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Déficit de médicos: como resolver?
A carência de médicos em regiões de difícil acesso e provimento é uma realidade no Brasil. Segundo dados divulgados no início de 2013 pela pesquisa "Demografia Médica no Brasil", essa escassez não é consequência da falta de médicos no país, mas sim da desigualdade na distribuição desses profissionais no território nacional.
Ainda de acordo com o levantamento, a maior parte dos médicos formados tanto no Brasil como no exterior se instala em grandes centros, atraídos pelas condições coletivas de exercício profissional, oportunidades de emprego e especialização e qualidade de vida.
"Considerando esse contexto, o simples aumento do quantitativo de médicos em nosso país não será capaz de garantir a fixação dos profissionais nos lugares atualmente desassistidos. A fixação de médicos nesses locais passa pela implementação de uma carreira de estado para os profissionais de saúde, com garantia de salários adequados e estabilidade profissional, além de boas condições de trabalho, com acesso aos métodos diagnósticos complementares e a educação permanente em saúde", opina a médica.
Dra. Fernanda Vieira Rodovalho Callegari é médica formada pela Universidade Federal de Uberlândia. Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Doutorado em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de São Paulo. Filiada ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP – sob o nº 9428. Professora Adjunta do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro efetivo dos Núcleos de Avaliação do Desempenho do Estudante e de Estruturação da Matriz Curricular do Curso de Medicina da UFSCar. Tutora do Grupo PET/Conexões de Saberes-Indígenas: Ações em Saúde. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFSCar.
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