialista no assunto, ele observou uma mãe massageando seu bebê por alguns dias, e começou a estudar os benefícios da massagem. Shantala era o nome dessa mãe indiana.
O que é dermatite de fraldas?
Dermatite de fraldas é uma lesão da pele na região genital, virilha e ao redor do ânus, relacionada ao uso da fralda ou contato da urina e das fezes com a pele.