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EcstasyConhecido como “a droga do amor”, o Ecstasy é o nome popular de uma droga da classe das anfetaminas, o 3,4- metileno-dioximetanfetamina (MDMA). Consumido sob forma de comprimidos, pode ser misturado com outros psicoestimulantes como a metanfetamina, a cafeína ou a quetamina.

Como as anfetaminas, o MDMA é uma substância sintética capaz de estimular o sistema nervoso central. Ele promove a liberação de substâncias no sistema nervoso central que são responsáveis pelo controle do humor, da temperatura, do apetite, do sono, do prazer e de funções da maioria dos órgãos (por meio da ativação do sistema nervoso autônomo).

O ecstasy demora cerca de 30 minutos a 1 hora para fazer efeito no organismo. Após 7 horas da ingestão de um comprimido de 120 mg, ainda há 60 g da droga no organismo. Os efeitos imediatos variam de menores a fatais. Aumento dos batimentos cardíacos, ranger dos dentes (bruxismo), aumento de sudorese, boca seca e dilatação das pupilas são alguns dos efeitos físicos. Psicologicamente, a pessoa sente euforia, diminuição da necessidade de sono, da fadiga e do apetite, aumento da sensação de autoconfiança, da iniciativa e da capacidade de concentração e aumento de alerta. Alguns efeitos específicos do ecstasy na interação social são relatados como aumento da sociabilidade, sensação de bem-estar e aumento de sentimento de “amor”.

A longo prazo, o usuário pode sofrer alterações do humor, como depressão, aumento de ansiedade, impulsividade e agressividade. Alguns estudos mostram déficit de memória e atenção. Entretanto, os estudos são inconclusivos e, em alguns deles, com a retirada da droga, os efeitos podem desaparecer.

A causa de morte por consumo de ecstasy não é rara. O risco de morte por consumo de ecstasy tem sido estimado em 1 pessoa em 2.000 usuários até 1 em 50.000.

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