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Enquanto os fumantes encararem o cigarro como um “caso de amor”, vai ficar difícil deixá-lo. É um prazer fumar, sentir o cheiro da fumaça, segurá-lo entre os dedos, saborear cada tragada, alguns chegando até a deliciar-se fazendo desenhos no ar com a fumaça expirada. De nada adianta toda a mídia listando os malefícios desse vício, a incidência mais do que comprovada de câncer inclusive nos fumantes passivos, a falta de resistência física, a tosse inconveniente, o cheiro comum que deixa todos iguais (não há perfume que resista...), que o fumante não é atingido, como se fosse refratário a toda e qualquer informação que possa atingi-lo. “Quem ousa falar mal do meu amor?”

Pois é, quando nos separamos de alguém que nos foi especial, só nos lembramos dos momentos bons passados juntos, enquanto todos os problemas são devidamente esquecidos ou relegados a um segundo plano. O mesmo acontece com o cigarro: longe dele, a lembrança volta sempre à mente, a necessidade de nicotina no corpo clama por uma tragada (o que reforça a importância de uma ajuda medicamentosa para facilitar o processo), parece que tudo leva à tentação: o cafezinho, a pausa no trabalho, o happy hour, a ansiedade...

Mas posso afirmar que, no dia em que você resolver parar de verdade e sentir que está fazendo algo por sua saúde e das pessoas ao redor, que esse “amor” é um lobo em pele de cordeiro e, acima de tudo, quando a vontade vier de dentro de você e não de um pedido ou exigência externos, sua chance de vencer será praticamente total.

Portanto... não desista e... sucesso!

 

Marina Vasconcellos é Psicóloga pela PUC–SP, especializada em Psicodrama Terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, Psicodramatista Didata pela Federação Brasileira de Psicodrama (FEBRAP) e Terapeuta Familiar e de Casal pela UNIFESP. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. CRP: 06/35.300-0

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