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A Síndrome do Burnout tem atingido um número cada vez maior de pessoas, acometendo praticamente todos os tipos de profissionais. Segundo pesquisas feitas em 2008 pelo International Stress Management Association, associação que desenvolve pesquisas voltadas para o estresse, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são portadores da doença. Os profissionais mais vulneráveis à síndrome são aqueles extremamente exigentes e perfeccionistas, e que não medem esforços para atingir bons resultados.
Por se tratar de um esgotamento emocional intenso, esta síndrome, em alguns casos, pode se confundir com estresse ou depressão. Porém, sua característica mais marcante é a dedicação exagerada à atividade profissional. A pessoa sente desejo de ser o melhor funcionário, demonstrar alto desempenho. Quando não é reconhecido, a satisfação acaba se transformando em compulsão.
A síndrome causa depressão, irritabilidade exagerada, impaciência, falta de concentração, falhas de memória, perda de qualidade das relações pessoais, queda de produtividade profissional, sintomas físicos de estresse (cansaço e mal-estar em geral), baixa auto-estima, dentre outros. Em um primeiro momento é preciso observar fatores como falta de vontade de ir trabalhar e sintomas físicos como dores nas costas, pescoço e coluna, sem causas específicas. Em um segundo momento, começa-se a deteriorar o relacionamento com outras pessoas. Daí surgem doenças psicossomáticas, como alergias e picos de hipertensão. Detectados esses sintomas é bom procurar imediatamente um médico.