Índice deste artigo:

Dia 14 de junho: Dia Mundial do Doador de Sangue

Doar sangue é rápido, simples e seguro, mas ainda assim, segundo a Fundação Pró-Sangue, apenas 1,8% da população doa sangue. Por que um número tão baixo? A Fundação acredita que o motivo seja cultural, por conta do Brasil nunca ter passado por grandes tragédias e guerras, fazendo com que o povo não criasse o hábito de doar sangue. Aliado a isso, existem ainda muitos mitos e tabus relacionados à doação, que fazem com que a população sinta medo de doar sangue. Segundo a assessoria de imprensa da Fundação Pró-Sangue, as frases abaixo são comumente escutadas, mas não passam de mitos e tabus:

• Quem doa sangue uma vez tem que continuar doando pelo resto da vida.

• A doação "engrossa" o sangue, entupindo as veias.

• A doação faz o sangue "afinar", "virar água", provocando anemia.

• Doar sangue engorda.

• Doar sangue emagrece.

• Doar sangue vicia.

• Mulheres menstruadas não podem doar sangue.

• Os doadores correm risco de contaminação.

Doar sangue pode salvar inúmeras vidas. O sangue de cada bolsa coletada é fracionado em: plasma, hemácias ou glóbulos vermelhos, crioprecipitado e plaquetas. O plasma é usado em pacientes com problemas de coagulação; o concentrado de hemácias ou glóbulos vermelhos é utilizado no tratamento de anemia; o crioprecipitado é usado no tratamento de coagulopatias; e as plaquetas nos casos de hemorragia ou em concomitância com quimioterapia nos pacientes oncológicos.

Todo material utilizado na coleta do sangue é descartável, o que elimina qualquer risco de contaminação para o doador. Também não existem riscos de contrair doenças durante a doação, e, antes do sangue doado ir para bancos de sangue, ele passa por inúmeros exames para conferir a qualidade deste. Sempre que o sangue coletado apresentar problema, o doador é convidado a comparecer ao hemocentro para refazer os exames.

No Brasil, as doações de sangue dividem-se em duas categorias: voluntária e vinculada, também chamada de reposição. Doação voluntária é aquela em que o indivíduo doa seu sangue altruística e solidariamente, isto é, sem preocupar-se em saber a quem ele se destina. A doação vinculada (de reposição) é particular, personalizada, para repor a quantidade de sangue utilizada no tratamento de um parente ou amigo internado. No Brasil, a doação vinculada predomina, com cerca de 52% das doações totais.

Confira abaixo os requisitos básicos para a doação de sangue e também os impedimentos temporários e permanentes que proíbem uma pessoa de doar. Para mais informações ligue para o Alô Pró-Sangue 0800-55-0300 ou agende sua doação pela internet: www.prosangue.sp.gov.br.

Publicidade