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Uma pesquisa conduzida na Holanda e publicada pelo periódico inglês Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry aponta que o consumo crônico da droga recreativa ecstasy pode alterar estruturas cerebrais a longo prazo.
O estudo avaliou o tamanho do hipocampo por ressonância magnética tanto de usuários crônicos da droga como de jovens da mesma faixa etária sem antecedente de consumo.
O hipocampo é uma das estruturas cerebrais mais importantes no processo de memorização e uma das mais precocemente envolvidas na doença de Alzheimer.
O volume do hipocampo entre os voluntários que usavam ecstasy era 10% menor e o volume total da substância cinzenta do cérebro era 4,6% menor. A média de consumo da droga entre os usuários era de três vezes por mês e não havia diferença significativa entre os dois grupos quanto ao consumo de álcool e outras drogas.
Já dispomos de uma série de estudos experimentais que evidenciam que o ecstasy é tóxico aos neurônios, especialmente às ramificações de neurônios que produzem serotonina, neurotransmissor fortemente vinculado à regulação de inúmeras funções, como o sono, a memória e o humor.
- Ant
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