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Os pesquisadores analisaram dados de 148 outros estudos previamente publicados que mensuraram a frequência de interação humana e a relação com a saúde dos indivíduos por um período de 7 anos e meio. Como a informação sobre a qualidade do relacionamento não estava disponível na pesquisa, a probabilidade de aumentar a sobrevivência em 50% pode subestimar os benefícios de relacionamentos saudáveis.

“Os dados simplesmente mostraram a integração em um meio social”, Holt-Lunstad disse. “Isso significa que os efeitos negativos dos relacionamentos também foram abordados junto com os positivos”.

Holt-Lunstad disse que há muitos caminhos através dos quais os amigos e família influenciam a saúde para melhor. “Quando alguém está conectado a um grupo e sente responsabilidade pelas outras pessoas, este senso faz com que este tome cuidado com si próprio e tente sofrer menos riscos”, explica Holt-Lunstad.

“Este efeito não acontece apenas em adultos”, afirma Smith. “Relacionamentos fornecem um nível de proteção em todas as idades”.

Smith afirmou que a conveniência e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensarem que relações sociais não são necessárias. “É algo natural do ser humano se relacionar – somos como peixes, que não percebem a água”, brinca Smith. “Essa interação constante é benéfica não só psicologicamente, mas também para nossa saúde física”.

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Brad Layton trabalhou no estudo com graduando na BYU e aparece como co-autor do novo estudo. O envolvimento de Layton no projeto o ajudou a garantir uma alta classificação como candidato a Ph.D no programa de epidemiologia na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.

 

Fonte: EurekAlert! e PLoS Medicine

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